Melhores museus para você conhecer em 25 cidades do mundo!
Melhores museus para você conhecer em 25 cidades do mundo!
Excelentes museus estão espalhados por todo o mundo e oferecem as mais diversas temáticas aos viajantes. Muitos desbravadores desse mundão são apaixonados por museus e não abrem mão de percorrer vários deles durante a viagem. Há até quem escolha o destino das férias pelos passeios que envolvem cultura, arte, ciência e história, nas mais diversas formas. Se você é parte do grupo de viajantes que ama museus e vive procurando por eles durante as viagens, temos algumas dicas para você! Seja para ver obras de arte ou ter diversas outras experiências.
Ah! Se você é do time dos turistas que dizem não gostar muito de museus, te convidamos a ver que muitos deles fogem do modelo tradicional e oferecem experiências divertidíssimas e muitas vezes emocionantes! Não perca a chance de sempre conhecer um novo museu. Você só tem a ganhar com isso!
Top 10 melhores cidades do mundo para quem ama museus
Foi bem difícil enumerar os melhores destinos do mundo para quem ama museus. A lista, claro, pode variar de acordo com o gosto e interesse de cada viajante, mas esse Top 10 melhores cidades do mundo para quem ama museus certamente ajudará a inspirar a escolha do destino da sua próxima viagem. Ao visitar uma das cidades que selecionamos, não se prenda apenas aos museus sugeridos. Em todas elas há diversas outras opções para o seu passeio. E se dez cidade é pouco, temos mais sugestões depois! Aproveite!
1- Museus na Cidade do México -México
O acervo dos espaços dedicados à arte e cultura na Cidade do México já seria suficiente para ela estar no topo dos melhores destinos do mundo, porém há um plus importante por lá! Os valores das entradas nos museus na Cidade do México são muito populares e convidativos, o que torna a viagem acessível a todos os bolsos. Difícil mesmo vai ser decidir quais museus visitar.
Comece o passeio percorrendo os museus da Cidade do México que relatam a história da região, desde quando o território era habitado por povos astecas, maias e muitos outros que viviam por lá antes da chegada dos conquistadores espanhóis. Visitar os espaços dedicados a esses povos e à história do México é como entrar em um túnel do tempo. E, acredite, tudo o que você estudou na escola e não entendia muito bem, será finalmente desvendado na Cidade do México.
As Pirâmides de Teotihuacán, a zona arqueológica do Museu del Templo Mayor e as relíquias do Museu Nacional de Antropologia estão, sem dúvida, entre as mais importantes e interessantes atrações da cidade. São lugares realmente imperdíveis! Para ver mais sobre a história do México após a tomada pelos espanhóis, vale investir em visitas ao Museu Nacional de História, o Museu Memória e Tolerância, o Museu Nacional de La Revolución e o Museu de La Ciudad de México.
Se o seu foco são as artes, há dezenas de opções que vão desde acervos populares e destinados às tradições mexicanas até museus dedicados a grandes nomes do país. Comece pelo disputadíssimo Museu Frida Kahlo, um dos mais procurados pelos visitantes e entre os mais emocionantes da cidade. Para não perder o rumo da história, visite também os museus dedicados ao marido de Frida, o artista Diego Rivera, um dos maiores nomes da arte mexicana. Há peças dele espalhadas por toda a cidade, mas algumas das principais obras estão no Palácio Nacional, no Museu do Palácio de Bellas Artes, no Museu Dolores Olmedo (um dos mais belos jardins da cidade), no Museu Diego Rivera Anahuacalli e no Museu Casa Estudio Diego Rivera y Frida Kahlo, além dos belos painéis na Secretaria de Educação. No Museu de Arte Moderna também estão expostas importantes obras de artistas mexicanos, assim como no Museu Nacional de Arte.
Apesar dos museus acima serem dedicados especialmente a grandes artistas mexicanos, eles não são os únicos da Cidade do México. Outros oferecem maravilhosos acervos, é o caso do Museu Soumaya, com uma excelente coleção de impressionistas e uma das maiores mostras de Rodin em todo o mundo; o Tamayo e o Jumex, dedicados à arte contemporânea; o Museu de Arte Popular, para conhecer mais sobre a arte tradicional mexicana e todo o seu colorido e passionalidade; além do Museu Franz Mayer e o Museu Mexicano del Diseño, onde a especialidade são peças de design e mobiliário.
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2- Museus em Washington DC – Estados Unidos
Percorrer os principais museus de Washington não é tarefa fácil! A capital americana oferece mais de 200 espaços dedicados à arte e cultura. Difícil encontrar no mundo uma cidade que concentre tantas opções de museus, de tão diferentes estilos, em um só lugar. E a boa notícia é que muitos deles têm visitação gratuita! Um alívio para o bolso e um grande incentivo às visitas.
O ponto de partida para os viajantes que chegam a Washington é o National Mall. A grande esplanada concentra a maioria dos pontos turísticos e museus da cidade. Exatamente por isso, quem visita WDC em apenas um dia tem a sensação de conhecê-la intimamente. Não se deixe enganar! Na região, estão localizados mais de vinte museus, entre eles muitos que compõem o Instituto Smithsonian. A lista de temas é extensa e agrada tanto os filhos quanto os pais. Um bom ponto de partida para maratona de museus é o Smithsonian Castle, que concentra todas as informações sobre o complexo cultural.
Com todas as informações em mãos, é hora de seguir o famoso percurso cultural do Smithsonian. Para quem busca diversão e conhecimento, o melhor é andar entre os animais gigantes do National Museum of Natural History ou entre os incríveis aviões e módulos espaciais no Air and Space Museum (com duas sedes diferentes). Os que não abrem mão de belas obras de arte e acervos mundialmente conhecidos poderão dar uma longa e deliciosa volta: American Art Museum, Freer Gallery of Art, Hirshhorn Museum, National Portrait Gallery, Museum of African Art e The Renwick Gallery, que juntos somam um incrível acervo.
Para aprofundar-se um pouco mais na história americana, que em muitos momentos se confunde com a história mundial, experimente: o Museum of American History; African American History and Culture Museum; Postal Museum; Museum of the American Indian; o Arts and Industries Building; além do importantíssimo e um dos recém-inaugurados espaços da cidade de Washington, o National Museum of African American History and Culture.
Além dos museus do Instituto Smithsonian, no National Mall você poderá também conferir a National Gallery of Art, único museu do local que não faz parte do Smithsonian. Sem falar em todos os monumentos ao ar-livre e prédios públicos que podem ser visitados na região, entre eles: o National Archive, onde está o original da Constituição Americana; o Capitólio, que oferece visita guiada; e a belíssima Congress Library, considerada a maior do mundo, com 158 milhões de itens. Para ir a fundo na história americana, uma visita imperdível é o Mount Vernon. A residência à beira do Potomac River pertenceu a George Washington. Hoje, a casa oficial é a Casa Branca e, acreditem, ela também oferece um tour! No entanto, precisamos ser honestos: agendar uma visita é das tarefa mais difíceis. Se você tiver disposição para tentar, veja como agendar.
Alguns museus fora da rota Smithsonian também merecem atenção. Com acervos fora do comum, eles são ótimas pedidas para quem busca um passeio diferente. Um dos mais populares é o Newseum. Uma espécie de museu da imprensa, o Newseum conta, de maneira interativa, a história através dos meios de comunicação. É uma das melhores visitas na cidade. Com um acervo também impactante, o Holocaust Museum apresenta, de maneira forte e sensível, um dos capítulos mais tristes do século XX. E se o seu assunto de interesse for os grandes crimes, nada como o Spy Museum e o Crime Museum.
Por toda a cidade de Washington você encontrará museus sobre os mais diversos temas. Reserve alguns dias da viagem e visite os seus prediletos. Além de ótimos acervos, você poderá aproveitar os cafés, restaurantes, lojinhas e até alguns concertos ao vivo, especialmente durante o verão. Para saber sobre os memoriais e monumentos, veja os pontos turísticos de Washington.
