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O que fazer em Canela (RS) – passeios, restaurantes e atrações de tirar o fôlego!

Jéssica Weber
02/11/2022 às 6:59

O que fazer em Canela (RS) – passeios, restaurantes e atrações de tirar o fôlego!

Canela é uma cidade que esbanja charme, sabores e natureza a 15 minutos de Gramado. Destino turístico que só cresce há cinco décadas, a dona do slogan “Paixão Natural” alia atrativos já consolidados – como o Parque do Caracol e a Catedral de Pedra – com as novidades que surgem em ritmo acelerado. Você sabia que la fica uma das maiores plataformas de vidro do mundo, a 360 metros de altura?

Nascida e criada na Serra Gaúcha, eu tomei a liberdade de elencar 11 razões para dedicar um final de semana inteiro a Canela. Mas cuidado: há o risco de você não querer ir embora nunca mais.

1 – Desça do carro e “se perca” no centro de Canela

Foto: Eduardo Vieiro/Secretaria de Turismo de Canela

Assim que chegar a Canela, pare o carro perto da Praça João Corrêa e respire o ar da Serra Gaúcha. Tire umas fotos bem turistinhas no letreiro com o nome da cidade e caminhe em direção à Catedral de Pedras – parece que todos os caminhos da cidade conduzem a ela.

A dica de “se perder” é maneira de dizer: você pode até tentar, mas duvido que conseguirá. O centro de Canela é pequeno – siga a rua principal, para um lado ou para o outro, e estará em casa.

Se tiver querendo fazer umas comprinhas, essa é a região do comércio. Dá para encontrar chocolate, vinhos, decoração, sapatos, roupas – especialmente malhas. A loja Mãos do Mundo, do lado da catedral, é uma que vale a visita: tem velas, incensos, decorações, talismãs e outros itens esotéricos.

Tem lojinhas também na Estação Campos de Canella, a rua coberta da cidade. Fica na antiga estação férrea e tem como diferencial a locomotiva La Meuse, com loja de artesanato e restaurante dentro dos vagões. Com o perdão do trocadilho, é parada obrigatória.

Também está cheio de pubs e cafés por ali. Para recarregar as energias, é só parar para tomar um chocolate quente, ou, quem sabe, algo mais forte. Bora aproveitar essa folga!

2 – Ande em um trenó de montanha no Alpen Park

Trazido da Alemanha, o trenó de montanha foi a primeira atração do Alpen Park e é até hoje a mais popular. O percurso no meio da natureza tem 900 metros, passando por uma pontezinha e uma pequena cachoeira.

Dá para ir em um carrinho sozinho ou em dupla. A velocidade é você mesmo quem controla, acionando (ou não) o freio. Eu quis a experiência com aventura, então não freei e cheguei a 36 quilômetros por hora.

Outras atrações do Alpen Park são o arvorismo e as tirolesas – já fiz três vezes! -, montanha-russa, cinema 4D, uma experiência que mistura videogame e realidade aumentada, uma torre de queda livre e outros. Não há cobrança de ingresso: você paga pelas atividades de maneira individual ou em sistema de passaporte. Dá para comprar antecipado neste link. Ah, é bom chegar no parque de manhã cedo para não pegar tanta fila.

3 – Teste seu medo de altura no Skyglass

Alguns travavam na hora de pisar no vidro; outros se agarravam no corrimão, tentando mirar nas vigas de aço. Mas a alagoense Maria, oito anos, já estava deitada olhando reto para baixo, onde via as árvores pequenininhas. “Estão exagerando demais”, revirou os olhos.

O Skyglass é uma plataforma de vidro de 35 metros de extensão, 360 metros acima do nível do Rio Caí. A vista é uma das mais lindas de Canela, o lugar é conhecido como Vale da Ferradura por causa da curva que o rio faz.

A atração tem quatro camadas de vidro, com películas protetoras entre elas, que garantem até sete toneladas de peso na plataforma. Se não é frio na barriga de chega, abaixo da plataforma tem o Abusado, um circuito lento com dez cadeiras suspensas em um monotrilho. Ali você dá uma voltinha com os pés balançando sobre o precipício.

