Como é fazer um cruzeiro pelo Caribe – nossa experiência a bordo do MSC Seashore

Um cruzeiro pelo Caribe é o sonho de muitos viajantes. Belas paisagens, praias maravilhosas, muita comida e diversão. Tem como dar errado? Confira nesse post nossa experiência a bordo de um navio da MSC pelo mar caribenho!

Dentro do navio o tempo parece passar diferente. E não é preciso ter pressa. Aliás, o que menos queremos é que o ponteiro do relógio se adiante ou se apresse. Seja em uma espreguiçadeira na sombra ou sob o sol na piscina de borda infinita, aproveite para contemplar o mar que parece não ter fim. E curta cada parada que seu cruzeiro vai fazer. Estamos em um cruzeiro pelo Caribe, e o que mais precisamos além de contemplar cada minuto dessa viagem?

Cruzeiro no Caribe

A minha primeira viagem de cruzeiro não poderia ser mais certeira: 7 dias navegando pelo mar do Caribe a bordo do novíssimo e gigantesco MSC Seashore, da MSC Cruzeiros. Em uma semana, seriam quatro paradas: Ocho Rios (Jamaica), George Town (Ilhas Cayman), Cozumel (México) e a Ocean Cay MSC Marine Reserve, a ilha privativa da MSC nas Bahamas. De quebra ainda conheci um pouco de Miami, de onde partiu (e voltou) o Cruzeiro.

Eram cerca de 10 horas de um sábado quando chegamos ao Porto de Miami, já nos preparativos para embarcar. O navio só partiria às 17h e, após o check-in (onde apresentei passaporte, visto americano e teste negativo de Covid), entramos no imenso Seashore. Ainda deu tempo de almoçar e conhecer um pouco do seu interior antes de a embarcação zarpar.

Hora da partida, todos no 17º andar para se despedir das terras norte-americanas. Com o sol ainda forte, começamos o cruzeiro pelo Caribe.

A expectativa era grande, e não apenas pelo navio em si. É claro que dentro do Seashore havia muitas atividades, nos seus 20 andares e 339 metros de comprimento: 6 piscinas, 3 toboáguas, 9 restaurantes, 18 bares e lounges, teatro, balada, sala de jogos eletrônicos, cassino, compras, galeria de arte… Bom, talvez esse seja o motivo que faz muita gente permanecer no navio quando chegam as paradas, mas eu estava bastante ansioso para conhecer quatro destinos que só havia visto por fotos, filmes e ouvido falar em histórias.

Veja também o review completo que fiz do navio: MSC Seashore – Confira todos os detalhes do navio que chega ao Brasil em dezembro

Primeira parada do cruzeiro pelo Caribe: Jamaica

Ainda no navio, no dia anterior das paradas, todo passageiro recebe em seu quarto a programação do dia seguinte. Quem preferir pode ficar dentro da embarcação o tempo todo, mas a maioria quer mesmo é sair para fazer os passeios. E são várias as opções.

Para cada destino há sempre diferentes alternativas de passeios, desde mergulhar com golfinhos a passar o dia em um beach club. Em Ocho Rios, na Jamaica, por exemplo, algumas das opções eram conhecer as cataratas do rio Dunn ou visitar os principais pontos turísticos da região, entre outras.

Como eu estava em grupo, o passeio escolhido foi uma ida a uma praia privada para curtir o sol e, infelizmente, a chuva – a sorte foi que ela chegou só quase na hora de ir embora. No percurso de cerca de 45 minutos até o ‘Bamboo Beach’, a guia aproveita para contar um pouco da história da cidade ao som de… Bob Marley. É um clichê, mas em todo lugar estava tocando reggae.

Após dois dias vendo o mar apenas de dentro do navio, foi bom demais molhar os pés no Caribe. A praia era pequena (mas vazia) e o bangalôs eram um convite para se jogar e se esquecer da vida. Almoçamos por lá mesmo (a refeição estava incluída no pacote, que custa cerca de R$ 500 para um adulto) e assim que a chuva chegou foi hora de partir.

Ainda antes de entrar no navio, deu tempo para dar uma circulada nas lojinhas do porto para comprar lembrancinhas. Mas fica aqui um alerta: todo cruzeiro tem horário certo para partir e se você perder a hora vai ficar para trás, então todo cuidado é pouco.

Segunda parada: Ilhas Cayman

De toda a viagem, a parada nas Ilhas Cayman era uma que eu estava bastante ansioso. Território ultramarino britânico no Caribe, essa ilha é conhecida por ser um paraíso fiscal e de beleza natural – e era nesta última parte que eu estava mesmo interessado.

Apesar de todo o estudo prévio que fiz da região, já imaginava que mal conheceria George Town, nas Ilhas Cayman. Afinal, estamos em um cruzeiro e as paradas são rápidas e estratégicas. Para desbravar e conhecer bem um destino é preciso mais do que cinco ou seis horas, então lá fomos nós de novo para um beach club – desta vez sem chuva na praia, apesar das nuvens.

A praia do Coral Beach era mais extensa da que visitamos no dia anterior na Jamaica, assim como as porções de comida eram mais gostosas – em nosso pacote, cada pessoa já tinha direito a uma porção, mas, para se ter uma ideia, elas custavam entre 11 e 18 dólares, bem servidas. Já os drinks saíam por cerca de US$ 11.