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3- Museus de Nova York – Estados Unidos
A cidade de Nova York, assim como Washington, tem uma grande variedade de museus em diferentes temáticas, o que a torna o destino ideal para todos os turistas, até mesmo para quem não gosta tanto de museus. Isso porque Nova York tem alguns museus que mais se parecem com parques de diversão. Aproveite as férias na cidade para investir em alguns dias de passeios explorando os espaços destinados à arte, história e entretenimento na cidade.
Para começar, que tal conhecer mais sobre a historia de Nova York? Vale visitar a Ellis Island, onde um museu conta a história dos imigrantes que chegaram aos Estados Unidos em busca do sonho americano e também o Museum of the City of New York, que fala sobre o passado da cidade. Outro lado importante da história Nova York é contado no 9/11 Memorial Museum. O espaço é dedicado à memória das vítimas dos tristes atentados ao World Trade Center. Para ir a fundo no assunto, experimente a visita guiada. Se quiser seguir na linha da história de NY, experimente o New-York Historical Society, primeiro museu da cidade, com data de fundação de 1804.
Se quiser investir em temáticas diferentes, não deixe de ir o American Museum of Natural History, um dos mais disputados, interessantes e divertidos museus de NY, tanto para crianças quanto para adultos. Outro museu que agrada em cheio e permite diversas interações é o Intrepid Museum, que funciona em um porta-aviões utilizado durante a Segunda Guerra Mundial. Outra boa pedida para quem busca um museu diferente é o New York Transit Museum. O museu, localizado no Brooklyn, conta a evolução do metrô e outros transportes de Nova York.
Pra quem gosta de arte, Nova York é um destino sensacional! Há grande variedade de museus com diferentes enfoques culturais. O mais importante, e também imperdível, é o MET – The Metropolitan Museu of Art, com enorme acervo que abrange arte asiática, europeia, americana, egípcia e outras. No MET será possível ver obras de nomes como Caravaggio, Monet, Van Gogh, Pablo Picasso e outros. Vale dizer que o MET tem uma coleção sobre arte medieval que fica no The Cloisters, um museu que até a arquitetura foi pensada para ambientar os visitantes no período medieval.
Além do MET, outro importante museu da cidade é o MoMa. Dedicado especialmente à arte moderna, o MoMa tem como principal obra o quadro A Noite Estrelada, de Van Gogh, mas por lá será fácil ver obras de nomes como Andy Warhol, Roy Lichtenstein e até de nomes brasileiros como Oscar Niemeyer. Ainda na linda de obras de arte sensacionais, com o plus de ser um edifício espetacular, o Guggenheim merece a sua visita! O Guggheheim tem foco em coleções temporárias, porém também uma coleção permanente excelente, com obras de Cézanne, Camille Pissarro e Renoir.
Um pouco fora do circuito básico de museus de NY, vale conferir também: o New Museum, tanto pelo edifício quanto pelo acervo; o Whitney Museum of American Art; os belos jardins do Frick Collection; o MoMI – Museum of The Moving Image, dedicado especialmente à produção cinematográfica; o MAD Museum – Museum of Arts and Design, dedicado ao design aliado à arte; e o American Folk Art Museum, dedicado à arte folclórica e contemporânea americana, entre outros.
Será possível passar semanas em Nova York sem repetir um museu sequer. A má notícia é que muitos deles têm acesso pago, nem sempre com preços amigáveis. Vale, no entanto, ficar atento aos museus que têm valor de entrada “sugerido”. Na prática, eles sugerem o valor que vale o ingresso como forma de doação, mas você poderá pagar um valor mais baixo se desejar. Esse é o caso do American Museum of Natural History. Vale também ficar atento aos dias de entrada gratuita! Quase sempre há um dia ou período que a entrada é de graça, como acontece no MoMa, que tem acesso gratuito às sexta-feiras, de 17h30 a 21h.
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4- Museus em Paris – França
Impossível falar de cidades para quem ama museus sem incluir Paris. Apesar de ter como grande estrela a Torre Eiffel, Paris também é sede do Museu do Louvre, um dos mais famosos e importantes do mundo. A cidade encanta ainda com diversos outros espaços dedicados ao melhor da arte, especialmente da arte europeia. Paris, além de oferecer diversos museus, ainda é repleta de manifestações artísticas em todos os ambientes. Percorrer as ruas de Paris é respirar arte a todo instante.
O Museu do Louvre é, sem dúvida, uma das maiores atrações de Paris. Sede da popstar Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, o Louvre por si só é uma grande obra de arte, tanto que sua arquitetura inusitada é altamente fotografada pelos visitantes. Andar pelas galerias do Louvre não é nada fácil, já que estamos falando de um museu enorme e com mais de 30 mil peças no acervo. Com um pouco de paciência e preparo físico será fácil ver grandes obras, entre elas: A balsa da Medusa, de Géricault; a Liberdade Guiando o Povo, de Eugène Delacroix; e a escultura Venus de Milo.
Outra grande atração da cidade é o Museu D’Orsay. Com proporções menores em tamanho, mas tão grande quanto o Louvre em importância, o D’Orsay é favorito de muitos turistas que passam por Paris. O espaço apresenta a arte na França, Europa e Estados Unidos do período de 1848 a 1914, tudo dentro de uma charmosa antiga estação de trem. No acervo estão obras de grandes nomes como Auguste Renoir, Paul Cézanne, Edgar Degas, Antoni Gaudí, Vincent Van Gogh, Gustav Klimt, Claude Monet, Camille Pissaro e muitos outros. Se sobrar energia para ver alguns bons quadros, visite ainda o lindo edifício do Museu de Belas Artes do Paris Petit Palais e as exposições temporárias do Grand Palais. Os dois são vizinhos e rendem um bom passeio.
Para quem prefere acervos mais recentes, o Pompidou é visita imperdível em Paris. O edifício, com fortes traços do design contemporâneo, já dá uma ideia do que será visto por lá. O Pompidou tem maravilhoso acervo voltado para expressões artísticas como fotografia, teatro, música e literatura, tudo o que envolve a arte moderna ou contemporânea. Outro bom espaço com toque mais atual é o do Museu do Quai Branly, com belíssimo jardim vertical, exposições itinerantes e acervo dedicado a obras da Oceania, África, Ásia e América. O mesmo público vai gostar também do MAD – Museu de Artes Decorativas, com acervo voltado para o design. E se um lindo edifício, além do acervo, te atrai bastante, não deixe de visitar a Fundação Louis Vuitton, com prédio assinado por Frank Gehry (mesmo projetista do Gugggenhein de Nova York).
Com mais tempo em Paris, vale fazer uma dobradinha bem especial! Visite os lindíssimos Jardins de Giverny (distante uma hora de Paris), que serviram de inspiração para as obras de Monet. Depois, vá ao Museu da Orangerie para ver algumas das obras pintadas pelo artista enquanto morou em Giverny, como as Ninfeias. Para quem não é muito fã de museus, mas ainda assim deseja uma ótima experiência e um bom passeio, outro lindo jardim é o do Museu Rodin. Com esculturas ao ar livre e em meio ao verde, o Museu Rodin é um passeio leve, mas com importantíssimo acervo do artista francês Auguste Rodin. Outro museu dedicado especialmente à obra de um artista é o Museu Nacional Picasso, que apresenta acervo de diversas fases de Pablo Picasso em obras não tão conhecidas do grande público. Ah! E claro, se você é fã de jardins, não perca a chance de esticar a viagem até o Palácio de Versalhes.
Para fugir da temática de belas artes, experimente conhecer o Museu Nacional de História Natural. O passeio é especialmente interessante para quem está com criança, mas o acervo encantará a todos. Já com foco bélico, o Museu do Exército des Invalides é uma boa pedida para conhecer a história dos conflitos e guerras que envolveram Paris e a França, especialmente Napoleão Bonaparte. Para completar a temática, passe também no Arco do Triunfo.
