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Caribe sem visto! Como é fazer um cruzeiro pelo Caribe Sul e Antilhas

Duda Machado
30/04/2023 às 7:00

Caribe sem visto! Como é fazer um cruzeiro pelo Caribe Sul e Antilhas

Estivemos a bordo do navio MSC Seaside para conferir de perto como é fazer um Cruzeiro pelo Caribe Sul e Antilhas. Fiquei impactada com as belezas que encontrei pelo caminho e aposto que você também vai adorar e, quem sabe, já garantir a sua viagem rumo a este paraíso na próxima temporada. Vem comigo que eu vou te contar todos os detalhes do navio, passeio e, por fim, quanto custa ter essa experiência!

O embarque no navio para a rota de sete noites é feito na cidade de Fort-de-France, na Martiníca. Não há voos comerciais diretos saindo do Brasil para esse destino, mas o mais legal dessa experiência é justamente isso: a MSC vende o pacote da viagem que inclui o cruzeiro e o aéreo fretado, saindo do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, direto para o Aeroporto de Fort-de-France.

Caribe sem visto

Uma das grande vantagens de se optar por essa rota, é a oportunidade de conhecer o Caribe sem precisar emitir um visto americano, como normalmente é exigido – dependendo do porto de embarque ou da companhia aérea que você escolher. Em cerca de 5h45 minutos, todos já estávamos no destino do embarque, sem precisar fazer conexão.

A temporada de cruzeiros no Caribe Sul e Antilhas é a mesma do Brasil, de novembro a abril, sendo que a viagem que fiz na semana passada foi a última saída do período 2022/23. O voo fretado no qual viajei foi operado pela Gol, em parceria com a KLM e Air France. Já para a próxima temporada (2023/24) a definição da companhia aérea ainda está em tratativa.

O check-in foi feito no terminal 2 de GRU, no guichê da MSC. Os funcionários da armadora aguardam os passageiros na fila para orientar e entregar as etiquetas de bagagem do navio. A documentação que deve ser apresentada no balcão é um passaporte válido, o comprovante da reserva do cruzeiro impresso e o Certificado internacional de vacina da Febre Amarela, que é obrigatória para entrar no país.

Eu não me lembrava exatamente se já havia recebido essa vacina e quase corri no posto para tomar, já que há um prazo para a aplicação da dose de, no mínimo, dez dias antes da viagem. Com sorte, acessei o site do Conecte SUS e vi que já havia tomado a vacina! Ufa! Depois disso, foi só entrar neste site e anexar o comprovante da vacinação para que o sistema gerasse o certificado internacional, que contém as informações em inglês e em português.

Depois de checar os documentos, o funcionário da companhia me entregou o bilhete e fez o despacho da bagagem. Como esse é um voo fretado, eu não consegui acessar o bilhete no app da Gol, ou seja, é preciso fazer o check-in no terminal 2 do aeroporto presencialmente.

Seguro viagem

O seguro viagem não é obrigatório nesta rota, mas aí vai uma dica de viajante: jamais vá ao exterior sem um seguro, ele vai te ajudar em diversos imprevistos como cancelamento de voo, extravio de bagagem e o mais importante, nos casos de doença ou de imprevistos com sua saúde. O atendimento médico em outros países pode ser caríssimo! Não perca a oportunidade de economizar neste produto, acesse site da promoção, faça a cotação desejada e use um de nossos cupons exclusivos

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Leia também: Seguro viagem para cruzeiros – saiba como funciona e por que é bom ter um!

Voo à Fort-de-France

Hora de embarcar! Subimos a bordo do Boeing 737 800 max e fizemos um voo bem tranquilo, com quase nenhuma turbulência. Nas 5h45 de viagem foi servida uma refeição – estrogonofe, batata assada, arroz branco e uma cocada cremosa de sobremesa. Mais tarde, um lanchinho de pão francês recheado com salame e queijo cheddar. A comida estava bem gostosa, mas, como sempre, a quantidade não era lá muito generosa, rs. De bebida podíamos optar por sucos industrializados, refrigerantes variados, café e água.

Ao chegarmos no aeroporto de Fort-de-France, passamos pela imigração e tivemos de aguardar as malas chegarem à esteira, o que demorou um pouco. Este é um ponto importante a ser observado, já que um dos serviços incluídos no pacote era o de transporte direto da bagagem do avião ao navio, sem que fosse preciso pegá-la de volta. Mas, na nossa vez, não rolou. Tivemos de embarcar no transfer para o porto com as nossas malas maiores. Ah, o aeroporto é bem pequenino, mas tem uma boa estrutura, somente os banheiros que estavam com a higiene um pouco a desejar.

