Harmony of The Seas: conheça um dos maiores navios da Royal Caribbean
Harmony of The Seas: conheça um dos maiores navios da Royal Caribbean
O Melhores Destinos embarcou no maior navio de cruzeiro do mundo, o Harmony of The Seas, e vamos contar para vocês o que experimentamos por lá! Foram dois dias de navegação especialmente dedicados a conhecer esse gigante dos mares. O Harmony of The Seas partiu de Fort Lauderdale (Flórida – Estados Unidos), fez uma parada rápida em Nassau (Bahamas) e retornou para Fort Lauderdale.
O navio, que faz parte da classe Oasis da Royal Caribbean, oferece um mundo de atrações e é capaz de manter os passageiros ocupados por muitos dias. Muitos viajantes sonham em fazer um cruzeiro, especialmente pelo Caribe. Se navegar pelas águas caribenhas também está nos seus planos, aproveite para conhecer um pouco mais sobre como é um grande (ou enorme) navio de cruzeiro.
Confira os valores para embarcar em uma viagem no Harmony of The Seas!
Ouvir que vamos embarcar no maior navio de cruzeiro do mundo dá uma certa ansiedade. Afinal, quão grande poderia ser o Harmony of The Seas? Posso garantir que o susto que levei ao dar de cara com o navio é proporcional ao tamanho dele. A primeira sensação que tive ao embarcar foi a de que eu estava em um daqueles mega complexos hoteleiros com cassino em Las Vegas. Não faltava nada. Piscinas, jacuzzis, teatros, bares, restaurantes, grandes brinquedos, lojas, cassino (claro) e quartos. Melhor dizendo… muitas cabines! Para ser mais exata, são 2.747 cabines que recebem até 5.497 hóspedes e mais 2.300 tripulantes. É muita gente junta!
Atenção: em 2018 o posto de maior navio de cruzeiro do mundo foi desbancado pelo Symphony of the Seas e, em 2024, pelo Icon of the Seas. Confira os 10 maiores navios de cruzeiro do mundo.
As primeiras horas no navio causam um certo furor. Você não sabe bem por onde começar, onde estão as atrações, qual o elevador mais próximo ou o corredor mais fácil até a sua cabine. E a minha era a última do corredor, o que exigia longas caminhadas. Para compensar, a cabine tinha varanda para o mar. E isso, confesso, alegra a alma. É muito bom abrir a janela e encontrar o mar.
Com 15 andares acessíveis aos viajantes, não é difícil imaginar quantas vezes nos perdemos dentro do Harmony of The Seas, mas em pouco tempo eu já estava ambientada aos mapas e locais das atrações principais. Quase me sentindo em casa. Não fosse o fato de que essa “casa” tinha milhares de outras pessoas e que muitas delas tentavam almoçar no mesmo lugar que eu estava. Ah, gente! Cruzeiro é isso! Um buffet com muita comida, muita gente e muita vontade de comer. E assim foi o primeiro almoço. Claro que o navio oferece outras opções de refeições mais tranquilas e exclusivas (essas não inclusas no pacote comum e com preços um pouco salgados), mas é difícil resistir a um restaurante pertinho da piscina e sem a burocracia de lugar e horário marcado comum aos grandes restaurantes de navios.
Percorrer o máximo de atrações no navio é um desafio. Eu perdi a conta de quantas piscinas eu vi e de quantas vezes quis entrar em uma delas, especialmente nos toboáguas. Sem falar no susto ao descobrir um tobogã de 30 metros, um carrossel em meio ao deck e um jardim no centro do navio com direito a cafés, restaurantes, banquinhos convidativos, barulho de pássaros e nome de Central Park! Aliás, sustos foram muitos! Nem me lembro quantas vezes, perdida, encontrei algo que nem imaginava existir. Parece piada, mas acontecia a todo o momento.
Embarcamos ao meio dia, nos ambientamos e zarpamos ao pôr do sol. E foi nessa hora que eu lembrei das jacuzzis, que tantas vezes quis entrar e na correria de querer conhecer tudo não tinha conseguido conhecer ainda. Pedi um drink, entrei na água quentinha e fui curtir o entardecer. Ao voltar para o quarto, os cabides faziam barulho dentro do armário e anunciavam o movimento no mar. A promessa de que o tamanho do Harmony os The Seas evitava o balanço do navio era uma ilusão. E neste momento comecei a torcer para não enjoar.