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5- Museus de São Paulo – Brasil
Museus e centros culturais estão espalhados por toda a cidade de São Paulo e são rotineiramente visitados pelos paulistas. E essa maneira leve e cotidiana com que a vida cultural é tratada acaba despertando nos turistas a vontade de fazer parte deste universo tão espetacular. São Paulo oferece mais de 100 museus, com as mais variadas temáticas e preços quase sempre bem camaradas. E já que as opções de museus são muitas e a cidade é enorme, vale circular por região!
A Avenida Paulista é um grande universo a ser descoberto e explorado. Lá você encontrará o Museu de Arte de São Paulo (MASP), um dos mais importantes do país e com uma maravilhosa coleção de arte francesa e também brasileira; o Itaú Cultural, com a surpreendente mostra sobre a arte no Brasil colonial; o Instituto Moreira Sales da Paulista, com belas coleções de fotografia; o Centro Cultural Fiesp – Ruth Cardoso e suas exposições itinerantes, peças de teatro e shows gratuitos; a Casa das Rosas, que por si só já é uma obra de arte, mas além disso oferece belos saraus; e também a Japan House, com espaço dedicado à cultura nipônica. De quebra, ainda será possível apreciar um belo grafite do Kobra, que retrata em muitas cores um gigante Oscar Niemeyer. Bem pertinho da Avenida Paulista, visite o interativo Museu do Futebol. No mesmo rumo está o Museu de Arte Brasileira da FAAP, com acervo especialmente dedicado à arte nacional, onde estão em exposição trabalhos de nome como Anita Malfatti e Cândido Portinari.
Ao esgotar a região da Paulista, siga rumo ao Parque Ibirapuera. Comece pelo inusitado acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), que conta também com 30 esculturas no jardim e um lindo grafite dos Gêmeos na fachada; vá até o Museu Afro Brasil e seja surpreendido por um dos mais ricos acervos de São Paulo; torça para ter uma mostra acontecendo no espaço itinerante da Fundação Bienal; e aproveite o final de tarde para ver os oito andares do Museu de Arte Contemporânea (MAC-USP) e a maravilhosa vista para o parque.
Do Ibirapuera, vá para o Centro e a região da Luz! Comece pelo Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde exposições itinerantes atraem milhares de visitantes para o Centro e geram filas quilométricas; bem pertinho, faça a visita guiada ao belo edifício do Teatro Municipal ou tente assistir a uma apresentação na Sala São Paulo; siga para a Luz, passe pelo Museu da Língua Portuguesa e pare para apreciar as belas obras e o incrível prédio da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Vale ainda uma passadinha no Museu de Arte Sacra para ver obras de Aleijadinho. Ah! E guarde um dia inteiro para se dedicar às experiências do Museu Catavento, especialmente se estiver com crianças! Todos esses espaços estão a poucos minutos de caminhada uns dos outros.
Alguns espaços culturais fogem do eixo comum, mas nem por isso são menos interessantes. Um pouco mais afastado, você encontrará o Museu da Imagem e do Som (MIS) e o MIS Experience, famosos por proporcionarem exposições que, de tão populares, ganham longas filas. Vizinho ao MIS, visite o Museu Brasileiro da Escultura (MuBE). Já no Morumbi, o foco são espaços que mesclam deliciosas áreas verdes a pequenos, porém interessantes, acervos culturais. É o caso do Instituto Lina Bo Bardi e da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano. Próximos à Marginal Tietê, o SESC Pompeia e o Memorial da América Latina são grandes complexos destinados à produção artística. No bairro de Pinheiros, quem chama atenção é o Instituto Tomie Ohtake, onde exposições temporárias revelam novos talentos nacionais e mostras bastante inusitadas e cheias de experimentalismo.
Além dos museus tradicionais, São Paulo é repleta de arte urbana. Andar pela cidade exige constante atenção dos turistas, nunca se sabe quando um enorme grafite dos Gêmeos ou do Kobra aparecerá no caminho. Um dos pontos mais conhecidos entre os fãs de arte urbana é a Vila Madalena, mais especificamente o Beco do Batman. O local é uma verdadeira galeria a céu aberto. Está com viagem marcada?
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6- Museus de Atenas – Grécia
Atenas, capital da Grécia, é um enorme museu a céu aberto. Por lá não é preciso estar dentro de paredes fechadas e longos corredores para vivenciar a história. Cada esquina conta um pouco do nascimento do pensamento político, econômico, social e filosófico da civilização ocidental. Ainda que as maiores atracões de Atenas estejam ao ar-livre, alguns museus fechados são de grande importância e merecem a sua visita.
Principal atração da cidade, o imponente complexo de belos edifícios da Acrópole pode ser visto de vários pontos da cidade e são um convite ao início do passeio pela história grega e da civilização ocidental. A chegada à Acrópole acontece pelo Propileu, um belo portão de entrada que recebe os visitantes. Logo ao lado, observe o templo da deusa Atena Nike. Logo depois você estará de frente ao Partenon, construído no século 5 a.C. e dedicado à deusa Atena. Na Acrópole estão também outras construções impressionantes, como o Erecteion, templo onde estão as cópias das famosas Cariátides (as Caríatides originais estão preservadas dentro das paredes do Novo Museu da Acrópole). Do alto da Acrópole, será possível ainda ver o Teatro de Dionísio e o Odeão de Herodes, além de diversas outras construções no caminho (vale subir ou descer pela trilha mais longa para curtir cada uma delas).
Visitar as construções história da Atenas não se restringe à Acrópole. Vale uma volta completa pela cidade, passando também por edificações impressionantes como o Templo de Zeus Olímpico; a Biblioteca de Adriano; a Ágora Romana; o Templo de Hefesto; o Arco de Adriano; o Estádio Panatenaico, sede dos primeiros jogos olímpicos da era moderna, em 1896; e a Antiga Ágora de Atenas, onde também há um pequeno museu arqueológico. Se estiver com tempo sobrando, não perca a chance de visitar o lindíssimo Tempo de Poseidon – Sounio, localizado de frente para o mar.
Falando agora em museu propriamente dito, Atenas conta com excelente espaços dedicados à história e arte da Grécia e de toda a civilização ocidental. O principal museu da cidade, e visita imperdível, é o Novo Museu da Acrópole, dedicado exclusivamente à Acrópole de Atenas e onde estão as diversas e importantes peças originais resgatadas do sítio arqueológico, entre elas as Cariátides. Outra excelente pedida é o Museu Nacional de Arqueologia de Atenas, com peças não só da cidade, mas como de toda a Grécia. Para quem busca o viés mais artístico, vale conferir ainda o Museu Benaki, o Museu Nacional de Arte Contemporânea e o Museu de Arte Ciclática. Com temática de guerra, confira o Museu de Guerra de Atenas. Se a ideia for assistir a um show, ver uma exposição, curtir o passeio e relaxar, não deixe de ir ao Stavros Niarchos Foundation Cultural Center.
Depois de tanto banho de cultura, história e arte, experimente um bom banho no mar da Grécia. Nada mal uma voltinha pelas ilhas gregas para curtir alguns dias de descanso e sol. Lembrando que foi em uma delas, na ilha de Milos, que encontraram a famosa estátua da Vênus de Milos.
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7- Museus de Roma – Itália
Roma parece uma grande galeria de arte. Cada esquina, praça, pedacinho da capital italiana reserva uma escultura esplendorosa ou uma fonte de beleza indescritível para ser apreciada. São tantos espaços abertos com obras de arte que em algum momento quase nos acostumamos àqueles cenários magníficos, porém basta entrar nos principais museus e igrejas da cidade para acordar e lembrar o porquê da Itália ser uma dos melhores destinos do mundo para quem ama museus.