O trajeto de ônibus até o terminal de cruzeiros dura cerca de 15 minutos. O caminho é tranquilo e é possível passar pelo centro da cidade, que é bem normal e possui até lojas com marcas familiares para nós brasileiros, como os supermercados Carrefour, lojas da Renault e grandes redes de fast food. Fort-de-France é a principal cidade de Martinica, que é uma unidade ultramarina da França, na região das Pequenas Antilhas. Por esse motivo, o idioma oficial é o francês.

Embarque no MSC Seaside

Assim que chegamos ao porto, descemos do ônibus, pegamos nossas malas e fomos em direção à tenda que abrigava os passageiros durante o check-in no navio. Essa fila estava gigantesca e o clima muito quente, o que já deixou todos bem cansados antes mesmo do embarque. Conforme fomos nos aproximando, os concierges buscavam as malas maiores para deixá-las diretamente na cabine. Ah, também rolou água saborizada e um suquinho para quem estava chegando perto do guichê.

Assim que fui chamada, a atendente me pediu o comprovante de reserva, fez uma foto – vê se dá um sorriso nessa hora porque ela vai aparecer na tela sempre que você for embarcar ou desembarcar do navio (drama pessoal) – e me entregou o cruise card, que funciona como a chave da cabine e é também onde se registra os seus gastos no navio durante a viagem – basta cadastrar o seu cartão em um dos terminais de autoatendimento espalhados pela embarcação ou colocar o crédito em cash. Lembrando que essa rota opera em euro, então todos os preços dentro do navio são indicados nesta moeda.

Cabine

Assim que entrei, fui direto para a cabine para finalmente conhecer o que seria o meu quarto pelos próximos sete dias. As cabines da MSC são bem padronizadas, então, se você já fez algum outro cruzeiro com eles vai perceber que a decoração e a disposição dos móveis é bem parecida, o que muda mesmo é a classe escolhida.

A minha cabine tinha uma varanda bem grandinha, o que me permitiu sentir o ventinho da navegação, observar as ondas azuis que o navio formava ao atravessar a água durante a noite e, claro, me maravilhar com a vista da manhã na chegada a cada destino.

Hora de comer…

Esse dia de embarque geralmente é mais tranquilo, então aproveitei para dar uma passeada pelo navio e matar a fome. Nós jantaríamos à noite em um dos restaurantes principais, mas essa opção de jantar possui um horário e restaurante pré determinados, que são indicados no cruise card. Nosso jantar era às 21:45, então nesse meio tempo eu fiz um lanchinho porque estava realmente faminta!

Para isso, o navio conta com dois restaurantes buffets, sempre um deles (ou os dois) estarão abertos. E por lá rola de tudo: saladas e pratos quentes variados – geralmente há opções típicas da região e outras mais comuns. Há também uma variedade de lanches rápidos como cachorro-quente, hambúrguer, batatas fritas e pizzas – o que considero o ponto alto dessas comidinhas, diga-se de passagem.

Treinamento de emergência

Depois de comer um pedacinho de pizza, logo tivemos de voltar às cabines para acompanhar o treinamento de emergência. É obrigatório que todos os hóspedes quem embarcaram no dia participem. Depois da pandemia, o treinamento foi adaptado e basta que cada um assista a um vídeo de instrução em sua própria cabine – o número dos canais em cada idioma é indicado no alto-falante. Após assistir ao vídeo, é preciso descer até o ponto de encontro indicado por uma letra no cruise card como “assembly station”. Nas escadas você encontrará funcionários indicando para qual deck deve seguir e encontrar um segundo funcionário erguendo a placa que mostre a sua letra.

Assim que você chegar ao local basta mostrar o cartão para que seja escaneado e ficar registrado que você participou do treinamento. Quem não faz é cobrado para participar do próximo, caso ignore, pode ter o serviço de quarto suspenso.

Passadas as burocracias, voltei ao que realmente interessava: o jantar. rs. O restaurante principal indicado em meu cartão era o Seashore, ele e o restaurante Ipanema são os responsáveis pelos jantares e almoços à la carte. Uma coisa que pouca gente sabe é que todo mundo pode comer nos restaurantes à la carte em qualquer período do dia, não só no jantar. A diferença é que à noite existe um lugar específico para cada hóspede e nas outras duas refeiç˜ões é só chegar no período em que eles estão oferecendo o serviço.

