Ilhas Maldivas – onde ficar, custos e dicas para a viagem perfeita!
Ilhas Maldivas – onde ficar, custos e dicas para a viagem perfeita!
As Ilhas Maldivas estão na lista de lugares em que todos sonham visitar pelo menos uma vez na vida. As praias perfeitas com areia branca, o mar cristalino com tons azul-esverdeados marcantes e os bangalôs sobre as águas formam um cenário inesquecível e romântico! Não é à toa que o arquipélago é um dos destinos mais desejados por celebridades e casais em lua de mel.
Embora as Maldivas sejam reconhecidas como um destino de luxo, não é necessário ganhar na loteria para conhecer esse paraíso. Neste post, eu compartilho todas as informações que reuni na viagem que recentemente fiz para as Maldivas, em novembro de 2024. Tem ainda dicas de colegas aqui do Melhores Destinos, que assim como eu, se hospedaram em resorts, mas também em ilhas públicas, muito mais econômicas.
A seguir, tudo o que você precisa saber para realizar o sonho de conhecer esse incrível arquipélago, independentemente do seu perfil de viajante!
Maldivas – onde fica
As Maldivas ficam na Ásia e são um arquipélago de mais de mil ilhas espalhadas pelo Oceano Índico, sendo cerca de 200 delas habitadas. O país está ao sul da Índia, a poucas horas de avião dos principais destinos do Sudeste Asiático (como Tailândia, Malásia e Singapura) e também do Oriente Médio, de onde partem voos diretos de Dubai, nos Emirados Árabes, e Doha, no Qatar.
Apesar da fama de destino de luxo, as Ilhas Maldivas são um país como qualquer outro. Há casas, escolas, hospitais e até transporte público de barco entre as ilhas — surpreendentemente barato, aliás. O turismo corresponde a cerca de 30% do PIB, uma fração significante, que traz toda a infraestrutura necessária, mas sem perder a autenticidade e os costumes locais.
Documentos para viajar para as Maldivas
Vale lembrar que brasileiros não precisam de visto de turismo para as Maldivas por até 30 dias. No entanto, a Carteira de Vacinação Internacional contra Febre Amarela é necessária e pode ser cobrada na imigração, assim como a confirmação da reserva de hotel e passagem de retorno.
Passagem para as Maldivas
Para chegar às Ilhas Maldivas saindo do Brasil é necessário fazer ao menos uma conexão, geralmente na Europa ou no Oriente Médio. Entre as melhores opções, estão os voos da Emirates, com parada em Dubai; os da Qatar Arways, com conexão em Doha, e também os voos da Turkish Airlines, via Istambul. Uma boa ideia é aproveitar essas conexões para fazer um stopover, combinando as Maldivas com algum destes outros destinos.
Aqui no Melhores Destinos costumamos encontrar passagens para as Maldivas por valores próximos a R$ 5.000 ida e volta com taxas inclusas. Infelizmente, preços promocionais e pacotes para as Ilhas Maldivas são raros.
Baixe o App do Melhores Destinos e fique ligado nas promoções! É gratuito. Boas ofertas para as Maldivas podem surgir a qualquer momento!
O país também é um excelente destino para ir com milhas. Os programas da Latam, TAP e Smiles oferecem as melhores opções. Meu colega Daniel Gadelha escreveu um post bastante completo sobre como ir de milhas para as Maldivas.
Se você já tiver uma viagem programada para o exterior, também é possível adicionar as Ilhas Maldivas em seu roteiro. A Bangkok Airways, por exemplo, tem voos diretos de Bangkok para Malé. A Air India tem voos saindo de Mumbai, assim como a Singapore tem opções saindo de Singapura.
Quantos dias ficar nas Ilhas Maldivas?
A vontade é de conhecer absolutamente cada cantinho das Maldivas, mas isso levaria muito tempo 💸💸💸. Sendo um destino bastante distante do Brasil e absolutamente deslumbrante, nossa sugestão é que você passe pelo menos cinco dias inteiros no país.
Se puder ficar pelo menos uma semana nas Ilhas Maldivas, melhor. Divida a hospedagem em dois diferentes hotéis, para ter uma experiência ainda mais diversa. Com mais tempo, será possível ainda conhecer regiões distintas e fazer passeios como o nado com tubarões, mergulho com raias-mantas, entre outros.