Ir no final da tarde é uma boa tática para pegar a atração menos cheia, sem falar que o pôr do sol ali é estonteante. A única coisa que não é tão divertida é o preço: a experiência completa custa R$ 170 (preço de outubro de 2022). Pelo menos dá para parcelar pelo site da Brocker.

4 – Conheça a icônica Cascata do Caracol

Foto: Jéssica Weber/Melhores Destinos

A Cascata do Caracol é um dos principais símbolos da Serra Gaúcha. É uma queda d’água de 131 metros em uma formação basáltica, maravilha apreciada de dois complexos diferentes.

O primeiro é o Parque do Caracol e seus mirantes panorâmicos. Ele tinha também uma escadaria até o ponto final da cachoeira, mas está fechada há alguns anos. Como alternativa, há o tour Pé da Cascata Explorer, que visita o Vale da Lageana e, como diz o nome, chega ao pé da cascata.

Outra alternativa para ver a cascata é nos Bondinhos Aéreos de Canela. São cabines fechadas que andam bem devagarzinho e deixam desembarcar em dois níveis diferentes: um mais alto e outro mais próximo da cascata, com ângulo mais propício para fotografá-la. Vale alertar que eles tem essa mania de obrigar o turista a tirar foto nas atrações de Canela para tentar vendê-la  depois, e ali é praticamente impossível escapar do registro.

Clique aqui para saber mais sobre ingressos dos Bondinhos e reservar online.

5 – Coma e beba com uma vista linda no 1835

Um restaurante aberto recentemente junto ao antigo hotel Laje de Pedra já se transformou em um dos lugares mais hypados da Serra Gaúcha. O 1835 Carne e Brasa tem um amplo e elegante espaço interno, mas o que faz sucesso são as mesas e os lounges externos, junto a pequenas fogueiras com vista para o Vale do Quilombo.

Lá eu experimentei o Entrecot Gran Reserva, famoso por seu marmoreio e maciez, uma polenta fina e crocante finalizada com queijo e salame da Serra, maravilhosa, e uma entrada que já está me dando saudade. Eles chamam de Shot na Canequinha: você mergulha uma fatia bem crocante de bacon em uma fonduta de parmesão tipo grana. Que baita invenção!

Se a sua ideia é ir para beber, vai ter muitas opções também. Experimentei dois drinks autorais interessantíssimos: o Chima (vodka, suco de laranja, concentrado de tangerina com casca e xarope de erva mate) e o Laje de Pedra (aguardente de pêra asiática, concentrado de caipim santo, mix de limão, Fermet, angostura e espuma de chimarrão).

Como já deu para ver, o gauchismo é levado a sério no 1835, que é o ano de início da Revolução Farroupilha. Para comer com a carne, tem até um sal de erva mate, que se diferencia pelo aroma e pela cor verde.

O restaurante ainda inclui um memorial que conta a história do Hotel Laje de Pedra, que no ano que vem começa a ser revitalizado em um investimento de R$ 550 milhões. Ao lado, tem exposições de fotos da região.

É importante reservar mesa com antecedência, porque já teve espera de até quatro horas no lugar – falei que era hypado, né?! É possível contatar o restaurante pela conta no Instagram.

6 – Visite a Catedral de Pedra de dia – e volte à noite

A Igreja Matriz de Nossa Senhora de Lourdes, muito mais conhecida pelo apelido, Catedral de Pedra, é uma atração que vale visitar pelo menos duas vezes: de dia e à noite.

Quando ainda está claro, dá para tirar fotos no letreiro de Canela, posicionado de forma que se enquadre a famosa igreja. Chegue bem pertinho da parede de pedra e preste atenção nos detalhes em estilo neogótico inglês. A igreja tem apenas uma torre, com 65 metros de altura, e um carrilhão de 12 sinos de bronze, fabricado pela fundição Giácomo Crespi na Itália e instalado há 50 anos.