Procure intercalar comer no buffet e no à la carte para não enjoar, já que nos buffets a comida é sempre a mesma e nos restaurantes principais o menu muda a cada dia. Saiba também que, se quiser, você pode provar todos os pratos do cardápios, pedindo mais de uma entrada, prato principal e sobremesa – mas só faça isso se estiver com bastante fome, rs.

Eu achei os restaurantes do Seaside um pouco sem padrão de qualidade. Alguns dias a comida estava incrível, em outros, nem tanto e o mesmo vale para o serviço.

 

Além dos buffets e restaurantes principais, o Seaside conta ainda com quatro restaurantes de especialidades que não estão incluídos no pacote, são pagos à parte, mas desses eu vou te contando aos poucos ao longo do texto…

Roteiro do MSC Seaside no Caribe Sul e Antilhas

Hora de falar dos destinos! Eu fiz o itinerário completo, com cinco paradas, além do porto de embarque. Os locais visitados foram: Fort-de-France, na Martinica; Pointe-à-Pitre, em Guadalupe; Philipsburg, em St. Maarten; St. John’s, em Antígua e Barbuda e Roseau, na Dominica.

Em todas as paradas a MSC oferece excursões com transfer e guia inclusos, e geralmente rola um drink de boas-vindas também. Há prós e contras de se fazer os passeios pela armadora e tudo depende de qual é o seu perfil de viajante. Se a sua intenção é não se preocupar com absolutamente nada e ter a garantia de assistência ao passear pela cidade, vale a pena optar pela excursão.

Mas se você, assim como eu, gosta de ficar mais livre na escolha dos roteiros, é bem tranquilo estudar os destinos e passear de maneira independente – você pode até contratar um guia local para te ajudar. Se você optar pela segunda opção, a chance de economizar um pouco é maior. Vamos ao roteiro?

Pointe-à-Pitre, Guadalupe

A nossa primeira parada foi em Pointe-à-Pitre, na ilha de Guadalupe. O dia não estava ensolarado, infelizmente, mas mesmo com o tempo nublado já tivemos uma vista bem bonita da varanda, mesmo que tímido, o mar já estava em tom esverdeado. Guadalupe é um departamento ultramarino francês e está localizado no meio do Mar do Caribe, a 2.176 km de Miami e 6.732 km de Paris. É um arquipélago de 1.628 km2, famoso por seu formato de borboleta e tem seis ilhas habitadas.

Ela possui montanhas vulcânicas, rios, cachoeiras, florestas tropicais verdejantes e um vulcão ativo, La Soufriere (1.467 m acima do nível do mar). Mas, não fique com medo de erupções! A ilha conta com mecanismos que podem prever uma ativação até dois anos antes de acontecer.

Seus cerca de 400 mil habitantes fazem da ilha um festival de etnias culturas diferentes, formado por indígenas, africanos, médio orientais e europeus. O idioma oficial é o francês e o crioulo e a moeda é o euro, mas a maioria dos estabelecimentos mais turísticos também aceita dólar americano. Ah, o local possui uma forte base agrícola, em especial o cultivo da cana de açúcar. Isso fez com que os moradores ficassem feras em produtos produzidos a partir da planta, especialmente na produção do rum, que é a bebida preferida de quem mora por lá – a nossa guia Maura nos contou que eles costumam preparar uma bebida com rum, limão e açúcar e tomar um shot logo de manhã para “acordar bem”, rs

Todos os passeios da MSC incluem o transfer de ida e volta, nós embarcamos no porto de Point-à-Pitri e seguimos rumo ao primeiro ponto turístico: a Cachoeira Crayfish. Essa cachoeira já foi cheia de “ouassous”, uma espécie de lagostin da região. Ela fica na Route de la Traversee, dentro de um parque nacional natural e é acessível a todos, atraindo quase 200 mil turistas por ano.

Sinceramente, eu não achei nada demais, rs. Tudo bem, tudo bem, é fato que para que nós brasileiros nos surpreendamos com esse tipo de coisa é preciso que seja realmente muito incrível, ora, somos o país da Chapada Diamantina, Bonito, Brotas… rs. A queda é bonita e fica a poucos metros da pista, passando por um caminho construído, mas não é nada muito surpreendente. A parte legal é que é bem fácil de entrar na água pelas pedras e dá para passear pelo rio.