O navio continua agitado depois do anoitecer. Há vários espetáculos para os passageiros, bares com música ao vivo e até uma festinha no deck coberto, onde está a maior concentração de atrações noturnas. Vi espetáculo de patinação no gelo, um espetáculo circense no teatro com piscina e até uma apresentação do musical Grease. Confesso que esperava espetáculos menores, mas fui surpreendida com apresentações bem caprichadas!
Depois dos espetáculos, a noite segue com festa e música ao vivo entre os bares e a casa noturna do navio. Pra quem gosta, vale até um pouco de jogo no cassino. Mas o que me encantou mesmo foi o robô que prepara drinks com as nossas próprias receitas. Os adultos estavam se divertindo como crianças pedindo um drink atrás do outro só para ver os robôs em ação. E, claro, pedi uma receita exclusiva com o nome de Melhores Destinos! Tudo encomendado em um tablet à disposição dos passageiros. Difícil desapegar e ir pra cama. Mas ainda tínhamos um novo dia pela frente, com uma parada especial nas Bahamas.
Como o nosso cruzeiro era apenas uma viagem especial para convidados e jornalistas, não fizemos uma rota real, com parada em vários países diferentes. Nos dois dias de navegação tínhamos apenas uma parada rápida em Nassau. E como eu queria ver o sistema de desembarque e embarque do navio nos destinos, não poderia deixar de descer. A chegada em Nassau foi espetacular e o visual do mar do Caribe no alto do navio é mesmo deslumbrante! Nosso desembarque foi bem rápido e bem menos burocrático do que eu imaginava. Em poucos minutos já estava no porto rodeada por ofertas de passeios, táxis, feirinhas e até cortes de cabelo especiais. Tudo pronto (e até um pouco forçado) para os passageiros dos navios que chegam ao porto.
Achei o tempo que tivemos em solo muito curto. Não dava para fazer um grande passeio ou ir a praias mais distantes. Ao mesmo tempo que o cruzeiro oferece a chance de conhecer vários países em uma mesma viagem, ele tira a possibilidade de curtir calmamente cada lugar. É tudo meio corrido e atropelado. Mas uma boa oportunidade de escolher para onde gostaríamos de voltar. Tomei um táxi e tive o azar de pegar a praia com mar bem agitado. Impossível de tomar banho. Voltei para o porto, vi algumas lojinha e já embarquei de volta. E o processo de volta também foi bem rápido, mas desta vez com controle de passaporte.
De volta ao navio ainda deu tempo de curtir algumas atrações. Dei alguns gritos descendo de tobogã; ri muito vendo as tentativas de quem enfrentava a ondas artificiais para surfar; dancei música dos anos 90 na festinha neon (era brega, mas ótima); passei raiva esperando um hambúrguer por mais de uma hora e experimentei uma excelente lagosta no restaurante a la carte incluso no pacote comum. Usei muito a internet do navio para postar vídeos no Instagram do Melhores Destinos (ela não é gratuita – o pacote por dia custa a partir de USD 12,99); fui à jacuzzi mais de uma vez; e, na última noite, dormi com a varanda do quarto aberta pra ouvir o barulho do mar. Acordei doente, claro. Nem tudo são flores no mundo em alto mar. Porém foi divertido!
Ah! E sobre o fato do Harmony of The Seas ser o maior navio de cruzeiro do mundo, ele pesa 220 mil toneladas e tem 362 metros de comprimento. Acreditem, é grande de verdade, mas ainda assim balança. Já estiveram em um navio de cruzeiro ou no Harmony of The Seas? Contem pra gente a experiência de vocês!
Roteiros do Harmony of The Seas
O Harmony of The Seas acaba de chegar para a temporada de cruzeiros no Caribe e estão previstas temporadas até 2018. A viagem parte sempre do Porto Everglades, em Fort Lauderdale (Flórida, EUA) com destino a cidades do Caribe como: Labadee (Haiti), Falmouth (Jamaica), Cozumel (México), Nassau (Bahamas), Charlotte Amalie (St. Thomas), Philipsburg (St. Martin), Basseterre (São Cristóvão ou St. Kitts) e San Juan (Porto Rico). São sempre três paradas em destinos diferentes e as cidades variam de acordo com a data de partida. O roteiro é sempre de sete noites.