Uma viagem museológica por Roma tem como ponto de partida o grandioso Coliseu. Um dos maiores símbolos do império romano, o Coliseu foi construído em 72 d.C. para sediar o combate entre gladiadores e batalhas com animais. Os “espetáculos” costumavam atrair mais de 70 mil pessoas! Ainda na linha das grandes edificações do Império Romano, vale visitar também o Fórum Romano. Os dois são vizinhos e é possível comprar o ingresso combinado para já economizar. Depois, faça uma visita ao Panteão, o templo de todos os deuses e onde os restos mortais do pintor Raffaello e ao Castelo de Sant’ Angelo, construção do século II que hoje funciona como museu e onde já foi o túmulo do imperador Adriano. Ah! Entre um passeio e outro, não deixe de caminhar pelos arredores da Fontana de Trevi, Piazza Venezia e a Piazza Navona, simplesmente porque são lindas e por si só são belas obras de arte.
Para começar a explorar os museus da cidade, nada como o sensacional combo dos Museus Vaticanos, localizado dentro da Cidade do Vaticano e entre os mais espetaculares museus da Itália e do mundo. Arte egípcia, grega, romana, etrusca, entre outros tesouros podem ser vistos de perto nos Museus do Vaticano. As principais obras por lá a serem visitadas foram produzidas por grandes nomes como Rafael, Leonardo, Giotto, Caravaggio, Van Gogh e Matisse, sendo que a Capela Sistina, onde estão as pinturas de Michelangelo que retratam cenas do Gênese, é a grande estrela do museu. Outras igrejas da cidade também oferecem lindas obras. É o caso da Igreja de São Luís dos Franceses, que tem um interior belíssimo e rico em detalhes, além de pinturas de Caravaggio e também a Igreja de Santa Maria in Cosmedin, onde está a escultura Boca della Veritá.
Depois de se impressionar com a riqueza das peças nos Museus Vaticanos, vá à Piazza del Campidoglio, com projeto arquitetônico de Michelangelo e onde estão os Museus Capitolinos: o Palazzo Nuovo, o Palazzo dei Conservatori e o Palazzo Senatorio. O complexo de museus abriga obras de grande importância, entre elas a estátua equestre de Marco Aurélio e a estátua da Loba alimentando os irmãos Rômulo e Remo, imagem que um dos símbolos de Roma. Seguindo a linha artística, vale conferir a Galleria Borghese, que além do magnífico edifício conta com obras de Gian Lorenzo Bernini, Caravaggio, Leonardo da Vinci, Raffaello, Rubens e Ticiano. Outra boa pedida para quem busca acervo mais recente é a Galeria Nacional de Arte Moderna e Contemporânea. E se sobrar um tempinho, conheça o Museu de Roma e o Palazzo Barberini, onde será possível ver obras de artistas como Ticiano, Caravaggio e Rafael.
Para quem busca museus que contam a história de Roma, vale conferir o Museu Nacional Romano, divido em quatro edifícios: Termas Dioclecziano, considerado o maior complexo de termas da antiga Roma; a Cripta Balbi, construídas no século I a.C; o Palácio Massimo, com uma bela coleção romana dos séculos XVI e XVII. As obras são exibidas em salas decorados com lindíssimos afrescos nas paredes e tetos. Viajar por Roma é estar em constante contato com a arte e história. Aproveite cada esquina e museu da cidade!
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8- Museus de Florença – Itália
A cidade italiana de Florença, assim como Roma, respira arte em todas as esquinas. Capital da lindíssima região da Toscana e berço do movimento renascentista, a cidade tem edifícios com arquitetura apaixonante e esculturas espalhadas por todos os lados, o que faz de Florença inteira um grande museu. As estreitas ruas sempre nos levam a cenários magníficos, tanto dentro quanto fora das galerias. Cada passo é um grande passeio. Em Florença será possível ver preciosidades como o David, de Michelangelo, além de obras de Donatello, Botticelli, Rafaello, Michelangelo e Leonardo da Vinci, entre outros nomes que revolucionaram a história da arte.
Ao começar a explorar os museus de Florença, fique atento às filas, que costumam ser bem longas! Program-se com antecedência e faça a reserva dos bilhetes online, por telefone ou na própria bilheteria. Outra dica interessante para quem quer visitar vários pontos turísticos da cidade é comprar o Firenze Card, um cartão que dá acesso aos principais museus e pontos turísticos de Florença. Ele custa 85 euros e você tem 72 horas para visitar todas as atrações. A grande vantagem é que os portadores do Firenze Card passam direto pela fila (ufa!), o que pode evitar horas perdidas de passeio.
O ponto de partida entre os amantes da arte que chegam a Florença é a Galleria degli Uffizi, um dos mais importantes e disputados museus do mundo e com obras imperdíveis de grandes nomes. O museu conta com diversas esculturas, a maioria produzida entre os séculos XII e XVII, e obras como Anunciação e A Adoração dos Magos, de Leonardo da Vinci; A primavera e O Nascimento de Venus, de Botticelli; e a Medusa, de Caravaggio. Já na Galleria dell’Accademia a grande estrela é o fascinante e imponente David de Michelangelo, com mais de 4 metros de altura. Vale dizer que o original está no museu, mas uma bela cópia pode ser vista na cidade em praça pública. Já no Museo Nazionale del Bargello, que funciona em um prédio construído em 1255, podemos observar outro David, mas o de Donatello, além de muitos itens que pertenceram à tradicional família Medici, que dominou Florença a partir do século XV.
Para quem busca acervo mais recente ou museus com temáticas variadas, o Palazzo Pitti é uma ótima pedida! O Palazzo Pitti abriga diversos museus, como a Galleria Palatina, que conta com um dos mais importantes acervos de arte dos séculos XVI e XVII, onde estão expostas obras de Filippo Lippi, Rafaello, Andrea Sarto e Caravaggio, por exemplo; a Galleria d’Arte Moderna, que conta com obras dos séculos 18, 19 e 20, onde estão em exposição nomes como Dupré, Morandi, Boldini e De Pisisa; o Museo degli Argenti, onde há espaços inteiramente pintados e a capela decorada com joias e artes de valor imensurável; o Museo delle Porcellane, com algumas das mais belas porcelanas europeias; a Galleria del Costume, que reúne mais de seis mil peças feitas entre os séculos 18 e 21, como vestidos de gala, vestuário informal, trajes de teatro e cinema e alta-costura; Além do incrível Jardim de Boboli, a maior área verde de Florença.
O destaque da arquitetura renascentista em Florença é o Duomo da Cattedrale di Santa Maria del Fiore, com seus mármores verdes, brancos e rosas que impressionam. A cúpula, vista de vários ângulos da cidade, mostra que Florença é uma das mais belas cidades da Itália. Outro edifício que merece o status de obra de arte é o Palazzo Vecchio, construído no século XIII e antiga casa da tradicional família Medici, o palácio é sede do governo fiorentino. Por lá, além dos lindos corredores, estão expostas grandes obras, como o Genio della Vittoria, de Michelangelo. A principal curiosidade sobre o local, no entanto, é que seus salões foram cenário de batalha entre dois gênios: Michelangelo e Leonardo da Vinci. Os dois foram chamados para pintar a Sala do Conselho com cenas de duas batalhas travadas em Florença. O primeiro nunca concretizou o trabalho, e o segundo fez uma bela pintura, mas muito delicada por conta da técnica utilizada. As únicas provas das produções, no entanto, são desenhos preparatórios e relatos antigos.
Ao visitar Florença, não deixe de dar uma passadinha pela Piazza della Signoria, onde está a réplica da estátua de David de Michelangelo, o Palazzo Vecchio, a Fontana di Nettuno e o Gucci Museo, que conta a história do estilista italiano Guccio Gucci. Vale ainda caminhar pelo Corridoio Vasariano, construído a pedido da família Medici para conectar a Galleria degli Uffizi ao Palazzo Pitti; e, claro, passar muitas vezes pela Ponte Vecchio.
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9- Museus de Jerusalém – Israel
Israel inteira é repleta de sítios históricos que são verdadeiros museus. Destinos como Cesareia Marítima, Massada, Qumran, Mar da Galileia, a Cidade Antiga de Acre e Cafarnaum são incríveis, mas certamente é em Jerusalém que a história ganha dimensões impressionantes. O turbilhão de cultura, história e fé que envolve o Estado de Israel torna o país um dos mais atraentes destinos do mundo para viajantes que buscam fugir de roteiros comuns. O país, inegavelmente, tem características únicas e um turismo muito singular. Em Israel, a modernidade cruza, a todo momento, o caminho de tradições descritas há milênios em livros sagrados. O país convive uma história marcada por muitos confrontos, conquistas e disputas territoriais. Prepare-se para uma viagem incomum e emocionante pelas terra de Israel.