No dia da nossa visita, era feriado de Páscoa, então o local estava MUITO cheio, não deu para aproveitar muito bem. Mas, segundo a guia, aquele foi um dia atípico. Saindo da cachoeira a gente encontra uma lojinha de souvenires bem charmosa. Eu fui informada que o local aceitava cartões e comprei alguns ímãs de geladeira, mas na hora de pagar a maquininha não estava funcionando, perguntei se poderia pagar com dólar em espécie e o dono disse que sim, mas quando eu dei a nota ele não tinha troco, rs. No fim, a guia Maura pagou para nós e depois acertamos com ela. Resumo da ópera? Leve dinheiro trocado se for pagar em dólar, ou euro.

Depois da cachoeira nós partimos em direção ao Jardim Botânico de Valombreuse. Situado no vale de Petit Bourg, o Jardim é obra de uma moradora da ilha chamada Magguy Chaulet. Em 1989, o furacão Hugo destruiu toda a sua fazenda e para restaurar a área ela decidiu criar o primeiro parque floral de Guadalupe, permitindo que os visitantes descobrissem as plantas mais bonitas da ilha. Nossa guia adorava plantas e explicou tudinho pra nós. É possível passear pelo parque a bordo de um trenzinho também, bem mais legal para que tem crianças.

Por fim, paramos na praia de Le Gosier e pudemos ver as famílias nativas confraternizando o feriado – por lá é tradição ir à praia na páscoa.

Depois disso, voltamos ao navio para almoçar e descansar, já que o passeio foi longo e eu ainda aproveitei para ir à academia, que, por sinal, é muito bem equipada.

Jantar no Asian Market Kitchen

À noite caiu e era dia de ir a um dos restaurantes de especialidade, um lugar especial para pessoas especiais (quem pegou a referência? rs). O escolhido foi o Asian Market, que serve deliciosos pratos da cultura asiática, como presume o nome. O cardápio possui opções variadas, você pode escolher as refeições aleatoriamente, ou pode optar pelo menu experiência, que garante entrada, prato principal e sobremesa por 39 euros, essa foi a pedida da vez para nós.

A minha entrada foram bolinhos de caranguejo à havaiana, com molho de gergelim picante (bem picante) que estavam divinos! E eu também experimentei  um bao de carne de porco com molho agridoce que estava de lamber os beiços – uma das minhas colegas não curtiu muito a carne, porque tinha um sabor mais marcante de porco e eu acabei aproveitando a deixa, rs.

De prato principal eu optei pelo ahi enegrecido, que é nada mais do que um peixe parecido com atum, acompanhado de legumes, chips de wonton (uma massinha que lembra pastel) e molho de mostarda. Eu adorei esse prato!

De sobremesa eu optei pelo sorvete de baunilha que estava muito gostoso também! De forma geral, eu amei a experiência nesse restaurante, estava tudo delicioso, o ambiente é super aconchegante e o atendimento excelente. Ah, lembrando que se você não contratou um pacote de bebidas elas também serão sempre cobradas à parte no final do seu cruzeiro, certo?

Depois desse jantar delicioso fomos aproveitar a primeira festa do cruzeiro, que contou, inclusive, com a banda brasileira Supernova fazendo um som, até axé do carnaval de Salvador foi hit no Caribe nessa noite, rs. Cantados e dançados todos os axés, chegou a hora de dormir, já que o dia seguinte seria para curtir uma praia – nesse momento estávamos torcendo para que o tempo amanhecesse ensolarado…

St Johns, Antígua e Barbuda

E não é que a torcida deu resultado? O dia em St Johns, nossa segunda parada do roteiro, amanheceu maravilhoso! Finalmente consegui ver o mar do Caribe como ele deve ser visto, em tons de verde e azul ao fundo, tomados por uma água cristalina e areia clarinha. Logo levantei para me arrumar e tomar café da manhã, já que o dia seria de muito sol e sal. Ao sairmos do porto essa foi a vista que tivemos do navio, linda, né?

Antígua e Barbuda são duas ilhas do Caribe Oriental e a praia escolhida para passarmos o dia fica na ilha de Antígua. Cristóvão Colombo visitou a região no ano de 1493 e nomeou o local em homenagem à Igreja de Santa Maria de la Antiga, em Sevilha, Espanha. A ilha foi reivindicada pela Inglaterra em 1632 e permaneceu sob domínio inglês até 1981, quando foi declarada independente juntamente com sua ilha irmã, formando o estado das ilhas gêmeas de Antígua e Barbuda. Por lá se fala inglês e a moeda é o dólar do Caribe Oriental, mas a maioria dos locais aceita o dólar americano.