É quase obrigatório pedir licença à Nossa Senhora e entrar no templo. E, quem sabe, vá além. Dá para subir pelo interior da torre da Catedral de Pedra e visitar o Museu Sinos da Catedral. Clique aqui e saiba mais sobre o passeio.

À noite, acontece um show de luzes gratuito em dois horários diferentes, às 20h30 e 21h30. É contada uma historinha gravada, com mensagem emocional. Enquanto isso, ocorre um jogo de luzes coloridas, projetado em toda a fachada da catedral. É uma exibição curtinha, dura apenas 15 minutos, e vale muito a pena.

Fotos: Jéssica Weber/Melhores Destinos

7 – Visite o Museu dos Beatles

Canela tem museus temáticos que vão deixar algumas pessoas fascinadas, mas dificilmente vão agradar uma família inteira. São bem específicos, tipo o American Old Trucks, maior museu de caminhões da América Latina, o Museu da Moda, que retrata por meio de peças 4 mil anos de história e cultura da moda, e o Museu do Automóvel, com sua coleção de imóveis raros.

Eu escolhi o Museu dos Beatles por conta da paixão que herdei do meu pai. O museu é composto pela coleção pessoal do dono, e tem um ingresso acessível em comparação com outras atrações de Canela. É possível comprar  por esse link.

É um museu pequeninho, vi gente vencendo o percurso em menos de 20 minutos. Eu parei para ler os totens que contam a história da banda e dos álbuns, assisti aos vídeos, prestei atenção nos negativos originais vindos de Londres, nas fotos de John, Ringo, Paul e George crianças, nas fitas e discos e, especialmente, na guitarra Gibson SG original usada por George Harrison. Para quem quer fazer isso, a dica é reservar uma hora para o museu.

Eu só senti falta de poder ouvir as músicas sobre as quais as instalações falavam, podia ser em um daqueles equipamentos com fone de ouvido, ou mesmo por um QR Code com direcionamento para o Spotify.

8 – Conheça o tradicional Mundo a Vapor

Foto: Camille Pelanza/Melhores Destinos

O Mundo a Vapor é provavelmente o parque temático mais antigo de Canela (eu fui a primeira vez quando era uma pequena alemoazinha). Desde aquela época, ele propõe uma viagem ao tempo em que as máquinas eram movidas a vapor, passando pelos seis continentes.

Ao chegar ao parque, o visitante se depara com uma réplica de uma locomotiva cruzando a fachada do edifício, como se tivesse despencado do segundo andar. Ela faz alusão a um trágico acidente ferroviário que ocorreu em 1895 em Paris, quando um trem descarrilhou e atravessou a parede da Estação Montparnasse.

Do lado de dentro, há dezenas de máquinas em versão miniatura, produzidos artesanalmente. É um bom passeio para quem gosta de história e das grandes invenções dos séculos passados. Clique aqui para saber o valor do ingresso e reservar online.

9 – Seja encolhido para brincar na Big Land

Se Gramado tem o Mini Mundo, Canela conta agora com a Big Land, um parque indoor de brinquedos gigantes. Fica bem no centro, na Estação Campos de Canella, e é uma boa atração para famílias com crianças.

Em um domingo feioso, comprei meu ingresso e me parei na fila – é um divertimento propício para dias de chuva, mas é quando fica mais movimentado também. “Aguardem só um pouquinho, já vou encolher vocês”, disse uma funcionária simpática vestida de operária. É que, para entrar o Big Land, a gente precisa obedecer um ritual, que envolve pulinhos e manivelas, e passar pela “máquina de encolhimento”.

O parque tem uns 15 brinquedos, como um Genius, uma pescaria e um fliperama gigantes. Ali, o Onde está o Wally? ocupa uma parede inteira (meu astigmatismo agradece). Note que quase todos são reproduções de brinquedos antigos, então as crianças que já tem dor no ciático vão se divertir também.

É possível saber mais sobre o parque e comprar ingresso online aqui.

