Azulik Tulum – como é ficar no badalado hotel mexicano
Azulik Tulum – como é ficar no badalado hotel mexicano
O Azulik Tulum é um hotel localizado na cidade de Tulum, a cerca de 130 km de Cancún, no México. O lugar oferece uma experiência muito diferente de outros hotéis: não tem luz elétrica e nem ar condicionado mesmo no calor que faz por lá, dentre várias outras peculiaridades. Confira as dicas de quem já se hospedou por lá e saiba como é ficar no Azulik, que conquistou o gosto de celebridades de todo mundo.
Sobre o Azulik
A região de Tulum, Cancún e Playa del Carmen, no estado mexicano de Quintana Roo, está fazendo um grande sucesso porque o México é um dos países que os brasileiros podem viajar nesse momento. Com isso, o Azulik, hotel badalado nas redes sociais, vem despertando a curiosidade dos brasileiros.
O hotel é realmente muito diferente, está na beira de uma praia praticamente privada, é exclusivo para adultos e foi construído acima de um cenote. Ele é todo feito em madeira, tem uma harmonia com a paisagem que se vê em poucos lugares e uma arquitetura realmente espetacular, com direito a “ninhos” com uma vista linda da região.
O que muita gente não sabe é que embora não seja nada econômico, o Azulik não é um hotel cheio de modernidades, pelo contrário. Por lá não tem nada de cortina elétrica levantando sozinha de manhã e nem serviço de quarto pedido pelo Ipad. Nada, nada disso! A proposta do hotel é oferecer integração com a Natureza, um momento de “desligamento” e relaxamento e, por isso, você não encontrará muitas das regalias da nossa vida moderna por lá. Tudo no hotel é feito de maneira artesanal e rústica. A intenção do hotel não é oferecer modernidade, é oferecer uma experiência diferente de tudo que você já viu, com integração ao meio ambiente e muita paz.
Quartos do Azulik Tulum
Para começar, os quartos do Azulik não têm luz elétrica: toda noite os funcionários do hotel vão ao quarto acender velas para iluminá-lo. Os quartos também não têm chuveiro e o banho é feito em uma bela banheira, de onde sai água quente e fria de uma torneira e o hóspede toma banho de cuia (isso mesmo!).
O quarto também não tem ar condicionado, apenas um ventilador sobre a cama, que fica cercada por um mosquiteiro. Não tem televisão e nem telefone para falar com a recepção — mas tem serviço de quarto, analógico, claro, em que o hóspede pode receber o room service escrevendo um papelzinho com o pedido e enviando-o em uma bolinha de madeira para o restaurante, por um sistema de comunicação interno.
O quarto tem tomada para o hóspede recarregar seus eletrônicos, mas são poucas. Tem uma cama grande e confortável, tem vaso sanitário, água mineral engarrafa, jacuzzi, espelho, área para relaxar e muitas janelas. Como toda a construção é em madeira e com muita luz natural, então a gente tem a constante sensação de estar integrado ao ambiente — o hotel parece uma espécie de casa na árvore.
São poucas as paredes em alvenaria, a maior parte delas é em vidro, cobertas por persianas. Ainda que sem toda as comodidades que estamos acostumados em hotéis modernos, os quartos do Azulik chamam a atenção por sua beleza e genialidade na criação de ferramentas alternativas para um design mais rústico.
Confira aqui os valores do Azulik.
Nosso quarto no hotel era da categoria Villa Jungle, o mais simples disponível. Ele ficava em um dos edifícios do hotel e era realmente muito diferente. Havia muita planta ao redor, muitas janelas e oferecia bastante tranquilidade. Outros quartos mais caros do hotel ficam um pouco mais isolados, em vilas privadas. Alguns oferecem vista para o mar, banheira na frente da praia e são mais indicados para casais que querem privacidade, já que na área em que fiquei hospedada os quartos ficam próximos um dos outros.
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Estrutura do Azulik
Todo o hotel está interligado por passarelas suspensas de madeira, sempre cercadas por muitas plantas. O Azulik possui 3 restaurantes, além de um beach club, o IMIX. A praia do resort é praticamente particular, tem balanços, guarda-sóis e espaços descolados onde muita gente gosta de tirar fotos. Usar roupa na praia do hotel é opcional, mas não vi ninguém escolhendo essa opção. Infelizmente a praia não estava em boas condições, tinha com muitas algas e desagradável para mergulhar – leia aqui sobre sargaço em Cancún.