Nossa dia começou embarcando no transfer junto de nossa guia Domênica, que é uma brasileira queridíssima! O caminho do porto até à praia Valley Church durou mais ou menos 30 minutos, passando por áreas menos urbanas da ilha. Uma coisa engraçada é que por conta da colonização os veículos possuem mão inglesa, ou seja, a direção é do lado direito, o que nos fez tomar alguns sustos durante o trajeto, rs.

Chagando à praia, já fomos recebidos por alguns vendedores oferecendo passeios de jet sky, mas vale o alerta de que eles tentaram ser espertinhos e falaram preços baixíssimos só para chamar a nossa atenção, além de serem bastante insistentes. No fim das contas, alguns dos meus colegas negociaram o passeio por 60 dólares para de 30 minutos, em duas pessoas.

O local tem boa estrutura com barracas que servem bebidas e petiscos, além das espreguiçadeiras e guarda sol inclusos no passeio, fomos recebidos com um drink de boas-vindas também! O dia foi maravilhoso, com banhos de mar e muito sol. Inclusive, não se esqueça de passar o filtro solar, viu? A água do mar é fria no início, mas em poucos instantes o organismo se acostuma e fica uma delícia! A areia dessa praia é bem grossa, não dá aquela sensação gostosa no toque, mas é mais fácil de limpar, rs. A beira do mar possui muitas conchas também, então tome cuidado para não se machucar ao pisar.

Esse passeio durou cerca de quatro horas, já que nós retornamos para almoçar no navio, mas eu recomendo ficar mais tempo, porque é bem gostoso, ainda mais se o dia estiver bonito. Depois de curtir a praia, voltamos, almoçamos e aproveitamos mais um pouco as atrações do navio. No fim da tarde, fomos agraciados com um pôr-do-sol de tirar o fôlego visto de nossas varandas. Nessa noite eu optei por jantar no buffet, porque estava muito cansada e o dia seguinte seria cheio de aventuras.

Philipsburg, St. Maarten

Que maravilha amanhecer em mais um dia de sol no Caribe, mais precisamente em Philipsburg, a capital de St. Maarten. Talvez essa seja uma das ilhas mais famosas do Caribe Sul, e por isso uma das melhor estruturadas também! Ao sairmos do porto me deparei com um centro comercial grande, que possui lojas de grife, inclusive.

A ilha é dividida em duas partes, já que pertence a dois países diferentes. Sint Maarten, onde estivemos, pertence à Holanda e é onde fica a parte mais balada, ideal para quem curte bares e muito agito é lá também que está o Aeroporto Internacional Princess Juliana, ao lado da famosa Maho Beach, onde turistas conseguem ver pousos e decolagens tão de perto que dá até medo de bater a cabeça em uma asa, rs. Já St. Martin pertence à França e reserva um pouco mais de tranquilidade, se você procura praias mais vazias e alta gastronomia francesa, escolha esse lado.

Nosso passeio nesse dia foi uma corrida de veleiros, isso mesmo! Nossa equipe disputou uma prova contra outro time. Nós carregamos a bandeira dos Estados Unidos e o time adversário a do Canadá. Pegamos um táxi aquático até as embarcações, e durante o trajeto cada membro da equipe recebeu uma função – a minha era de navegadora, a responsável por avisar aos outros o tempo certinho de cada etapa da prova (se você receber essa função, procure não zerar o cronômetro sem querer, você vai acabar com o seu trabalho – não que isso tenha acontecido comigo, imagina… rs) Mas, sem dúvidas, essa foi uma das tarefas mais fáceis, algumas outras incluíam trabalhar bastante os braços na hora de realizar as manobras indicadas pelo capit˜ao.

Infelizmente, os EUA não ganharam dessa vez, já que nós perdemos a corrida, rs. Mas o que importa mesmo é que foi muito divertido! Depois de muito esforço, “enfim, os refrescos” pudemos pular do barco e mergulhar um pouco no mar verdinho. Antes de voltar ao navio, paramos em um centrinho comercial para tomar um drink, que também estava incluso no passeio, e conhecer algumas lojinhas.

Nós queríamos ir até uma praia próxima de lá, aproveitando a viagem, já que para acessar às praias é mais rápido pegar um táxi aquático, que custa em média 7 dólares por pessoa. Mas, infelizmente, houve um acidente e o local acabou sendo interditado. Como não rolou uma parte dois do passeio, voltamos para o navio para fazer um lanche e descansar um pouco e nos arrumarmos para a festa do branco.

Quem quis pôde ficar até mais tarde na rua, já que o horário do “todos a bordo” era por volta das 19h. Geralmente esse é o horário de voltar para o navio, mas sempre varia um pouquinho de destino para destino, por isso, nunca esqueça de conferir a programação que o seu camareiro coloca todos os dias na sua cabine.

