Congresso mantém cobrança por bagagem despachada em voos nacionais
Congresso mantém cobrança por bagagem despachada em voos nacionais
O Congresso Nacional manteve nesta quarta-feira a autorização para a cobrança por bagagem despachada em voos nacionais. Para o veto ser derrubado eram necessários 257 votos contrários, mas faltaram dez votos. Com isso, as companhias continuam liberadas para cobrar pelas malas de porão.
A cobrança das bagagens foi autorizada pela Anac em dezembro de 2016. Durante a votação da medida provisória que permitiu a participação de até 100% de capital estrangeiro em companhias aéreas, o Congresso acrescentou um artigo que obrigava no mínimo uma bagagem sem custo adicional. O presidente Bolsonaro, no entanto, vetou esse artigo, afirmando que a questão da bagagem é tema estranho ao objeto originário da medida provisória.
Segundo os parlamentares que defenderam a manutenção do veto, a medida é necessária para atrair ao Brasil novas companhias aéreas low cost (de baixo custo). A medida é vista pelo mercado como um dos motivos pelo interesse de novas estrangeiras voarem para cá.
Até então, somente o grupo espanhol Globalia, que controla a Air Europa, pediu autorização para realizar voos domésticos. As outras companhias de baixo custo fazem apenas voos internacionais. São elas: Norwegian, Sky, Flybondi e JetSmart – estas duas últimas que em breve iniciam operações.
Quanto custa despachar bagagem em voos nacionais?
Os preços adotados pela Azul, Gol e Latam são bem parecidos. Voando com as duas primeiras a primeira mala vai custar R$ 60 antecipado ou R$ 120 no aeroporto. A Latam tem uma pequena variação, cobrando R$ 59 antecipado.
Saiba mais sobre o preço das bagagens em voos nacionais!
Leia também: Dicas para escolher a mala ideal para a sua viagem de avião