Quando viajei para escrever nosso guia completo das Maldivas e outros posts como esse, me hospedei em três diferentes hotéis (Adaaran Presige Vadoo, Finolhu Resort e o Adaaran Select Meedhupparu). Foram 10 noites no total, sem qualquer sinal de tédio. Muito pelo contrário!
Se a ideia for economizar, você pode ainda estender a sua estadia nas Ilhas Maldivas optando por se hospedar em ilhas públicas. Em alguns casos, é até mesmo possível alugar quartos por temporada, diminuindo os gastos a longo prazo.
Melhores ilhas das Maldivas
Definir as melhores ilhas das Maldivas é quase impossível. Afinal, seja qual for a região escolhida, a cor do mar é a mesma e a qualidade das praias não sofre grandes alterações. O que vai diferenciar é o tipo da hospedagem e a experiência que você terá.
Algumas ilhas são públicas. Nelas, mora a população local, e os hotéis são mais simples e baratos – bem dentro dos padrões que encontramos ao redor do mundo: prédios, com quartos pequenos, café da manhã, etc. Vale, no entanto, lembrar que as Maldivas são um país muçulmano. Então, nestas ilhas, é comum ser proibida a venda de bebidas alcoólicas e, na maior parte das praias, há regras de vestimenta. O uso de biquíni, por exemplo, pode ser vetado.
São exemplos de ilhas públicas a Maafushi, Guilhi, Thulusdhoo, Rasdhoo, Ukulhas, Mathiveri, Fulhadhoo, Huraa, Dhangethi, Magoodhoo, Omadhoo e a Hanimaadhoo. Alguns ótimos hotéis para economizar se hospedando em ilhas públicas nas Maldivas são o Kaani Palm Beach, Samann Grand, Arena Beach Hotel, Triton Prestige Seaview and Spa e o Amber Beach Hotel.
Confira dicas para fazer uma viagem barata para as Maldivas!
Agora, a experiência que se vê em blogs de viagens e no perfil de influencers só é possível nas ilhas administradas por resorts. Nas ilhas privadas, sem dúvidas o luxo é o maior diferencial! É o cenário ideal para tirar “fotos de revista”, com bangalôs e o mar cristalino ao fundo, além de provar uma altíssima gastronomia e usufruir de um serviço totalmente diferenciado. Tudo isso tem um custo, é claro – desde o translado do aeroporto até os passeios e refeições, espere pagar preços proporcionais aos serviços exclusivos. Nestas ilhas também é possível beber bebida alcoólica e nadar livremente de biquíni.
Resorts nas Ilhas Maldivas
Não é tarefa muito simples decidir onde se hospedar nas Ilhas Maldivas, especialmente se a ideia for ficar em uma ilha privada. São quase 200 resorts espalhados pelos conjuntos de bancos de areia e recifes de coral que formam os atóis das Maldivas. Então, como escolher?
Além da localização, que definirá se o transporte pode ser de barco ou somente de avião/hidroavião, há também outras características que podem influenciar na sua escolha. Há regiões mais propícias para mergulho; em outras, há ondas grandes o suficiente para atrair surfistas, por exemplo.
No mapa abaixo estão evidenciados alguns dos atóis das Maldivas. É comum a grafia deles mudar de um mapa para o outro. Às vezes, estes conjuntos de ilhas têm até mais de um nome – o que torna a missão de entender as Ilhas Maldivas ainda mais complicada. Mas vale a pena ter uma ideia:
A seguir relacionamos algumas das principais características dos atóis mais procurados pelos turistas, com sugestões de resorts:
- Atol de Malé: o grande diferencial é a proximidade do Aeroporto de Malé, onde chegam os voos internacionais. Turistas que se hospedam neste conjunto de ilhas podem acessar seus resorts em deslocamentos de até 30 minutos de lancha rápida, não sendo necessário voar de hidroavião.Já nos hospedamos em dois ótimos hotéis no Atol de Malé: no Velassaru Maldives (nota 9.3) e no Adaaran Prestige Vadoo (nota 8.7). São ainda resorts bem avaliados o Villa Nautica Paradise Island, Hard Rock Hotel Maldives, OBLU XPERIENCE Ailafushi e o Kurumba Maldives.