Jantar no Butcher’s Cut

O jantar nesta noite foi no queridinho dos navios da MSC Cruzeiros, o restaurante de cortes de carne Butcher’s Cut. Eu costumo dizer que esse é o restaurante de especialidade que mais vale a pena investir, porque as coisas são muito gostosas e ele possui um menu mais comum a todos, ou seja, a chance de você curtir a comida é maior.

Mais uma vez, optamos pelo menu experiência, com uma entrada, um prato principal e uma sobremesa. Ah, vale lembrar que, tirando os asiáticos, todos os restaurantes à la carte e de especialidade costumam servir uma cesta de pães e molhos como cortesia, são bem gostosos, inclusive.

Eu optei por uma entrada mais leve, já que pretendia comer um corte de carne. Pedi uma salada de folhas com nozes, tomate, bacon e queijinho salpicado – estava deliciosa! Como prato principal, pedi o New York Sirloin, que é um bife angus de 400g, acompanhado de batatas fritas – o acompanhamento você pode mudar, se quiser. Olha só, esse é um prato que enche os olhos, mas saiba que é MUITO bem servido, eu não aguentei comer tudo, rs.  De sobremesa eu experimentei um cookie de amendoim com sorvete de creme, tava gostoso, mas era uma porção muito grande para a quantidade de açúcar que ele leva, fica enjoativo. Esse menu experiência também custa 39 euros e vale muito a pena!

Depois do jantar aproveitamos para ir até à Miami Pool, a piscina principal e curtir um pouquinho da festa.

Dia de navegação

É comum que a rota de cruzeiros um pouco mais longo inclua um dia de navegação, é muito gostoso ver o navio andando durante o dia e perceber o quanto o oceano é imenso perto da gente. Nesse dia, procure conhecer as atrações e aproveitar as atividades oferecidas no navio. São várias aulas divertidas de dança, jogos como bingo, enfim, há um mundo de possibilidades para você aproveitar!

Aurea SPA

Nesse dia eu decidi pegar um sol na piscina pela manhã, já que tinha uma massagem agendada no Aurea Spa no início da tarde. Foi o que fiz, aproveitei o sol, almocei e depois fui até o SPA. Sempre que você for realizar um procedimento no Aurea SPA, será muito bem atendido. Basta informar o seu nome da recepção e aguardar na sala de espera,

Em seguida, a profissional que vai te atender lhe entregará um formulário, você deve preencher suas informações básicas e o qual o tipo de tratamento está buscando. Como eu ia fazer uma massagem, anotei que estava procurando relaxar. Ela me pediu para acompanhá-la e chegamos a um studio pequeno, com luz aconchegante e uma maca confortável forrada por toalhas, me deitei e ela iniciou a massagem. No fim, eu me senti flutuando – e estava mesmo, rs. Quem quiser, ainda pode aproveitar o solário e a hidromassagem do SPA após o procedimento.

Bridgetown, Barbados

Agora chegou a hora de você abrir o seu app de músicas e colocar a sua faixa favorita da Rihanna para tocar, porque chegamos a Barbados, terra natal da Rirri! Dia lindo em Bridgetown, capital do país, partimos para mais um dia de praia! Dessa vez bem perto do porto, basta atravessar o centro da cidade para chegar, o trajeto de ônibus ou carro leva, em média, 10 minutos. O idioma oficial lá é o inglês e a moeda local é o dólar barbadense, mas, como nas outras ilhas, o americano é bem aceito.

A praia é bem estruturada e conta com ótimos quiosques. Nós ficamos em um super bem equipado chamado Harbour Lights Barbados. Como estávamos com a MSC Excursions, nós não precisamos pagar na entrada pelas cadeira e guarda-sol, mas se você vai por conta própria, eles cobram uma taxa de 10 dólares por pessoa para usar a estrutura. Vale a pena, viu?

A praia é paradisíaca, com águas cristalinas e azul turquesa. Diferente da praia em Antigua, essa tem a areia bem fininha e fofa, uma beleza! Nós chegamos à praia por volta das 9h, e o transfer retornaria ao navio por volta das 13h. Mas como queríamos aproveitar um pouco mais o dia, alguns de nós optamos por permanecer e voltar mais tarde. Nosso guia informou que o caminho de volta poderia ser feito de táxi e que custava 5 dólares por pessoa (só em espécie), mas que também era possível voltar caminhando por cerca de 30 minutos pela cidade. Para continuar usando a estrutura do quiosque foi preciso pagar 10 dólares por pessoa.

