Latam e Azul vão compartilhar voos em 64 rotas pelo Brasil
Latam e Azul vão compartilhar voos em 64 rotas pelo Brasil
A Latam e a Azul anunciaram detalhes de como será o compartilhamento de voos (codeshare) entre as companhias. As operações vão começar na próxima segunda, dia 17 de agosto, com voos em 64 rotas domésticas, sendo que 35 delas estão com passagens à venda a partir de hoje.
Neste primeiro momento, 23 rotas serão cumpridas pela Azul enquanto 12 terão operação pelas aeronaves da Latam. Até o fim de agosto, as empresas também iniciam as vendas de outras 29 rotas do acordo, sendo 17 com operações da Latam e 12 da Azul.
O codeshare terá pousos e decolagens nos aeroportos de Brasília, Belo Horizonte (CNF), Recife e Campinas, chegando posteriormente aos aeroportos de Porto Alegre, Curitiba e São Paulo (GRU). Confira a relação completa de rotas compartilhadas entre as companhias.
A parceria vai permitir também o acúmulo recíproco de pontos nestas rotas por meio dos programas de passageiros frequentes das empresas, o Latam Pass e o TudoAzul.
O acordo foi anunciado em junho e objetiva ampliar a malha aérea das duas empresas em rotas complementares, e não sobrepostas, oferecendo mais opções de conectividade pelo Brasil.
Na prática, o compartilhamento de voos deve possibilitar uma experiência de viagem mais prática entre voos da Azul e Latam, com bilhetes compartilhados para check-in e despacho de bagagem. Com o acordo, um passageiro poderá viajar por exemplo de Campinas a Rio Branco, no Acre, com uma conexão em Brasília, algo que não seria possível sem o codeshare.
Por outro lado, o compartilhamento acaba com a competição entre as companhias nas rotas, o que pode levar a aumento de tarifas e menos promoções.
Vale destacar que contratos de compartilhamento de voos são acordos comerciais comuns na aviação mundial e não interferem na autonomia das empresas, que seguem independentes. Todas as rotas continuam operadas normalmente por cada empresa de forma independente.
Leia também
O que esperar da parceria entre Azul e Latam? Confira a nossa análise!