Esta é uma viagem que te levará ao encontro de histórias milenares que, até hoje, se mantêm vivas naquela pequena porção de terra, para muitos chamada de a Terra Santa. E esse é um dos principais motivos que leva tantos turistas a Jerusalém. A cidade, que data de mais de 3.000 anos a.C, concentra lugares sagrados para católicos, judeus, muçulmanos e seguidores de várias outras religiões. Difícil não se impressionar com a carga histórica que Jerusalém guarda dentro das muralhas. Impossível ficar indiferente às demonstrações de fé a cada instante, independente de ser ou não religioso. A verdade, é que mesmo quem viaja sem o foco no turismo religioso acaba passando por lá Jerusalém. E, neste caso, o museu são as ruas, igrejas, edifícios e paisagens de toda a cidade.
Segundo a tradição cristã, Jerusalém é marcada pela Via Sacra, caminho percorrido por Jesus nos momentos que antecederam a sua morte. O trajeto, dentro da área murada da Velha Jerusalém, tem cada pedacinho do chão de pedra disputado pelos viajantes. É um local de oração e devoção, mas também um dos mais lotados pontos turísticos de Israel. No trajeto, igrejas e locais sagrados, como o Santo Sepulcro, se misturam a vendedores ambulantes e feiras livres. Nem sempre é fácil encontrar as estações que marcam a Via Sacra. Mantenha os olhos abertos, siga os mapas ou cole em um grupo de peregrinos.
Depois de percorrer as ruas estreitas da Via Sacra, concentre-se em visitar outros pontos de fundamental importância para entender Jerusalém. Conheça o que restou do antigo Templo de Salomão, hoje conhecido como Muro das Lamentações e percorra seus corredores subterrâneos; visite a Esplanada das Mesquitas, onde está a cúpula dourada da Mesquita de Omar, localizada no Monte do Templo e ponto sagrado para os muçulmanos; suba ao Monte das Oliveiras para o pôr do sol em meio ao cenário onde, segundo a tradição católica, Jesus teria realizado sermões para seus discípulos e seguidores; e percorra as ruínas das muralhas da Torre de David, hoje sede de um belo museu que guarda relíquias e artefatos que contam a história de Jerusalém.
A história está por toda Jerusalém, mas é possível ver um pouco mais dentro dos museus da cidade. Comece a visita pelo Museu de Israel, um dos maiores museus do mundo em artefatos arqueológicos ligados às tradições e história bíblica. O local atrai não só o público fã de artes, mas também peregrinos de todos os continentes. A principal estrela do museu, além da belíssima arquitetura, é a sessão onde estão os Manuscritos do Mar Morto.
O local, construído especialmente para abrigar o material descoberto em 1946 nas cavernas de Qumran, apresenta aos visitantes as mais antigas O acervo do museu é composto por mais de 500 mil peças, entre artefatos arqueológicos e obras de arte, com destaque para a sessão dedicada aos artistas judeus e também períodos como impressionismo e modernismo, além de trabalhos de arte asiática e africana. Para seguir na história bíblica e de todos os povos que a compõem, visite o Museu Terras Bíblicas.
Já no quesito história da humanidade, a visita ao Yad Vashem – Museu do Holocausto é, sem dúvida, uma das mais especiais. Além do emocionante acervo, você poderá fazer uma visita guiada com judeus que contarão detalhes da história do Holocausto e dos objetos em exposição. É possível até mesmo agendar uma visita em português (faça o contato prévio com o museu). O lugar é importante não só pela história, mas também para conscientizar os frequentadores de que essa história não deve se repetir.
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10- Museus de Londres – Inglaterra
Londres é, sem dúvida, um dos melhores destinos do mundo para os apaixonados por museus. Na cidade estão alguns dos mais importantes espaços destinos à cultura, arte e histórias em todo o mundo, com acervos impressionantes e realmente imperdíveis. Obras de arte pertencentes a artistas importantes, como Leonardo Da Vinci, Boticelli e Raphael, além de exemplares das múmias do Egito e esculturas do Paternon, de Atenas, são algumas das várias riquezas mundiais que podem ser vistas de perto nos museus de Londres. Isso porque a cidade oferece uma infindável lista de opções dedicadas aos apaixonados por arte e suas mais diversas formas de expressão.
Ao contrário de algumas localidades da Europa, Londres disponibiliza a entrada gratuita em boa parte de seus museus. O que já é um ótimo motivo para escolher a cidade em uma viagem cultural. Para começar a percorrer os museus de Londres, vá direto ao British Museum, um dos mais importantes museus do mundo e onde estão preservadas mais de 6 milhões de peças, entre elas a Pedra da Roseta (que fez com que os arqueólogos decifrassem os hieróglifos egípcios), esculturas do Partenon de Atenas, na Grécia (o país pede o retorno desses objetos até hoje), múmias egípcias, antiguidades chinesas, entre vários outros tesouros. Na sequência, percorra os corredores do Museum of London, onde estão reunidas informações e objetos da cidade desde os tempos pré-históricos até os dias atuais.
Com viés ainda histórico, mas voltado às questões bélicas, o Imperial War Museums é também um bom caminho para entender mais sobre a história da cidade e de todo o Reino Unido. Junto a ele, visite também o Churchill War Rooms (que funciona nas salas de onde Winston Churchill acompanhou os eventos da Segunda Guerra Mundial) e o HMS Belfast, um imponente navio, ancorado no rio Tâmisa, que serviu à Marinha inglesa durante a Segunda Guerra Mundial.
Já quem viaja focado nas belas artes não pode deixar de visitar a National Gallery, onde estão expostos trabalhos de renomados artistas da história mundial, entre eles Claude Monet, Rembrandt, Vincent Van Gogh e Michelangelo. O deleite em meio às artes segue pelo Tate Modern – Museu Nacional da Arte Moderna e Contemporânea, que funciona no antigo prédio de uma usina elétrica e onde estão expostos trabalho de Mondrian, Picasso, Matisse, Dalí, Pollock, Warhol entre outros nomes. Os amantes de museus voltados para a arte não podem também perder a visita à National Portrait Gallery, focada em quadros que retratam personalidades e grandes nomes mundiais; além da Victoria and Albert Museum (V&A), onde é possível ver de perto pinturas, esculturas, além de objetos pertencentes a diversas culturas, como cerâmicas, móveis, fotografias, vestuário e outros.
Para quem não é muito fã de artes, mas adora um bom museu, o Natural History Museum é um ótimo passeio! Nos mesmo moldes do Museu de História Natural de Nova York e Washington, o de Londres também presenteia os visitantes com esqueletos de dinossauros e outras preciosidades. A coleção compreende mais de 70 milhões de espécimes do mundo natural, reunidas ao longo de 400 anos. Outro museu interessante é o Science Museum, onde estão em exposições máquinas, experimentos e todo tipo de artefato ligado à produção científica do mundo.
Se a sua intenção é só se divertir e dar boas risadas (além de fazer ótimas fotos), com certeza o Madame Tussauds tem que estar no seu roteiro. Para quem nunca esteve em um museu de cera a ideia parece bem boba, mas basta se entregar ao passeio para entrar no clima e se divertir um bocado entre imagens de Brad Pitt, Rainha Elizabeth e os Beatles.
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Outras cidades para quem ama museus
Bem… A lista de cidades que oferecem museus maravilhosos é bem extensa e consideramos as TOP 10 anteriores realmente imperdíveis! Mas é claro que temos mais algumas sugestões que cidades do mundo (também excelentes) onde há museus maravilhosos e que certamente você irá adorar visitá-los! Dá pra viajar um bocado até completar a lista!