 

Como não retornaríamos ao navio, fizemos um lanche no quiosque. Há opções com peixes típicos, porções e sanduíches. Para não ter erro, escolhi um combo de hambúrguer, e me surpreendi positivamente porque estava bem gostoso!  Eu paguei 22 dólares no lanche acompanhado de batatas fritas e uma Coca-cola de 600 ml. A estrutura do restaurante é bem aconchegante e os banheiros limpinhos e cuidados.

Depois de comer e aproveitar mais um pouco da praia, chegou a hora de ir embora, e como nós queríamos conhecer um pouco mais do centro, optamos por ir andando até o porto. O caminho não é difícil e vale super a pena para passear, a não ser que você já esteja muito cansado.

O porto de Barbados é muito grande e super bem equipado, ele conta com bares e várias lojas de lembranças – algumas não aceitam cartões, mas a maioria aceita. Assim que chegamos por lá fomos às compras e depois fomos para as cabines descansar.

Jantar no Ocean Cay

Nosso último jantar em um restaurante de especialidade foi no Ocean Cay, que tem o menu focado em frutos do mar. Esse é menorzinho e a decoração com tema marítimo é a coisa mais linda, eu fiquei encantada! Mais uma vez nós optamos pelo menu experiência de 39 euros. Eu comecei pedindo um bolinho de siri com aioli e de prato principal um bacalhau com pesto de berinjela e azeitonas pretas. A sobremesa foi um cheesecake com calda de frutas vermelhas que estava divino, a minha sobremesa preferida!

Depois do jantar nós fomos até o cassino do navio para brincar um pouco nas máquinas de jogo. Confesso que eu fui péssima e perdi os meus poucos cinco euros em apenas duas jogadas, rs. Não demorou muito para irmos dormir, já que o dia seguinte nos reservaria mais aventura na última parada da viagem.

Roseau, Dominica

A nossa última parada foi em Roseau, na Dominica. O dia estava bem bonito, mas nesse destino o mar já não é mais tão paradisíaco quanto nos outros. Pelo menos não na praia onde fica o porto que, por sinal, é colado ao centro da cidadela de casinhas coloridas. Dominica tem boas praias, mas são bem mais afastadas. O forte da ilha é a floresta tropical preservada e as águas termais naturais do lago Boiling, localizado no Parque Nacional de Morne Trois Pitons. Ele é aquecido por um vulcão e coberto de vapor.

Nosso passeio nesse dia foi visitar a cachoeira Jacko Falls, uma aldeia indígena e depois partir para uma descida de boia em corredeiras. Eu achei esse passeio bem mais ou menos, principalmente com as outras opções disponíveis – uma delas é fazer um mergulho em um lago de água efervescente por conta de um dos vulcões. Além disso, o rio onde as boias passam estava baixo, então foi bem difícil de descer porque todos ficavam travando nas pedras, dependendo da ajuda dos funcionários para conseguir deslizar.  Então, se eu fosse novamente, não escolheria ele.

Na maioria dos destinos é bem tranquilo fazer passeios sem contratar a excursão da MSC, mas especialmente na Dominica, algumas pessoas reclamaram de certa desorganização de quem recepciona os turistas, por isso neste destino talvez seja interessante investir em um passeio feito pela companhia.

Ao fim do dia fomos jantar em um dos restaurantes principais e depois aproveitar mais um pouquinho os bares do navio. No dia seguinte seria dia de desembarcar, então nós tivemos de organizar as nossas coisas e deixar a mala despachada na porta da cabine antes da 1h da manhã.

Outras atrações do MSC Seaside

Depois de organizar as malas, fomos até o Jungle Bar aproveitar um pouco mais antes de dizer adeus ao navio. Falando nisso, atividade é o que não falta no MSC Seaside. Além dos bares temáticos e do teatro que recebe shows musicais e teatrais todas as noites, a embarcação ainda conta com o Games Arcade, que possui algumas opções de jogos, cinema 4D e boliche. Para os aventureiros, a tirolesa é uma boa pedida, ela atravessa a área da piscina do navio e garante diversão aos mais radicais. Todas as experiências de jogos possuem um custo a mais.

Na área molhada, quatro piscinas, sendo uma para o Yatch Club e 13 hidromassagens. A área infantil molhada também é bem legal e grande, essa foi uma das coisas que me surpreenderam positivamente neste navio. Além das brincadeiras com água, as crianças ainda podem aproveitar os espaços secos preparados especialmente para elas – eles são sempre divididos por idade, dos bebês aos jovens. No post de review do MSC Seaside você pode conferir mais atrações como estas que eu citei.