- Atol Baa (Maalhosmadlulu): o conjunto de pequenas ilhas onde se concentra um grande número de resorts fica a cerca de 30 minutos de hidroavião de Malé. Além da colorida vida marinha que pode facilmente ser contemplada com snorkel, o Atol de Baa é famoso pela temporada das arraias-mantas, que ocorre entre maio e outubro. A Baía de Hanifaru é onde há a maior concentração destes gigantes e dóceis animais.Em nossa viagem para as Maldivas, ficamos no resort Finohlu e tivemos uma experiência encantadora! Outros ótimos resorts no Atol de Baa são o The Westin, Vakkaru Maldives, Four Seasons Resort Maldives e o Anantara Kihavah.
- Atol Ari: é um dos maiores atóis das Maldivas e fica a 30 minutos de hidroavião da capital Malé ou algumas horas de barco. A região está no oeste do país e é uma das melhores para mergulhar e ver de perto diferentes espécies marinhas, como arraias-mantas, tartarugas, tubarões-baleia e tubarões de recife.Nesta região também estão excelentes resorts, como o Radisson Blu Resort, Centara Grand Island Resort, Ellaidhoo Maldives, LUX* South Ari Atoll Resort & Villas e o Constance Moofushi Maldives.
Atóis Centrais (Laamu/Haddhunmathi, Thaa/Kolhumadulu, Dhaalu/Nilandhoo, Gaafu): os conjuntos de ilhas do centro das Maldivas também contam com praias cristalinas e águas repletas de colorida vida marinha. A cerejinha do bolo está nas ondas que se formam em alguns litorais, tornando a região cada vez mais procurada por surfistas.Nos atóis centrais também estão alguns dos mais luxuosos resorts das Maldivas, como o Six Senses Laamu, que tem nota 9.8 na Booking! São ainda boas opções o Niyama Private Islands, Park Hyatt Maldives Hadahaa, Ayada Maldives, Pullman Maldives All-Inclusive Resort, Riu Palace Maldivas e o Kandima, em que também já nos hospedamos e super indicamos!
- Addu Atoll: é o atol mais ao sul das Maldivas, a 540 km da capital Malé, onde fica Addu, a segunda maior cidade das Maldivas. Para chegar até essa região, o mais recomendável é o transporte de hidroavião. Não são tantas as opções de resorts no Atol de Addu, mas há hotéis simples para quem busca conhecer mais da vida local e economizar na hospedagem.
Na tabela abaixo listamos alguns dos resorts nas Ilhas Maldivas mais bem avaliados e reservados pelos viajantes:
Resort | Nota (Booking) | Link |
Villa Nautica Paradise Island Resort | 9.1 | Reserve aqui |
Sun Siyam Olhuveli | 8.8 | Reserve aqui |
Meeru Maldives Resort Island | 9.3 | Reserve aqui |
Kandima Maldives | 8.9 | Reserve aqui |
Bandos Maldives | 8.7 | Reserve aqui |
OBLU XPERIENCE Ailafushi | 8.9 | Reserve aqui |
Royal Island Resort | 9.1 | Reserve aqui |
Radisson Blu Resort | 8.8 | Reserve aqui |
Hard Rock Hotel Maldives | 9.0 | Reserve aqui |
Centara Ras Fushi Resort | 8.9 | Reserve aqui |
Maldivas: bangalôs ou quartos na praia?
Os resorts nas Maldivas costumam oferecer diferentes opções de acomodações, como as vilas na praia e os bangalôs sobre a água. E aí vem aquela dúvida: que tipo de quarto escolher?
As vilas na praia geralmente têm preços mais acessíveis do que os bangalôs sobre a água. Elas também costumam estar localizadas mais perto dos espaços comuns do resort, como restaurantes e os centros de esportes aquáticos. Das nossas experiências em vilas de praia nas Maldivas, percebemos que são quartos mais frescos ao longo do dia, já que muitas vezes são protegidos pelas sombras das árvores. Além disso, em alguns resorts, é possível que as vilas garantam ainda mais privacidade aos casais, já que nos bangalôs é comum ter outros hóspedes fazendo snorkeling ou andando de caiaque no mar logo à frente.
Mas verdade seja dita: os bangalôs sobre a água são a cara das Maldivas! A vista livre para o mar e a possibilidade de acompanhar a mudança na coloração da água, conforme os raios do sol ao longo do dia, tornam a experiência única. Boa parte dos resorts oferece tanto acomodações voltadas para o nascer do sol, quanto para o fim de tarde – estas últimas, geralmente mais caras. Ver o amanhecer direto da cama ou o pôr do sol da piscina do deck são momentos arrebatadores!
