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Fusão entre Avianca e Viva Air é finalmente aprovada. Entenda o caso e o que muda para os passageiros!

Daniel Akstein Batista
22/03/2023 às 16:34

Fusão entre Avianca e Viva Air é finalmente aprovada. Entenda o caso e o que muda para os passageiros!

Finalmente parece que a fusão entre Avianca e Viva Air vai acontecer. Anunciada em abril do ano passado, ela ganhou só agora o aval da Aerocivil, órgão que regula a aviação civil da Colômbia.

No comunicado divulgado na noite de ontem, a Aerocivil confirmou a integração da Viva Air à Avianca, mas sob certas condições, como manter o perfil low cost da Viva Air.

Outra exigência da Aerocivil, durante esse plano de integração, é que todos os passageiros que foram prejudicados pela paralisação dos voos da Viva Air sejam atendidos – seja recebendo o dinheiro das passagens aéreas de volta ou voando em outra data.

A agência colombiana afirmou que a decisão foi tomada após analisar melhor a crise que provocou a suspensão das operações da Viva Air no mês passado e que sua aprovação foi feita de acordo a não afetar as demais companhias aéreas e garantir assim a livre concorrência de mercado.

Entenda o caso

Em abril de 2022, a Avianca e a Viva Air anunciaram a sua fusão, mas meses depois a Aerocivil deu um parecer contrário à união das duas companhias aéreas. De acordo com o regulador colombiano, essa integração criaria um monopólio de 16 rotas domésticas e afetaria a concorrência do mercado.

Em fevereiro desse ano, a Viva Air – que tem voos diretos ligando São Paulo a Medellin, na Colômbia – iniciou um processo de recuperação judicial para renegociar dívidas e manter suas operações e recebeu uma proposta de compra da chilena JetSmart. Logo depois, a Latam também entrou na jogada e anunciou interesse em adquirir a Viva Air.

Diante de todo esse impasse, a empresa low cost, que tem passado por dificuldades financeiras, resolveu no fim de fevereiro cancelar todos os seus voos. Em nota, ela alegou que tomou a decisão pela suposta demora das autoridades colombianas em não aprovar a fusão com a Avianca, prejudicando milhares de passageiros.

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Exigências para a fusão acontecer

A suspensão das operações da Viva Air realmente deve ter acelerado a decisão final da Aerocivil, que confirmou ontem a aprovação da fusão. Mas, além de manter o conceito low cost da companhia aérea e de respeitar os direitos dos passageiros que tiveram os seus voos cancelados, a Aerocivil ainda colocou outras exigências para que a integração com a Avianca aconteça. Uma delas é que sejam devolvidas as frequências da rota Bogotá-Buenos Aires, que foi a mais impactada após a suspensão das operações da low cost.

Segundo o comunicado, deve também haver a devolução de slots (horários de voos que as companhias têm direito no aeroporto), de forma a não aumentar as barreiras à entrada de outras empresas no Aeroporto El Dorado (em Bogotá).

Outras exigências são “garantir dinamismo nas rotas de maior concentração” e “manter um limite de tarifas efetivas nas rotas onde as empresas possuem 100% do mercado.”

Segundo o site Infobae, a Avianca já realocou mais de 69 mil pessoas e providenciou 54 voos adicionais desde que a Viva Air suspendeu as suas atividades, mas ainda há muitos passageiros tentando remarcar suas passagens.

 

 

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