Desembarque

Como o nosso voo era fretado, nós fomos avisados para deixarmos a cabine até 10h da manhã, mas antes deveríamos fazer o check-in do voo em um dos bares do navio. Lembrando que só é permitido efetuar o check-in depois de ter fechado e pago a conta.

Ao chegarmos no aeroporto, enfrentamos uma fila e tanto no raio x. O terminal é bonito e novo, mas super desorganizado e os funcionários que nos atenderam não estavam muito bem humorados. Eles também são bastante exigentes na inspeção das bagagens que carregam equipamentos eletrônicos, um dos meus colegas precisou retirar até as baterias das câmeras da bolsa para ser liberado. Depois de passar pelo raio x, é possível fazer compras no Duty Free, ou comer em alguma lanchonete.

Logo que acessamos ao portão, o embarque foi iniciado e finalmente estava na hora de voltar para a casa. O voo da Martinica até Manaus, onde é feita uma parada técnica, leva cerca de 2h30 e foi bem tranquilo. A parada foi rápida e o piloto que assumiu o comando era muito simpático, fazia brincadeiras e explicava em alguns momentos por onde estávamos passando e até disse que quando soube que estávamos voltando de um cruzeiro, ficou com uma invejinha boa, rs.

Na volta também foram servidas duas refeições: no primeiro trecho nós comemos um sanduíche com patê de frango e alface muito gostoso e a opção de jantar era massa ou frango grelhado com arroz, eu optei pela massa e estava bem boa também.

No finzinho da viagem, quando já estávamos em procedimento de pouso, o simpático comandante informou o tempo de voo, como estava o clima em São Paulo e, por fim, nos disse uma frase bastante verdadeira, que a maioria dos viajantes adora ouvir e repetir: viajar é muito bom, mas voltar para a casa também é maravilhoso. E não é que é mesmo? rs .

Quanto custa fazer um cruzeiro pelo Caribe Sul e Antilhas no MSC Seaside?

Bem, viajar para o Caribe é um investimento. Esse é o destino dos sonhos de muita gente e eu já adianto que vale realmente muito a pena conhecer esse pedaço de paraíso. Como comentei, este itinerário é feito no mesmo período da temporada de cruzeiros brasileira, de novembro a abril. Sendo assim, as vendas para as próximas viagens 2023/2024 já iniciaram.

O valor por pessoa em cabine dupla nessa rota está a partir de R$ 11,5 mil ou seja, um investimento de R$ 23 mil. Nesse pacote está incluso o voo de ida e volta, os transferes do aeroportos, as taxas aeroportuárias e portuárias e todas as refeições do dia, com pelo menos um restaurante principal à la carte. A água é disponível no buffet o dia todo e cafés e sucos podem ser consumidos no café da manhã.

No caso das bebidas alcoólicas, você deve cotar se vale a pena aderir a um pacote, que custa a partir de 100 euros. Eu bebi moderadamente, contando algumas taças de vinho nas refeições e uns três drinks nos bares por dia, o valor ficou mais ou menos em 60 euros, então, para mim, não compensava muito contratar o pacote de bebidas. As excursões vão de 50 a 150 euros, mas, como eu disse, é super possível passear pelos destinos por conta própria e economizar um bom dinheiro. Você pode fazer a sua cotação e comprar o pacote pelo site da MSC Cruzeiros.

Vale a pena viajar para o Caribe no MSC Seasside?

Veja só, para quem não tem visto americano e sonha em conhecer o Caribe, é a opção perfeita! A rota é muito bonita e não deixa a desejar aos outros destinos. Eu achei o Seaside um navio um pouco mais fechado, mas ele é, no geral, parecido com os outros navios da classe Sea que operam no Brasil, como o Seashore.

Como foi a última viagem da temporada, é possível que a armadora tenha vendido alguns valores promocionais, sendo assim, o cruzeiro estava extremamente lotado. Tinha muita gente mesmo! Então, te aconselho a viajar mais para o meio da temporada, já que é mais provável que ele esteja mais tranquilo.  Levando em conta que toda a experiência está inclusa no valor, mesmo não sendo muito barato, se você puder investir, vá sem medo! Vale muito a pena!


Sem dúvidas, foi uma experiência inesquecível a bordo desse navio e espero que o meu relato possa te inspirar e ajudar a realizar o sonho de conhecer o Caribe! 

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