Os bangalôs também contam com escadinhas privativas que dão acesso ao mar – basta pegar o equipamento de snorkeling e descer do quarto direto para a água! Dependendo da localização, se for próxima aos recifes de corais, são ainda grandes as chances de ver a colorida vida marinha sem nem ter de sair do bangalô.
Como já disse, são experiências bastante diferentes. Se tiver mais tempo nas Maldivas, a minha sugestão é se hospedar nas duas modalidades. Agora, se a estadia for curta, o investimento adicional para dormir em um bangalô sobre a água compensa! É inesquecível. Dá uma olhada no bangalô em que o meu colega Leonardo Cassol ficou na última viagem que fez para as Ilhas Maldivas:
Resort All-inclusive nas Ilhas Maldivas
O regime de alimentação é outra questão que merece atenção nos resorts nas Maldivas. A pensão completa é a melhor opção para quem não consome muito álcool. Quem curte beber e não quer ficar fazendo contas, pode arriscar um All-inclusive, se o valor compensar.
Já quem optar por diárias ou hospedagens que têm somente o café da manhã incluso, deve se informar sobre o custo médio das refeições no hotel. Vale lembrar que nessas ilhas privativas não há restaurantes, mercadinhos ou qualquer estabelecimento que não seja vinculado à hospedagem. E os preços não são nada baratos!
Confira a seguir alguns dos melhores resorts All-inclusive nas Maldivas. Deixei uma estrelinha do lado daqueles em que já nos hospedamos:
Resort All-inclusive | Nota (Booking) | Link |
Kandima Maldives ⭐ | 8.9 | Reserve aqui |
Sun Siyam Iru Veli | 8.9 | Reserve aqui |
Radisson Blu Resort | 8.8 | Reserve aqui |
Cinnamon Velifushi | 9.2 | Reserve aqui |
Adaaran Prestige Vadoo ⭐ | 8.7 | Reserve aqui |
Finohlu ⭐ | 9.4 | Reserve aqui |
Velassaru Maldives ⭐ | 9.3 | Reserve aqui |
Holiday Inn Resort Kandooma | 8.7 | Reserve aqui |
The Standard | 9.3 | Reserve aqui |
Meeru Maldives Resort Island | 9.3 | Reserve aqui |
O que fazer nas Maldivas – passeios
Há quem passe todo o tempo de estadia nas Maldivas apenas relaxando na praia. E nem dá para julgar, afinal é para isso que servem as ilhas paradisíacas, não é mesmo? Mas existe muito mais para fazer nas Maldivas!
Para os amantes da natureza e da vida marinha, há passeios que levam a lugares incríveis para fazer mergulho de cilindro ou então observar o fundo do mar de snorkeling. Nessas excursões é possível avistar corais, arraias-manta gigantes, tartarugas marinhas e até tubarões-baleias.
Os resorts em que nos hospedamos ofereciam alguns passeios de barco inclusos na diária, como a navegação ao pôr do sol e também a excursão para avistar golfinhos (embora não tenhamos visto nada em duas tentativas, rs). Equipamentos para fazer snorkeling nos recifes de corais próximos ao hotel também podem ser emprestados sem qualquer custo.
Já os passeios de barco até pontos específicos para snorkeling, com supervisão de guias, custavam em média 100 dólares por pessoa. Participamos também da excursão para nadar em meio às arraias-manta, que foi absolutamente incrível. O custo foi de 250 dólares por pessoa. Estes são valores médios praticados dentro dos resorts. É possível que nas ilhas públicas sejam oferecidas atividades semelhantes por valores mais em conta.
Aliás, aqui vai uma boa dica para aqueles que preferirem se hospedar nos hotéis das ilhas públicas: alguns resorts instalados em ilhas privativas costumam oferecer day use, em que toda a infraestrutura é disponibilizada, como praias, piscinas, áreas de esportes aquáticos e, muitas vezes, até com comida e bebida liberadas.
É a oportunidade para se ter um gostinho de como é ficar em uma destas luxuosas acomodações e fazer fotos iguais às dos hóspedes, pagando bem menos do que o preço de uma diária! Os valores costumam partir de 100 dólares por pessoa. Leia mais sobre o day use nas Maldivas.