Quanto custa uma viagem no Harmony of The Seas e o que está incluso no pacote básico
O Harmony of The Seas não é um navio all inclusive. O valor da viagem é a partir de R$ 2.568 (válido para uma pessoa em cabine dupla inside, ou seja, sem janelas). Nas nossas pesquisas encontramos o preço de R$ 2.505. Para as cabines com varanda (que podem ser para a parte interna de entretenimento ou para o mar) o preço inicial é de R$ 3.716. Há ainda cabines com janela para o mar, com custo inicial de R$ 3.205 e as suítes, estas com custo bem mais alto, a partir de R$ 7.940.
Reserve a sua viagem no Harmony of The Seas!
O valor da viagem varia muito de acordo com a temporada, a data, a proximidade do embarque e os adicionais escolhidos por cada passageiro. É possível encontrar preços excelentes quase na véspera e preços caríssimos para o próximo ano. Varia de acordo com a lei da oferta e procura. O ideal é ficar ligado nas promoções de passagem para os EUA e tentar casar com um bom preço no cruzeiro.
O pacote básico do Harmony of The Seas inclui refeições em seis restaurantes do navio, entre eles um especial a la carte e um buffet. Estão inclusos o Restaurante Principal (buffet), Costal Kitchen, Indiamer, Brasserie 30, Sorrentus, Park Café, Solarium Bistro, Jade Shusi, Dog House, Board Walk Donnuts, Vitality Café, Café Promenade e Café Lattetudis. O pacote inclui também bebidas básicas (água filtrada, chá e café).
Entre as atrações do navio estão inclusas a piscina, toboágua, espetáculos de teatro, patinação no gelo, academia, minigolfe, flowrider (surf na piscina de ondas), escalada, tirolesa, quadras de esportes, shows nos bares e brinquedos para crianças.
Quanto custa o pacote de bebidas e os restaurantes especiais no navio
Essa é a parte chata do cruzeiro. Como o Harmony of The Seas não é all inclusive, alguns gastos poderão ser necessários fora do pacote. O principal deles é com bebida. O pacote básico do navio inclui apenas opções simples, como água filtrada e café. Até mesmo o refrigerante é cobrado à parte. Sendo assim, reserve um pouco de dinheiro para pagar pelas bebidas. Elas podem ser pagas individualmente ou em pacote fechado, com direito a consumo ilimitado. A escolha do pacote vai depender do seu perfil. Para quem não consome bebidas alcoólicas a possibilidade de pagar separado é interessante, já que a viagem será mais barata. Mas para quem quer beber à vontade, o custo da viagem vai subir um pouco.
Deluxe Package (bebidas que custam abaixo de USD 12, cocktails, cerveja, vinho, bebidas não alcoólicas, cafés especiais, chá e garrafa de água) – USD 55 / dia.
Refreshment Package (drinks não alcoólicos, refrigerantes, sucos, cafés especiais, chá e garrafa de água_ – USD 26 / dia.
Classic Soda Package (refrigerantes) – USD 8,50 / dia.
Evian Bottled Water Package (garrafa de água) – USD 39 por 12 garrafas e USD 69 por 24 garrafas.
Nem todos os restaurantes estão inclusos no pacote do Harmony of The Seas. Alguns deles, considerados especiais, são pagos a parte. O sistema de pagamento varia. Alguns cobram pelos produtos consumidos, outros têm uma taxa fixa para a refeição. Os valores das taxas fixas custam a partir de USD 35, sendo que os restaurantes mais caros podem chegar a USD 100.
O que fazer para embarcar no Harmony of The Seas
O primeiro passo para embarcar no Harmony of The Seas é ter o passaporte e o visto americano. O navio parte de Fort Lauderdale, nos Estados Unidos. Por isso o visto é obrigatório para quem deseja embarcar neste navio.
O pacote para embarcar no Harmony of The Seas pode ser adquirido no site oficial da Royal Caribbean ou por telefone – 0800 892-0296 – com operadores da R11 Travel, distribuidora exclusiva da Royal Caribbean na América Latina.
A editora viajou a convite da Royal Caribbean e da R11 Travel em um viagem destinada a jornalistas e agente de viagem. O roteiro foi de apenas dois dias e não seguiu o trajeto dos cruzeiros regulares de sete dias.