11- Museus de Madrid – Espanha
Madri é um deleite para quem gosta de museus. Na cidade, estão alguns dos mais importantes espaços culturais da Europa. juntos, o Museu do Prado, o Thyssen-Bornemisza e o Reina Sofia formam um triângulo sensacional no quesito belas artes. São museus que encantam todo tipo de público, já que suas obras englobam diferentes momentos e movimentos artísticos.
O ideal ao visitar a cidade é conhecer um museu a cada dia, já que eles são espaços bem grandes. O principal museu da cidade é o Museu do Prado, que conta com obras importantíssimas, entre elas a grande celebridade do museu, o quadro As Meninas, de Diego Velázquez, um marco no meio artístico. Já o museu Reina Sofia abriga o maravilhoso quadro Guernica, de Picasso. Já o Thyssen-Bornemisza é indicado para quem aprecia coleções diversificada, com obras bastante variadas. A entrada nos três principais museus de Madrid é paga, mas como forma de incentivar o interesse pela cultura e artes, eles também oferecem horários gratuitos de acesso, ao menos uma vez por semana.
Para ir além do “Triângulo de Ouro”, Madri tem outros museus, como o Museu Arqueológico Nacional, o mais importante desse tipo no país; o Museu Naval de Madrid; o Museu da História de Madrid, que mostra o desenvolvimento da cidade; o Museu Cerralbo, que funciona em um suntuoso palacete do século VII; e o Museu Sorolla, localizado em um palacete, com diversas obras do antigo dono da propriedade em meio à decoração original. Para esticar o passeio, conheça também o Palácio Real de Madri, que pode ser visitado por dentro e tem salas suntuosas; e Templo de Debod, um templo egípcio do século II a.C. doado para a Espanha!
12- Museus de Barcelona – Espanha
Barcelona é cheia de vida e um dos destinos mais animados da europa. Ainda que a cidade seja conhecida pelas praias e clima festeiro, Barcelona também se destaca entre os museus. Ao visitar a cidade, não deixe de ir a todos os lugares projetados com obras de Antoni Gaudí, como La Pedrera (Casa Milà), Casa Batlló, a Sagrada Família e o Parque Güell. O roteiro de arte segue ainda pelo Museu de Arte da Catalunha; o Museu Picasso, dedicado ao artista Pablo Picasso; a Fundação Joan Miró, também com foco em Joan Miró; e o Museu de Arte Contemporânea de Barcelona. Para entender a cidade, visite o Museu d’Història de Barcelona (MUHBA). E se o seu foco é futebol, nada como o Museu de Futebol do Barcelona.
13- Museus de Amsterdã – Holanda
Amsterdã é ótima pedida para quem ama museus! São pelo menos 50 museus espalhados pela capital da Holanda e no mínimo 400 em todo o país, que, além de Van Gogh, também se orgulha de outros renomados filhos, como Rembrandt, Frans Hals e Piet Mondrian. Na cidade, comece pelo Rijksmuseum, maior museu da cidade. Depois, siga para o Van Gogh Museum, dedicado ao maior nome entre os artistas holandeses. Com mais tempo e ainda interesse em arte, vá ao Stedelijk Museum, dedicado à arte moderna e contemporânea.
Para entender mais sobre a cidade e o país, visite o Amsterdam Museum e, claro, o museu Casa de Anne Frank, onde será possível conhecer mais sobre os tristes acontecimentos envolvendo a Segunda Guerra Mundial. Se o seu foco for Se você quer mesmo é aliar um bom museu a muita diversão, experimente o NEMO Science Center. Mas se o seu negócio é mesmo com a boa cerveja holandesa, feche o dia no interativo Heineken Experience.
14- Museus de Chicago – Estados Unidos
Os espaços destinados à arte em Chicago estão entre os melhores dos Estados Unidos. O Art Institute of Chicago, além de cenário de algumas das melhores cenas do clássico “Curtindo a vida adoidado”, apresenta um acervo dos mais completos no mundo, conta 5000 anos de história da arte e tem entre os artistas em exposição nomes como Pierre-Auguste Renoir e Paul Cézanne, além do quadro American Gothic, a grande estrela do museu. Quem prefere um acervo mais atual não pode deixar de visitar o Museum of Contemporary Art Chicago, onde é possível ver trabalhos de Alexander Calder, Andy Warhol e René Magritte.
Se a busca é por acervos menos ligados às belas artes, porém não menos importante para a história, Chicago reserva passeios incríveis. Você poderá conhecer mais da cidade no Chicago History Museum; expandir os conhecimentos sobre o universo no Adler Planetarium; aprofundar-se em todas as formas de vida no Field Museum; encantar-se com ao seres marítimos no John G. Shedd Aquarium; e enlouquecer com as experiências, ao vivo, no Museum of Science and Industry.
Aos que procuram vida cultural além das paredes dos museus de Chicago, a você não ficará decepcionado. A cidade, por si só, já é uma grande obra de arte. Escolha um dos vários tours oferecidos pela Chicago Architecture Foundation e mergulhe no maravilhoso universo arquitetônico. Cada prédio guarda um pedacinho da história da arquitetura que transformou o mundo. Ah! E não deixe de passar pela espetacular escultura Cloud Gate, no Millennium Park. Um deleite para os olhos.
15- Museus de Los Angeles – Estados Unidos
Entre famosos museus de arte, espaços dedicados ao cinema e temáticos centros culturais, Los Angeles guarda surpresas para quem busca ir além dos passeios turísticos. E como a história da cidade confunde-se com a do cinema, que tal começar com o Hollywood Museum? São mais de dez mil peças que compõem o acervo deste que é o museu oficial da mais importante indústria cinematográfica do mundo. Ainda em torno dos astros, mas desta vez os do espaço, o Griffith Observatory é o melhor programa da cidade para ver estrelas de verdade. Outros museus na linha científica e que agradam toda a família são o California Science Center e o Natural History Museum.
Os clássicos museus de arte não ficam de fora em Los Angeles. Espaços como Getty Center, MOCA (Museu de Arte Contemporânea), LACMA – Los Angeles County Museum of Art e o museu The Broad estão sempre repletos de visitantes em busca de nomes consagrados e novos artistas. São os melhores museus da cidade, mas não os únicos. Quem quiser ver a fundo a arte e a história dos povos que formaram LA tem opções como o Japanese American National Museum, o Museum of Latin American Art e o Institute of Contemporary Art.
Alguns museus temáticos de Los Angeles, além dos que tratam de cinema, são imperdíveis. O Grammy Museum leva os fãs a uma verdadeira viagem musical, com acervos raros de artistas premiados. Já o Petersen Automotive Museum (que ganhou uma nova sede) faz uma viagem pela história do automóvel. Você será surpreendido com exemplares raríssimos. É incrível! Seja qual for o seu interesse, Los Angeles não irá decepcionar.
16- Museus do Cairo – Egito
O Egito é um daqueles países que despertam verdadeiro fascínio em viajantes do mundo inteiro. Está presente no imaginário popular, através de imagens das imponentes pirâmides, desertos e camelos; da fama de Cleópatra e dos faraós. A boa notícia é que essa viagem não precisa ficar só na imaginação: boa parte do acervo histórico e cultural egípcio encontra-se bem preservado e facilmente acessível a partir da capital Cairo, uma megalópole de mais de 9 milhões de habitantes no Norte da África.
Sem dúvidas a principal atração do Cairo são as Pirâmides de Gizé, onde as três principais (Quéops, Quéfren e Miquerinos) formam a Necrópole, além de fazerem parte de um enorme complexo que também reúne a Grande Esfinge e a Tumba da Rainha Khentkaus I.
Agora falando de relíquias dentro das paredes dos museus, o Museu Egípcio do Cairo é uma das melhores atrações do Cairo. Não deixe de visitá-lo, até mesmo antes de ir às pirâmides, para entender um pouco mais da fascinante história do Antigo Egito. É lá onde está a famosa máscara de Tutankhamon, além de diversas outras antiguidades que demonstram o glorioso passado do país.