Como se locomover pelas Ilhas Maldivas
As ilhas do arquipélago das Maldivas são pequenas, planas e de fácil orientação. Dá para fazer tudo a pé e ir caminhando de uma praia à outra! Já o transporte entre as ilhas exige algum planejamento. Para se locomover em um território de mais de 90.000 km² de puro oceano, será necessário contar com barcos (públicos ou privados), aviões e hidroaviões.
Viajantes que pretendem economizar e se hospedar nas ilhas públicas farão bom uso dos barcos, as opções mais baratas. Há diversas linhas saindo do aeroporto ou da capital Malé até as ilhas mais próximas. Os custos são relativamente baixos, com valores entre 5 e 30 dólares, dependendo da distância percorrida. Em contrapartida, algumas rotas são limitadas a poucas viagens por dia e podem sofrer interrupções ou parada total do serviço durante as sextas-feiras, dia de folga dos muçulmanos.
Os barcos privados (speedboats) são bem mais rápidos, com transfers em horários regulares ou disponíveis 24h para aluguel privado. Eles saem de Malé ou do aeroporto e contam com Wi-Fi. Em contrapartida, os preços tendem a ser mais elevados.
Quem se hospeda nos resorts, em ilhas particulares, geralmente conta com o transporte entre o aeroporto e a acomodação já incluso na tarifa. As hospedagens próximas à capital Malé podem ser acessadas de lancha rápida, em viagens que levam em média 20 minutos.
Para resorts mais distantes, localizados em outros atóis das Maldivas, a melhor opção será os hidroaviões (seaplanes) que pousam e decolam na água. Este meio de transporte é uma experiência à parte na viagem, símbolos do glamour do arquipélago.
O voo de hidroavião até o resort pode estar incluso no valor total da hospedagem. Pagando separadamente, os valores ficam próximos aos 500 dólares por pessoa, ida e volta. A vista é de tirar o fôlego! Tive a oportunidade de voar nesta pequena aeronave e fiz o relato da experiência em vídeo:
Melhor época para visitar as Maldivas
A época ideal para visitar as Maldivas é entre os meses de novembro a abril. Assim como outros países asiáticos, as Maldivas também sofrem com as chuvas de monções. O clima tende a ficar mais chuvoso e com ventos fortes entre maio e outubro. As chuvas desse período tendem a ser intensas, mas passageiras.
A estação chuvosa não chega a atrapalhar muito o turismo, mas pode afetar a visibilidade do mar e deixar as fotos mais escuras. Também pode determinar o número de dias sem sol que você vai encontrar nesse paraíso. Não se preocupe com frio. Faz sempre calor nas Maldivas!
Quanto custa uma viagem para Maldivas?
Se você achava que as Maldivas eram um destino caro e inacessível, repense! Embora os grandes resorts e hotéis em ilhas privadas possam ter diárias acima dos milhares de dólares, desde 2008 o governo permitiu a criação de pousadas nas ilhas habitadas pela população local, reduzindo consideravelmente os custos.
Além da passagem aérea, que pode variar entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, espere gastar em torno de 100 dólares por dia com hospedagem (em pousadas simples nas ilhas locais), ou entre US$ 500 a US$ 2.000 em diárias de hotéis de luxo nas ilhas privadas (alguns bangalôs podem ser bem mais caros!).
Muitos resorts incluem a alimentação nos pacotes, oferecendo café da manhã mais almoço ou janta, ou então o sistema All-inclusive. Já nas ilhas públicas, os restaurantes mais simples costumam oferecer pratos por valores entre 10 e 15 dólares.
Os custos de transporte entre as ilhas variam: há transfers privativos 24h oferecidos pelos hotéis que podem custar centenas de dólares, enquanto barcos rápidos, compartilhados e com hora marcada, custam bem menos: a partir de 25 dólares (ex: Malé x Maafushi). Barcos públicos existem e custam a partir de centavos de dólar, embora possuam horários e conforto limitados.
Além do seguro viagem (imprescindível!), não deixe de acrescentar os custos das taxas nas Maldivas ao seu orçamento. Restaurantes cobram 10% de serviço + 6% de taxas. Um imposto ambiental de 12% em grandes resorts e 6% em acomodações menores também deve ser pago. E a partir de junho de 2025, o Imposto sobre bens e serviços turísticos (GST) aumentará de 16 para 17%.