Depois de boas horinhas descansando, ainda tivemos um tempinho para conhecer o centro de compras de George Town. Um tempinho que, convenhamos, não foi dos melhores, pois a chuva chegou forte e nos mandou molhado de volta para o navio. Ok, o dia já estava mesmo acabando e coloquei mais um destino no mapa de lugares visitados.

Terceira parada do cruzeiro: México

Após o MSC Seashore deixar as Ilhas Cayman, navegamos rumo a Cozumel. Ainda no Caribe, mas agora em terras mexicanas, o dia prometia: iriamos pegar um catamarã, nadar com os peixinhos e passar mais um tempo na praia.

O dia que amanheceu ensolarado parecia um prenúncio de bons ventos, mas os ventos mudaram e trouxeram uma nuvem para cima do navio. E foi só entrar no barquinho para a chuva começar e espantar alguns navegantes para de volta ao Seashore. Quem fugiu deve ter se arrependido: não demorou muito para a água parar de cair e o sol aparecer, mesmo que entre nuvens.

Mergulhar e conferir a vida marinha do Caribe era realmente um passeio que estava nos meus planos. Nem a água absurdamente salgada que engolia sem querer estragou a brincadeira, e o colorido dos peixes no mar fez valer o passeio. Ainda tinha tempo para curtir uma praia, andar de caiaque e tomar um sol, mas tudo isso foi apenas um detalhe diante da beleza que havíamos visto minutos antes. O valor do passeio foi em torno de R$ 400.

Parada final: a ilha da MSC Cruzeiros nas Bahamas

Depois de uma maratona de 3 países diferentes em 3 dias, ganhamos um descanso dentro do navio em nosso cruzeiro pelo Caribe. O MSC Seashore já estava retornando e teríamos um dia inteiro navegando – aproveitei para ir ao spa (meus pés agradeceram) e para curtir mais um pouco a piscina. A chuva já tinha passado e tudo indicava que o último passeio seria ensolarado.

Dito e feito! A sexta-feira amanheceu linda e eu não via a hora de conhecer a Ocean Cay MSC Marine Reserve, a ilha privativa da MSC nas Bahamas que um dia foi um local de escavação industrial de areia até ser desativado e a MSC assumir o desafio de transformá-lo em um destino turístico com preservação da reserva marinha.

O resultado de 5 anos de trabalho é uma natureza abundante e muita mordomia para os hóspedes do navio. Muitos serviços encontrados na ilha, como a alimentação, são os mesmos que estão a bordo do Seashore – com a diferença de aqui estar na praia e com muitas outras atividades como o aluguel de caiaque ou snorkel, por exemplo.

Por ser da própria MSC, o passeio da ilha nas Bahamas foi onde mais pudemos passar tempo, praticamente desde que o navio chegou até o pôr do sol. A MSC tem também outros cruzeiros pelo Caribe, de 2 a 17 noites, e todos os navios que partem de Miami acabam parando em Ocean Cay.

Veja também:

– Conheça a Ocean Cay, a ilha exclusiva da MSC Cruzeiros nas Bahamas

Conhecer diferentes destinos em uma só viagem é realmente uma das vantagens de se fazer um cruzeiro pelo Caribe, além da possibilidade de aproveitar todas as atrações do próprio navio.

Como falei lá no começo do texto, o tempo dentro do navio parece andar diferente: perdemos um pouco a sua noção diante de tantas opções para fazer e o que mais queremos é que o relógio pare um pouquinho para podermos curtir ainda mais a viagem, o pôr do sol de cada dia e o belíssimo mar do Caribe.

Cruzeiro no Caribe sem visto americano

Você sabia que mesmo sem ter um visto americano é possível fazer uma viagem ao Caribe? A MSC oferece um pacote completo para quem quer conhecer este paraíso, mas não possui a autorização de entrada para a terra do Tio Sam – como normalmente é exigido – dependendo do porto de embarque ou da companhia aérea que você escolher. A rota do Caribe Sul e Antilhas a bordo do MSC Seaside é a opção perfeita!

O embarque no navio para a rota de sete noites é feito na cidade de Fort-de-France, na Martiníca. Não há voos comerciais diretos saindo do Brasil para esse destino, mas o mais legal dessa experiência é justamente isso: a MSC vende o pacote da viagem que inclui o cruzeiro e o aéreo fretado, saindo do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, direto para o Aeroporto de Fort-de-France. Em cerca de 5h45 minutos, todos chegam no destino do embarque, sem precisar fazer conexão!

O Seaside pertence à mesma classe do Seashore, então, são navios bem parecidos, repletos de atrações legais, restaurantes deliciosos e, claro, sem falar nas vistas incríveis do mar verde esmeralda do Caribe, passando por locais como: Fort-de-France, na Martinica; Pointe-à-Pitre, em Guadalupe; Philipsburg, em St. Maarten; St. John’s, em Antígua e Barbuda e Roseau, na Dominica.

Este itinerário é feito no mesmo período da temporada de cruzeiros brasileira, de novembro a abril. Sendo assim, as vendas para as próximas viagens 2023/2024 já iniciaram. Você pode conferir mais detalhes, incluindo os valores, no post: Caribe sem visto! Como é fazer um cruzeiro pelo Caribe Sul e Antilhas.

*O repórter viajou a convite da MSC Cruzeiros.

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Se você fizesse um cruzeiro pelo Caribe, qual destino gostaria mais de conhecer? Participe e deixe seu comentário!