O Azulik também um spa e oferece tratamentos e massagens em uma área bem tranquila, na beira do mar. Além disso ele possui um espaço para a prática de exercícios e oferece diariamente aulas de yoga, sem custo extra para os hóspedes. Bicicletas também são oferecidas e são uma ótima maneira de explorar Tulum e sua Zona Hoteleira.
Além disso, o hotel também tem uma loja, com um design diferente, assim como tudo relacionado à marca Azulik, e uma galeria aberta ao público sem custo, a Sfer Ik. Wi-fi gratuito estava disponível a área comum, mas no quarto não tinha um bom sinal.
Na cidade vizinha de Francisco Uh May o Azulik tem uma outra galeria, maior e ainda mais impressionante, a Azulik Uh May, que também vale um passeio se você pretende conhecer essa região.
Restaurantes do Azulik
Os 3 restaurantes do hotel são o Kin Toh (gastronomia mexicana e maia), o Tseen Ja (cozinha funsion, mexicana e japonesa) e o Cenote, que funciona para café da manhã, almoço e jantar, tem pratos leves e lanches. Os restaurantes do hotel estão abertos ao público não-hóspede e o Tseen Ja e o Kin Toh, abertos para o jantar, são muito procurados pelos turistas.
Os edifícios onde estão os restaurantes Kin Toh e Tseen Ja parecem ainda mais com uma casa da árvore! Eles são muito conhecidos pelo seu happy hour ao seu redor foram construídas estruturas que se parecem com enormes ninhos, onde os visitantes podem curtir a vista para o mar, para as florestas de Tulum e observar um belíssimo pôr-do-sol.
Ir ao Azulik no fim de tarde é um programa bem badalado em Tulum — reservar um ninho só para o seu grupo de amigos pode custar bem caro, a opção mais econômica é reservar o happy hour em um “ninho comunitário” ou reservar um jantar e chegar um pouco antes para admirar o pôr-do-sol.
Conheci os três restaurantes do Azulik e gostei bastante da experiência em todos. Nada econômico, como era de se esperar, mas bem gostoso, com um toque de requinte. Os restaurantes têm pouca luz, assim como os quartos do hotel, o que torna a experiência bem diferente, indicada para um jantar romântico.
Preços no Azulik Tulum
Ficar sem ar condicionado e luz elétrica não significa pagar pouco na hospedagem — ao menos não aqui. As diárias mais simples no Azulik custam em média US$ 500 ou R$ 3000 atualmente, nos quartos mais simples, como o Villa Jungle. Já as vilas com 130 m² podem passar de 6.500 US$ ou singelos R$ 35.000 para um casal se hospedar por uma noite.
Faça aqui uma simulação das suas férias no Azulik.
Vale a pena ficar no Azulik Tulum?
Como tudo na vida, é relativo, é para quem quer viver essa experiência inusitada, sair do tradicional e está disposto a pagar por isso. É preciso ir ao hotel tendo consciência do que te espera, sabendo que é um lugar exótico, que não tem tv, nem ar condicionado e nem é barato – especialmente com o dólar em alta. A experiência é realmente muito diferente e se é isso que você procura, encontrará! A arquitetura é espetacular, fora do comum, a comida achei muito boa e a integração do lugar com a natureza é incrível!
O atendimento dos colaboradores foi sempre atencioso. A localização do Azulik e seus ninhos também são muito bacanas e se você quiser conhecê-lo, mas sem pagar tanto por um quarto, já terá uma noite especial conhecendo um dos ninhos durante o pôr-do-sol, fazendo uma refeição em um dos restaurantes ou indo ao seu beach club — tudo isso é aberto a não-hóspedes.
Um ponto que achei bem negativo é que a água que sai das torneiras é salobra, e escovar os dentes com ela não era nada confortável — para isso, acabava usando a água engarrafada que o Azulik oferece aos hóspedes. No fim das contas, achei a hospedagem muito legal, mas apenas por poucos dias… não acho que me sentiria confortável com banho de cuia durante uma semana.
Confira mais informações no site oficial do Azulik.
E você, já conhecia o Azulik? Se interessou em se hospedar por lá ou não encararia essa experiência?