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Especial: Roadtripping nos Estados Unidos 5 – Sweet Alabama

Denis Carvalho
23/02/2012 às 16:22

Especial: Roadtripping nos Estados Unidos 5 – Sweet Alabama

Após se encantar com a modernidade de Atlanta, a jornalista Isabela Rios mergulha no interior dos Estados Unidos e visita a cidade de Troy, no estado do Alabama. Ao som da música country, ela nos apresenta a hospitalidade da encantadora cidade e um pouco do seu cotidiano: 

O quinto capítulo da roadtrip não se concentra apenas em uma cidade, mas em um estado, um dos meus preferidos nos Estados Unidos. Entrar no Alabama é como entrar no clássico cenário de “interior do país”. As fazendas tomam conta da paisagem e as estações de rádio estão 100% ocupadas com a música country, todas elas.

Alabama não é um dos destaques na lista de destinos populares no país, mas está definitivamente no roteiro de quem deseja conhecer todos os lados da cultura americana. O estado é apelidado de “Heart of Dixie” – uma referência à sua localização central em relação aos estados sulistas (Dixieland) que decidiram separar-se dos Estados Unidos em 1861, fato que originou a Guerra Civil Americana.

A cidade de Birmingham é a maior do estado e divide atenção com Tuscaloosa e Auburn, onde estão localizadas as renomadas Universidade do Alabama e Universidade de Auburn e o pequeno litoral espremido entre os estados da Flórida e do Mississipi.

Continuamos 110 milhas pela Interestadual-85 até cruzarmos Auburn e irmos em direção ao sul pela Alabama-15. Nosso objetivo era encontrar velhos amigos e ter um descanso na pequena cidade de Troy.

Acostumadas com as gigantescas interestaduais americanas, nosso novo caminho tinha apenas uma faixa para carros em cada direção e algumas áreas cobertas por barro. “Bem-vindas ao Alabama” foi o que ouvimos de todo cidadão que se espantava com a placa do nosso carro de New Jersey. O caminho foi completo por um céu totalmente azul, o calor do sol e o vento refrescante. Os campos e as fazendas com suas grandes residências dos tempos dos fazendeiros do algodão após a Guerra Civil completaram o cenário.

O dia inteiro foi reservado em Troy para encontrar os amigos, vivenciar uma típica cidade sulista americana e perceber o tanto de histórias que já tínhamos para contar sobre a viagem – e não era nem a metade.

O almoço foi no Julia’s Restaurant (1215 Old Highway 231 North), um pequeno restaurante com ar country e garçonetes que juraram que éramos nova-iorquinas por estarmos à mesa atualizando o Facebook (vício típico de cidade grande). Minha opção foi uma Carolina Chicken Salad, grande o suficiente para alimentar umas três pessoas, um chá gelado e um pedaço de bolo de chocolate para sobremesa. Acreditem, toda a refeição saiu por $13, com gorjeta.

Muitas vezes não entender o pesado sotaque sulista, perceber as diferenças de comportamento e até vestuário da população, passar por lojas de tratores e nos divertir experimentando chapéus e botas de cowboys (todos muito caros por ser couro legítimo) estavam entre nossas atividades na cidade. Aproveitamos também para conhecer o campus da Universidade de Troy, casa dos populares Trojans, time de futebol americano que se torna a atração principal do pacato lugar em dias de jogo.

 

O jantar e entretenimento da noite foi o Half Shell Oyster Bar (119 Southland Vlg Ste C). Com decoração de bar esportivo, o lugar é famoso pelas ostras que custam entre $8,50 e $10,50 a dúzia. Após o jantar, os estudantes da Universidade de Troy se juntam em uma outra sala e aproveitam a noite com drinks e música ao vivo, country obviamente. Após algumas horas de sono acordamos cedo no dia seguinte para nos despedir dessa encantadora cidade.

Consideração final? O Alabama não está no topo de lugares com belezas estonteantes ou famosas atrações turisticas, mas me ganhou pela infinidade de lugares agradáveis, pela cultura super interessante, pelas pessoas extremamente amigáveis e pelo orgulho que a população tem de ter nascido nesse lugar.

Malas no carro, tanque cheio, rádio ligado: “Big wheels keep on turning, carry me home to see my kin, singing songs about the Southland, I miss Alabama once again, and I think its a sin, yes! ..Sweeet home Alabama, where the skies are so blue…”

Não deixe de ler os posts seguintes desta incrível viagem. Perdeu os textos anteriores? Leia os posts sobre os preparativos da viagem,  WashingtonCharlotte e Atlanta.  

 

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