6 cuidados muito importantes para retomar suas viagens internacionais

Com a vacinação avançando no mundo todo, voltamos a fazer planos para voltar a viajar (quem mais aí ficou com abstinência de viagens durante a pandemia?). Mas viajar hoje é um pouco diferente de como era há 2 anos. É preciso tomar alguns cuidados adicionais para que a sua viagem ocorra de maneira segura e tranquila.

Neste post trazemos alguns lembretes para nós viajantes evitarmos problemas. Confira:

1 – Verificar as regras de entrada no país de destino

Hoje além de verificar se o destino pede visto de turismo ou comprovante de vacinação contra a febre amarela, é preciso também verificar outros itens:

• É necessário apresentar exame de Covid-19? Se sim, quais exames são aceitos?
• É necessário apresentar comprovante de vacinação contra Covid-19? Se sim, quais vacinas e formas de comprovante são aceitas (papel, digital, em qual idioma, etc)?
• É necessário preencher algum formulário?
• É necessário apresentar seguro saúde com cobertura para Covid-19? Se sim, existe alguma cobertura mínima?

Ainda poderia colocar a exigência de quarentena na lista, mas cá entre nós: quem é que vai viajar de férias para um país que mantém essa exigência?

A lista pode assustar no primeiro momento, mas calma! Temos um super guia com os principais países que brasileiros podem viajar, com todas as regras de entrada. Ele é atualizado diariamente.

2 – Verificar as regras de circulação no país de destino

De nada adianta chegar ao país de destino se você não puder entrar nas atrações, não é mesmo? Alguns países na Europa estão adotando passaportes digitais da vacina, como é o caso da França, com seu Pass Sanitaire. Outros possuem regras de lockdown, limitação de horários de funcionamento e capacidade reduzida de atrações, bares e restaurantes.

Pegue o exemplo do certificado de vacinação: atualmente São Paulo e Rio de Janeiro estão exigindo para entrada de lugares fechados como cinemas e estádios de futebol. Na França ele é exigido para entrar em museus e até restaurantes. E diversas companhias aéreas do mundo exigem a apresentação do documento no check-in.

Então é preciso pesquisar bastante para escolher um destino onde você possa curtir suas férias e não passar por perrengues (nada) chiques. Também estamos sempre de olho nessas regras, com postagens periódicas sempre que ocorre alguma mudança de regras nos principais destinos turísticos, mas não deixe de aprofundar sua pesquisa antes de decidir.

3 – Comprar passagens flexíveis, sem multa por mudança de data

Viajar hoje em dia exige flexibilidade, mas a boa notícia é que as companhias aéreas sabem disso. Antes da pandemia comprar uma passagem flexível era sinônimo de passagem caríssima. Mas isso mudou, diversas empresas aéreas entenderam que sem isso seria muito mais difícil reconquistar a confiança dos viajantes.

Embora algumas delas já tenham abandonado as políticas mais liberais e voltado para o sistema anterior, ainda são muitas as que mantém regras mais flexíveis para todas passagens.

Air France e KLM, por exemplo, permitem modificações de data e/ou destino sem custo até a data da saída do primeiro voo (com diferença tarifária). Também é possível cancelar sem multa qualquer voo programado até 31 de março de 2022. Lufthansa e Swiss também têm políticas mais flexíveis que permitem remarcar a viagem sem pagar taxa de alteração (somente diferença tarifária, se houver).

Então antes de fechar a compra da sua passagem aérea, consulte as regras de remarcação e reembolso.

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4 – Evitar voos com conexão

Quanto mais direta for a sua viagem, melhor. Se dentro dos aviões você está seguro com os filtros HEPA, nos aeroportos não há este tipo de filtro. E aeroportos são lugares onde pessoas de todas as nacionalidades, vindas de todos os cantos do mundo, se encontram.

Além disso, alguns países impõem regras adicionais para permitir a conexão. Em Portugal, por exemplo, você precisa apresentar exame negativo para Covid para transitar por lá, ainda que o destino não faça essa exigência. Então se você optar por voar para Madri com a TAP Portugal, por exemplo, terá que fazer o teste. Já se voar com a Air France, não precisará, já que a França não exige o RT-PCR para conexão, só para admissão.

Então o conselho é: quando possível evitar voos com conexão. Se não for possível, consulte quais as regras impostas pelo país para conexão entre voos.

5 – Pesquisar o custo de realização do exame RT-PCR ou antígeno para voltar para o Brasil

Atualmente o Brasil exige dos viajantes a apresentação de exame negativo RT-PCR realizado 72h antes do horário previsto para o voo, ou de antígeno com antecedência máxima de 24h. Este requisito é checado pela companhia aérea no momento do check-in e sem isso o passageiro não embarca. Então o custo do exame deve ir pra sua planilha de gastos da viagem.

Dê uma pesquisada na internet para ter uma ideia de valores ou até mesmo se o país visitado não oferece o exame de forma gratuita, como por exemplo nos Estados Unidos.

6 – Contratar um plano de saúde com prazo maior e cobertura para Covid-19

Plano de saúde já é um item indispensável para qualquer viagem para fora do país, mesmo antes da pandemia. Agora sua importância é ainda maior. Além de ser exigência para entrada em alguns países, ele pode evitar dores de cabeça e contas enormes caso você precise ser internado caso contraia a Covid-19.

Além disso, como vimos no item anterior, o Brasil exige que o viajante apresente exame negativo para Covid-19 no retorno. Já pensou se você pega o vírus perto da data do retorno? Nessa situação você se vê impedido de retornar e com o seguro vencido, caso precise de um hospital, terá que arcar com a conta.

Melhor precaver e contratar o seguro viagem para um prazo maior do que o previsto para a viagem, com mais uma semana de margem de segurança. O valor do seguro vai variar bem pouco, mas você viaja com essa tranquilidade a mais.

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