Recentemente foi inaugurado no Cairo o Museu Nacional da Civilização Egípcia – MNCE, que promete ser um dos melhores do mundo e onde está em exposição a múmia de de Ramsés II, O Grande. O MNCE é o primeiro museu no mundo árabe focado nas primeiras civilizações egípcias. Há objetos do período proto-dinástico do Egito, compreendendo de 3200 a.C a 3000 a.C. Bem mais moderno e com ótima infra-estrutura, do que o antigo Museu do Cairo na Praça Tahir.
Além do Museu Nacional da Civilização Egípcia, o governo do país africano tem investido na recuperação de atrações históricas e na inauguração de novos espaços de exposição. O mais aguardado de todos é o novo Grande Museu Egípcio. Ele promete ser o maior museu arqueológico do mundo e ficará abrigado num moderno prédio de concreto e vidro, onde toda a estrutura remete a forma piramidal.
17- Museus de Berlim – Alemanha
Comece o passeio por Berlim pela famosa Ilha dos Museus (Museumsinsel), um verdadeiro paraíso para os amantes da arte. A área do centro da cidade, terrivelmente destruída durante a Segunda Guerra, reúne nada menos que cinco museus extremamente importantes: o Museu Pergamon, imperdível para os que gostam de arte antiga, arquitetura e arqueologia; o Museu Antigo (Altes Museum); a Antiga Galeria Nacional (Alte Nationalgalerie); o Museu Novo (Neues museum); e o Museu Bode.
Depois de terminar o circuito da Ilha dos Museus, boa pedida é o Museu de Arte Contemporânea Hamburger Bahnhof. Para entender mais sobre a história do Muro de Berlim, visite o Checkpoint Charlie/Museu do Muro e o Memorial do Muro de Berlim, situado ao lado da fronteira mais famosa entre a Berlim Oriental e a Berlim Ocidental durante a Guerra Fria. Já para entender mais sobre as questões que envolvem a Segunda Guerra Mundial, vá ao Museu Judeu de Berlim. Vale ainda conhecer o Museu Histórico Alemão (Deutsches Historisches Museum) e o Museu de História Natural de Berlim (Museum für Naturkunde).
18- Museus de Pequim – China
Uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno e Patrimônio da Humanidade, a Grande Muralha da China é a principal atração da China e por si só já vale a presença de Pequim na nossa lista. Apesar de não ser tradicionalmente um museu, a Muralha da China preserva tanta história que faz as vias de um. E a boa notícia é que há partes da Muralha da China abertas à visitação bem próximas de Pequim. A seção de Badaling é a que tem acesso mais fácil, enquanto Mutianyu é a mais próxima do aeroporto.
Ainda na linhas das grandes edificações, a Praça da Paz Celestial já foi palco de grandes protestos no passado, mas agora faz jus ao nome e é um lugar bem tranquilo para passear, além de oferecer vista privilegiada para a Cidade Proibida (Imperial Palace Museum) – construída em 1420, durante a Dinastia Ming -, onde os palácios imperiais são belíssimos e dão uma excelente introdução à fascinante história e cultura da China. Vale ainda conhecer o Templo do Céu (天壇), que faz parte de um grande parque no coração de Pequim. Na linha dos museus mais tradicionais, a visita imperdível para quem está em Pequim é o Museu Nacional da China, que conta em detalhes a história da China desde 1,7 milhão de anos até a última dinastia.
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19- Museus de São Petesburgo – Rússia
Basta uma breve caminhada pelas ruas de São Petersburgo para perceber o quanto o czar russo – Pedro, o Grande – se empenhou na construção desta, que se tornou a primeira cidade moderna da Rússia. E não é para menos! Tanta história para todos os públicos é apenas um dos atributos que colocaram a velha capital do império russo – fundada em 1703 – na lista de destinos turísticos mais apreciados mundo afora. Entre pontes, canais, palácios, prédios e catedrais suntuosas, os museus se destacam por lá!
Os apaixonados por arte e cultura não terão do que reclamar, pois a antiga capital da Rússia abriga museus mundialmente importantes, como o Hermitage, situado no charmoso Palácio de Inverno e com mais de três milhões de peças no acervo, entre elas a Madona e a Criança, de Da Vinci; e o Museu Russo – que, apesar de não ser tão conhecido como o Hermitage, chama atenção por reunir coleções de arte russa de valor incomensurável.
Ao visitar a cidade, vale ainda conferir o Palácio Yusupov, com interior luxuoso e cercado de muita história; a A Cabana de Pedro, o Grande, erguida no tempo recorde de três dias – em maio de 1703 – para abrigar o czar durante a construção da cidade (e hoje a estrutura mais antiga existente localmente); o Museu literário de Alexander Pushkin; a Igreja do Salvador do Sangue Derramado, com a maior coleção de mosaicos da Rússia e uma das maiores da Europa; a Catedral de São Isaac, com exterior de impressionar, além de um museu com peças extremamente valiosas, como mosaicos, artigos em ouro, mármore e belíssimas pinturas de teto (do artista Karl Bryullov); a Fortaleza de Pedro e Paulo, edifício histórico que já abrigou presos famosos, como Leon Trotsky, Fyodor Dostoevsky, entre outros; e, para os fãs de museus voltados a histórias guerra, o Cruzador Aurora, que participou de episódios significativos, como a guerra Russo-Japonesa (1904-1905) e as duas Guerras Mundiais.
20- Museus de São Francisco – Estados Unidos
São Francisco é uma cidade repleta de atrações, mas é dentro dos museus que ela guarda alguns dos melhores segredos. Os temas dos acervos são os mais variados. De arte moderna a históricos cable cars, a viagem pelo mundo é das melhores. É exatamente por isso que os museus da cidade atraem todo tipo de visitante. A regra vale para crianças e adultos.
A visita começa pelos espaços mais tradicionais, que em São Francisco recebem muita influência da arte moderna e contemporânea. A maior parte das exposições presentes na cidade remete a esses períodos, como as do SF MoMA (San Francisco Museum of Modern Art), do Young Museum e do Yerba Buena Center. No entanto, quem apresenta o pacote mais completo, representado por 4.000 anos de obras de arte e diversos períodos da história, é o California Palace of the Legion of Honor. O museu tem como destaque as coleções europeias e artistas como Rodin, Renoir, Rembrandt, Monet, Pissarro, Matisse e Picasso até o contemporâneo autor de HQs Robert Crumb. Para ver a arte em ação, circule pelas ruas do Mission District. As paredes, cobertas com grafites, falam muito sobre a história de São Francisco.
Alguns museus de arte mais segmentados também atraem grande público. Entre eles estão o Asian Art Museum (especialmente dedicado à arte asiática, é o maior do tipo nos EUA) e o Museum of The Africa Diaspora (dedicado à arte de povos africanos e seus descendentes). O Contemporary Jewish Museum, com mostras basicamente de arte judaica, destaca-se não só pelas exposições itinerantes, mas também pela incrível combinação de arquitetura clássica e contemporânea, com um prédio digno de muitos cliques.
Alguns centros culturais fogem das clássicas obras de arte e apresentam coleções menos tradicionais. É o caso do California Academy of Science, onde crianças e adultos divertem-se com experimentos em reproduções da floresta tropical, aquários e até um simulador de terremoto. Para quem quiser ver especificamente a vida marinha, a melhor pedida é o Aquarium of the Bay, com um incrível túnel onde você se sente dentro do oceano. Outro espaço que é um convite à pesquisa, aliada à diversão, é o Exploratorium. Os visitantes aprendem mais sobre ciência praticando e brincando ao mesmo tempo.
