Especial: Roadtripping nos Estados Unidos 12 – as diferentes Los Angeles
Especial: Roadtripping nos Estados Unidos 12 – as diferentes Los Angeles
Luzes, câmeras, ação! Sim, a viagem da jornalista Isabela Rios pelos Estados Unidos chegou à capital do cinema. Após a difícil batalha no trânsito de Los Angeles, descubra com nossa guia os encantos de locais emblemáticos como Hollywood, Beverly Hills e Bel Air – com direito a trilha sonora de Will Smith! Acompanhe:
Alguns amigos já tinham avisado, o problema foi eu não acreditar: o trânsito dentro e nos arredores de Los Angeles é assustador. E quem está dizendo isso é uma ex-motorista em São Paulo e atual motorista em Manhattan, ou seja, não é falta de costume. Quando estávamos a apenas 10 km de LA a Interestadual-5 parou. Os carros surgiram de todos os lados e chegamos a ficar 15 minutos sem nem mesmo tirar o pé do freio. Para nossa felicidade (ou não) o GPS recalculou a rota para fugirmos do trânsito, mas essa rota nos desviou para a região de San Marino. Imagina uma cidade de classe alta, com clima de filme, ruas limpas, supermercados organizados, carros importados nas ruas e gente bonita, um lugar quase perfeito. “Quase” porque o trânsito só piorou e para ajudar, nosso GPS perdeu o sinal várias vezes.
Após um atraso no cronograma de quase quatro horas (sim, quatro horas!) graças ao trânsito, ao GPS e à dificuldade de achar um lugar para comer que não tivesse cara de restaurante cinco estrelas, chegamos a Hollywood já a noite. Para tentar recuperar algum tempo perdido decidimos visitar ainda à noite o Griffith Observatory (ótima idéia) e a Hollywood Boulevard (péssima idéia).
A vista do observatório é linda. A quantidade de luzes e a imensidão da segunda maior cidade dos Estados Unidos rendeu belas fotos e um tempo para relaxar, um ótimo passeio para fazer a noite. Mas o mesmo não pode ser dito sobre Hollywood Boulevard. A famosa calçada das estrelas e os seus teatros, à noite ficam tomados por moradores de rua, prostitutas e pessoas bem estranhas, éramos as únicas turistas do local. Portanto não vá à rua a noite, apesar de ser um horário bem fácil de se achar vaga para estacionar. (rs)
Em nossa programação visitaríamos LA ainda de dia, dormiríamos em Venice Beach e pela manhã saída direta para São Francisco. Mas o tempo não foi suficiente para ver a capital do cinema, então o jeito foi irmos até nosso hostel e voltar para a cidade de manhã.
O Venice Beach Hostel (2915 Yale Avenue) tem ótima localização, pertinho do Venice Pier e de vários restaurantes. O quarto era pequeno mas limpo. Os funcionários foram muito simpáticos e fizemos amizade com alguns dos viajantes que estavam hospedados lá, pena não termos mais tempo. O valor do quarto foi $40 com café da manhã e internet incluídos.
O dia seguinte começou cedo e era hora de voltar e dar uma olhada na ensolarada Los Angeles. Fomos ao observatório novamente para ver o famoso letreiro de Hollywood (é possível chegar mais perto, mas nosso tempo não nos permitia uma caminhada de uma hora pela montanha) e apesar de ser apenas um letreiro visto de longe, foi uma sensação divertida ver ao vivo algo que já passou tantas vezes na minha televisão. E é isso que Hollywood representa, diversos lugares que cansamos de ver nos filmes e que realmente existem.
Passamos rapidamente por diversas regiões de Los Angeles. Com a luz do sol e lotada de turistas, a Hollywood Boulevard deixou de ser assustadora e se tornou divertida, com seus imensos teatros e lojas com todos os souvenirs sobre cinema imagináveis.
Continuamos o passeio de carro pela Rodeo Drive e suas grifes, Beverly Hills e suas mansões, e Bel Air (não consegui tirar a música do Will Smith da minha cabeça durante todo o tempo). Mas, novamente, ficamos horas paradas no trânsito para fazer esse trajeto e nos despedimos do destino sem conhecer o primeiro parque da Disney ou visitar os grandes estúdios.
Minha impressão sobre Los Angeles: Uma cidade grande com problemas de cidade grande. LA é bonita e luxuosa em algumas partes, e feia e cheia de problemas em outras. A cidade atraiu os grandes estúdios de cinema nos anos 20, junto com os milionários do setor e seus artistas famosos. Hoje, ainda é a casa do cinema, mas também é casa de quem pensa que a cidade é apenas glamour e se decepciona. Sim, é um destino com estilo praiano e descolado que vale a pena conferir principalmente para os amantes da sétima arte.
Deixamos o melhor para o final! Roadtrip é sobre estrada e no próximo post dirigimos por uma das paisagens mais bonitas que eu já vi na minha vida e nos filmes também! Califórnia-1 e finalmente São Francisco!
Não deixe de ler os posts seguintes desta viagem fantástica. Perdeu os textos anteriores? Leia os posts sobre os preparativos da viagem, Washington, Charlotte, Atlanta, Alabama, New Orleans, Dallas, Novo México, Phoenix e San Diego.