10 – Divirta-se no Parque Terra Mágica da Florybal

Foto: Camille Panzera/Melhores Destinos

A fábrica de chocolates Florybal tem o Parque Terra Mágica em Canela. É um amplo espaço lúdico e cheio de atrações, imperdível para famílias com crianças.

No Território dos Dinossauros, você se depara com réplicas de dinossauros que se movem e emitem sons característicos de suas espécies, e na Floresta Mágica, escorregadores brotam do interior de grandes árvores e simpáticos duendes são acentos de balanço. Já a Mini Fazenda de Cacau retrata o cultivo do fruto e resgata a história do chocolate.

Tem ainda cinema 4D, shows, loja de chocolates (é claro) e atrações pagas à parte como o Voo do Pterodáctilo, que é uma espécie de teleférico aberto sob a réplica desse réptil voador e carnívoro que há 150 milhões de anos já circulava pela terra. Reserve pelo menos meio dia para aproveitar todo o parque e conferir os shows e atrações. Neste link, você pode reservar online.

11 – Conheça a famosa Vinícola Jolimont

A Jolimont possui uma propriedade ampla em Canela, de 27 hectares, com a opção de realizar um tour pela vinícola (compre aqui seu ingresso).

O passeio leva em torno de 1h, com degustação de vinhos, espumantes, acompanhado de queijos e embutidos de uma empresa vizinha. É um passeio legal, mas vale ressaltar que tem uma pegada mais comercial, e pode haver grupos grandes de turistas na visitação.

Vale a pena reservar um tempo para andar pelas parreiras e tirar fotos de um deck de frente para o Morro do Calçado.

Museu Egípcio – vale a pena?

 

Muita gente pesquisa na internet sobre o Museu Egípcio, aberto em 2019 em Canela, e por isso a gente foi lá conferir como é.

Quem gosta de atrações mais interativas ou modernas pode se decepcionar. O museu tem aquele estilo antigo, com peça e respectiva descrição por escrito. As esculturas são reproduções de peças expostas no Museu do Cairo: foram feitas em resina por um artista nascido no Egito, que mora hoje em Canela.

Como eu vergonhosamente não sei quase nada sobre o antigo Egito, até gostei de aprender sobre faraós e deuses, sobre sarcófagos e múmias. Sabia que no processo de mumificação eram retirados o cérebro (extraído pelas narinas), pulmões, estômago, fígado e intestinos, além do coração, mumificado à parte e depois colocado de volta ou substituído por um amuleto? Achei curioso.

Você também é convidado a tirar fotos fazendo diferentes poses, que depois eles editam e para projetar fundos temáticos. Eu não sabia que estava fugindo de uma tempestade de areia até ver a foto, no final da visita. Para ter os registros, você precisa pagar à parte.

Se interessou pelo museu? Então garanta seu ingresso neste link.

Restaurantes em Canela

Chegamos na minha parte favorita: comida. E em Canela tem muita, e muito boa. Separei algumas dicas:

Fondue em Canela

Foto: Chez Luz Blanc/Divulgação

Ainda mais no inverno, o fondue é o campeão de buscas. Normalmente, os restaurantes oferecem a sequência, que funciona assim:

Primeiro vem o fondue de queijo, você usa aquele garfinho comprido para mergulhar pedaços de pão, de brócolis, batatinhas e outros quitutes na panela cheia de queijo derretido e felicidade.

Depois, vem as carnes, e hoje é mais comum encontrar o fondue na pedra do que no óleo. Você coloca pequenos bifes de carne para assar na pedra quente e vai testando uma infinidade de molhos para acompanhar.

Por último e, definitivamente, não menos importante, chega a hora de mergulhar os pedacinhos de fruta no chocolate, branco ou preto. É ali que as definições de perdição são atualizadas com sucesso.

O Chez Luz Blanc se vende como o fondue mais românico da cidade – certamente, é um dos mais chiques. O Terrazo é outro bem avaliado, e serve tanto a sequência como fondue a la carte. Já o Maison De La Gare fica na Rua Coberta e tem uma pegada mais moderna. Veja nossa lista dos melhores restaurantes de fondue em Gramado.