Para os visitantes que buscam conhecer mais sobre a cultura e história local, São Francisco oferece opções curiosas. A mais famosa delas é o presídio de Alcatraz, que conta com maravilhoso tour guiada e está entre os passeios mais disputados da cidade. Já O Cable Car Museum e o San Francisco Railway Museum contam a história dos transporte símbolos da cidade. O San Francisco Fire Department Museum oferece uma boa mostra sobre o terremoto de 1906, enquanto que no San Francisco Maritime and National Historical Park – USS Pampanito você circulará pelo submarino da II Segunda Guerra Mundial que permanece ancorado na Baía. O GLBT History Museum mostra como a comunidade gay da cidade foi fundamental para a construção de um ambiente pacífico e multicultural. E para fechar a rota de museus, não deixe de fazer uma visita ao acervo de uma das mais ilustres famílias da Califórnia, no Walt Disney Family Museum.
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21- Museus de Viena – Áustria
Passear por Viena é como revisitar um passado cheio de história e muito glamour. É voltar nos tempos da dinastia Habsburgo e deslumbrar-se com palácios imperiais, monumentos, igrejas que são verdadeiras obras de arte, ruas e bairros que se modernizaram com o passar do tempo, mas não deixaram de lado a sua essência. Além disso, é bem provável que em Viena você ouça muita música, seja na Wiener Staatsoper – a Ópera- ou em igrejas e casas de concerto. Isso porque são austríacos alguns dos compositores mais famosos do mundo, entre eles Wolfgang Amadeus Mozart e Franz Schubert.
Em Viena, comece pelo Hofburg, o complexo imperial da era Habsburgo. Visitar o Hofburg por completo demanda um dia inteiro. Entre os destaques do lugar, estão os aposentos imperiais, onde viveram o imperador Franz Josef I e a imperatriz austríaca, Elizabeth, mais conhecida como Sissi (que também tem um museu dedicado a ela). Vale dizer que no Hofburg, você ainda poderá conhecer a Burgkapelle, a capela real onde acontece a apresentação dos Meninos Cantores de Viena.
Aqueles que gostam de arte vão adorar o Museums quartier, um grande complexo cheio de museus, cafés, restaurantes e casas de espetáculos, entre eles o Mumok e o Leopold Museum, ambos voltados para arte moderna e contemporânea. Já o grandioso Kunsthistorisches tem em exposição obras de Vermeer, Rembrandt, Raphael, Caravaggio, Velázquez e outros, além de um dos cafés mais bonitos de Viena.
Você poderá aproveitar para conhecer também o museu Albertina, uma construção que serviu como casa de hóspedes, na era Habsburgo, e que hoje reúne uma das maiores coleções de artes gráficas do mundo. Em Viena, vale conhecer também o Kaisergruft, local onde repousam os restos mortais dos Habsburgos, e o Museu Judeu. Já na área da Catedral de Santo Estevão, além da própria igreja, destacamos a Peterskirche, a Casa de Mozart e o centro histórico de Viena, simplesmente delicioso para ser explorado a pé (com destaque para a rua Graben).
22 – Museus do Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro vai muito além das praias e lindas paisagens. Na cidade maravilhosa, o modernoso Museu do Amanhã é visita imperdível e ponto turístico dos mais disputados da cidade. Para quem busca arte, o Museu de Artes do Rio de Janeiro – MAR, o Museu Nacional de Belas Artes, o Museu de Arte Moderna – MAM, o Centro Cultural Banco do Brasil e o Museu de Arte Contemporânea – MAC Niterói são excelentes pedidas para um circuito cultural. Para entender mais sobre a história da cidade e do Brasil, visite a Ilha Fiscal, o Museu da República Palácio do Catete e o Museu Histórico Nacional. E para um respiro em meio à cidade, vá ao Sítio Burle Marx. O Rio de Janeiro tem uma grande oferta de museus que vai bem além dessa lista! Aproveite cada visita à cidade e intervalos no banho de mar para explorar alguns deles.
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23- Museus de Ouro Preto – Minas Gerais
Na cidade histórica de Ouro Preto, vale entrar em cada uma das igrejas de Ouro Preto para ver as obras de Aleijadinho e outros mestres como Manuel da Costa Ataíde (conhecido como Mestre Ataíde), Manuel Francisco Lisboa (pai de Aleijadinho) e Francisco Xavier de Brito. Com um pouco mais de tempo, visite Congonhas e aprecie os Doze Profetas de Aleijadinho. Novíssimo na cidade, o Museu de Congonhas explica passo a passo algumas das obras primas do artista mineiro.
A cidade oferece ainda espaços dedicados à arte e à história da região. São museus que ajudam a compreender como Vila Rica se tornou a atual Ouro Preto e também a grande influência que a atividade mineradora, a religião e a escravidão tiveram sobre o povo e o desenvolvimento local. Ao visitar Ouro Preto, não deixe de ir o Museu da Inconfidência, onde documentos, mobiliários, obras de arte e peças de época contam mais sobre o processo que culminou na independência do Brasil. Já o Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas/ UFOPS explica como se desenvolveu a principal atividade da cidade. Se o interesse for por obras sacras, conheça o Museu do Oratório, o Museu de Arte Sacra de Ouro Preto e o Museu Aleijadinho. Para encantar-se pela arquitetura colonial, vale visitar a Casa de Tomás Antônio Gonzaga, a Casa dos Contos, a Casa dos Inconfidentes e a Casa da Ópera, quatro construções onde funcionam centros culturais, mas que têm como principal atração os próprios edifícios.
24- Museus de Belo Horizonte – Minas Gerais
Os museus de Belo Horizonte estão quase todos concentrados no Circuito Cultura Praça da Liberdade, uma área que pode ser percorrida a pé, o que ajuda bastante os viajantes. E a boa notícia é que grande parte dos centros culturis e museus tem acesso gratuito. Para começar, experimente o Centro Cultural Banco do Brasil, o Memorial Minas Gerais, o Museu Mineiro, o Museu das Minas e do Metal, o Espaço do Conhecimento da UFMG e a Casa FIAT de Cultura. Um pouco mais afastado da Praça da Liberdade, vá ao Centro de Arte Popular CEMIG, ao Museu de Artes e Ofícios e ao Museu Histórico Abílio Barreto. Ah! E não esqueça de visitar todo o conjunto arquitetônico da Lagoa da Pampulha, onde está também o Museu de Arte da Pampulha, a Casa Kubitschek e a Igreja da Pampulha – São Francisco de Assis. Se a visita a BH não for corrida, estique a viagem até o espetacular Instituto Inhotim, localizado na cidade de Brumadinho e pertinho de Belo Horizonte.
25- Museus do Recife – Pernambuco
A cultura pernambucana está estampada em todos os detalhes da cidade do Recife. Por lá, as produção artísticas tradicionais são altamente valorizadas e uma voltinha pelos museus é fundamental para conhecê-las mais a fundo, assim como para entender o amor que o povo pernambucano tem pelo estado. Ao visitar o Recife, comece pelo Instituto Ricardo Brennand, onde há exposições permanentes e temporárias com obras brasileiras e também de outras partes do mundo em um edifício bastante exótico. Em um dos edifícios fica a exposição que mostra um pouco do Brasil Holandês, com muitos quadros de Frans Prost. De lá, vá à Oficina Francisco Brennand, onde estão expostas, em meio a jardins Burle Max e construções do antigo Engenho São João, lindas esculturas do acervo do artista.
Já para quem é fã da cultura carnavalesca, uma visita imperdível é a Embaixada dos Bonecos Gigantes, que expõe os famosos bonecos criados para participar do Carnaval do Recife e de Olinda, permitindo que os turistas tenham uma clara ideia da dimensão, da estrutura e do modo de criação dos personagens que encantam as ruas de Pernambuco nos dias de festa.
Na linha do carnaval também vale conhecer o Paço do Frevo, voltado para o ritmo e dança que embala os foliões no Recife. Se a pedido for seguir na cultura pernambucana, desta vez com veia sertaneja, imperdível é o Museu Cais do Sertão, construído em meio aos antigos armazéns do Porto do Recife. E para conhecer sobre todo o estado, visite a Casa de Cultura de Pernambuco e o Mercado de Artesanato de Pernambuco, que não são bem museus, mas são lugares onde têm de tudo da cultura pernambucana.
Esse post foi originalmente escrito em 2020 e completamente atualizado em 2022.
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