Peguemos como exemplo as tarifas de um dos resorts em que nos hospedamos nas Maldivas, o Adaaran Prestige Vadoo, que opera no sistema All-inclusive. Ele fica a 15 minutos de lancha do Aeroporto de Malé e já tem o deslocamento incluso na diária:
- Passagem aérea para duas pessoas: cerca de R$ 15 mil (podendo ser muito menos)
- 7 noites All-inclusive no Adaaran Prestige Vadoo, em bangalô sobre a água: R$ 31 mil + R$ 9.500 de impostos (taxa ambiental, 10% de taxa de serviço da acomodação e 16% de imposto sobre produtos e serviços) = R$ 40.500 para o casal.
Resumindo, uma viagem de uma semana num bangalô sobre a água em um resort de alto padrão nas Ilhas Maldivas vai custar por volta de R$ 55.000 para um casal, já com a passagem aérea inclusa.
Esse custo pode ser reduzido com uma estadia mais curta (tente ficar pelo menos 4 noites) ou ficando num quarto na ilha e não no bangalô sobre o mar. Optando pelas ilhas públicas e estadia em pousadas, a viagem pode sair até por metade desse valor.
Mas repito: as Maldivas permitem viagens econômicas e, quando o assunto é luxo, o céu é o limite. Tudo vai depender da época em que você viajar, o hotel que escolher, o sistema de alimentação (se só com café da manhã, com ou sem bebidas, All-inclusive, etc). Além disso, considere eventuais gastos extras caso queira fazer passeios como mergulho de cilindro ou nadar com arraias-manta, tubarões-baleia ou outras espécies que vivem nas lindas águas das Maldivas.
Dicas das Maldivas
- As Maldivas são um país de maioria muçulmana. Convém respeitar as regras de convivência caso visite as ilhas públicas, habitadas pela população local. Lojas e comércios podem fechar durante os horários das orações, e álcool e carne de porco são proibidos. Fique atento ao Ramadã, período em que fica proibido comer e beber na rua e muitas coisas funcionam em horário diferenciado. Há até mesmo praias reservadas aos turistas para o uso de biquíni. Nos demais lugares e praias públicas, vista-se de maneira discreta, cobrindo ombros e joelhos. O mesmo vale para homens: nada de andar de sunga e sem camisa fora das praias turísticas. Siga as regras locais e evite gafes.
- Já as ilhas privadas dos hotéis e resorts são uma bolha, onde tudo é permitido. É possível ter acesso a menus internacionais com bebidas alcoólicas e até bacon no cardápio.
- As Maldivas são um destino seguro. Crimes violentos não fazem parte do dia a dia, ainda mais contra turistas. Embora seja recomendável sempre tomar precauções básicas, não tenha medo de usar joias ou levar equipamentos caros (câmera, smartphone, drone…) para tirar fotos. O maior risco é esquecê-los na areia.
- Mantenha-se conectado. O wi-fi dos hotéis nem sempre é boa, então garanta um chip para o seu celular. Em nossa viagem, compramos antecipadamente um pacote de dados da Airalo, que funcionou muito bem em diversas regiões das Maldivas.
- A capital Malé é apenas uma cidade portuária com prédios sem graça espremidos numa ilhota. Há pouco para se ver. Caso seja inevitável passar uma noite próximo ao aeroporto, prefira a ilha artificial vizinha, Hulhulmalé, conectada por uma ponte e bem mais agradável!
- Pesquise, pesquise, pesquise. Os preços dos hotéis, restaurantes e operadores de passeios turísticos podem variar muito! Não tenha medo de perguntar e pesquisar sempre. Hospedar-se em ilhas locais e usar os pacotes day use dos resorts podem ser excelentes opções para economizar!
- Custo. É possível, sim, fazer uma viagem econômica para as Ilhas Maldivas. Ficar nas ilhas públicas é uma ótima opção. Você aproveitará as belezas do país gastando bem menos e poderá fazer aquelas fotos maravilhosas. No entanto, eu bem sei que, para boa parte dos viajantes, as Maldivas são um sonho. E um sonho deve ser vivido com tudo o que se tem direito: bangalôs e comida liberada, por exemplo! Nesse caso, antes da reserva, peça ao hotel o menu dos restaurantes e os valores das atividades extras. Assim, você poderá fazer estimativas de custo mais assertivas e decidir com maior embasamento se, por exemplo, opta pelo sistema All-inclusive ou não.
- Aproveite! Viajar para as Maldivas não é barato, mas vale cada centavo investido. Planeje a sua viagem com sabedoria e, uma vez lá, viva intensamente cada momento. É uma viagem para recordar para o resto da vida!
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