Restaurante Magnólia

Instalado em um casarão da década de `1950, o Magnólia impressiona de cara. Os cômodos “foram vestidos” de restaurante, isso é, não mexeram na estrutura da residência e fizeram uma decoração muito especial para cada ambiente. O banheiro original, por exemplo, foi transformado em uma versão cenográfica super instagramável, com uma banheira vintage, louças cor-de-rosa e azulejos naquele tom de azul antigo, com um letreiro iluminado: “celebrate“.

No menu, tinha mini raviolli de maçã ao molho de gorgonzola, filé com sorrentinos de queijo ao molho de nata e espumante e risoto de camarão, queijo brie, coco e cubos de abacaxi. Vocês dificilmente vão ouvir essas palavras saindo da minha boca de novo, mas até a salada ali é incrível. Experimentei a salada de folhas verdes, pêra ao vinho do porto, creme de gorgonzola e nozes.

Para garantir seu lugar, principalmente aos finais de semana, é melhor fazer reserva pelo fone (54) 3278-0102.

Empório Canela

Pertinho da Catedral de Pedra, o Empório Canela é um lugar agradável para almoço, café, jantar e para um lanche fora de hora. O ambiente é fofo, decorado como se fosse a casa de vó, e no menu tem desde uma sopinha de capeletti para se esquentar no inverno a um gostoso filé com risoto de maçã verde e gorgonzola. Para a sobremesa, eu fui de apfelstrudel, iguaria alemã muito tradicional em Canela, que é uma cidade de colonização germânica.

O Empório tem também uma pequena livraria, com lançamentos, clássicos e sebo, um espaço para venda de artesanatos e outro para venda de cervejas especiais.

Férreo Restaurante

Foto: Jéssica Weber/Melhores Destinos

Localizado no Estação Campos de Canella, o Férreo tem mesas dentro de um antigo vagão de trens. Há o ambiente do restaurante “normal”, digamos assim, e a possibilidade de que os garçons levem seu prato para dentro do trem, que fica ao lado. Existe uma “taxa de embarque” para quem optar por isso, mas a experiência é muito diferente.

O restaurante tem um menu bem diverso, serve petiscos, caçarola de camarão, sopas, carnes, nhoques, massas e saladas.

La Estación

Um bom lugar para comer carne é o La Estación, uma casa de parrilla com cortes de carne premium, também localizada na Estação Campos de Canella. Eles se inspiraram na expertise dos hermanos argentinos e uruguaios, mas com um toque todo gaúcho, e meu destaque aqui vai para a polentinha frita bem crocante, uma delícia.

Legal é que dá para sentar ao lado dos assadores e ficar assistindo ao trabalho deles – pena que post não tem cheiro! De sobremesa, experimentei uma invenção inusitada: queijo coalho com doce de leite.

Amanda Selbach Pâtisserie

Foto: Jéssica Weber/Melhores Destinos

O que fisgou minha atenção foi o jardim florido e a casinha branca com um charme todo francês no centro de Canela. E entrar na Amanda Selbach Pâtisserie não decepcionou: tem um ambiente aconchegante e sofisticado, um atendimento atencioso e um balcão coloridíssimo, cheio de doces.

Admito que achei as tortinhas mais bonitas que gostosas, mas os macarons estavam maravilhosos! Foi até difícil escolher entre tantos sabores. Eu fui de bergamota (“tangerina” pra vocês do Sudeste para cima) e framboesa com fava de tonka, que eu nem sabia o que era mas adorei (o Google me contou que é uma semente escura).

Como era quase cinco da tarde e eu já estava me sentindo bem madame, pedi um chá para acompanhar. Um nada simplório, com infusão de hortelã, framboesa, amora preta, maçã, feijão, camomila e flores de girassol.

Buffet em Canela

Se você já está querendo dar um tempo em tanta comilança, vale procurar o bom e velho buffet a quilo.

Um que eu sempre frequentei com a família é o Olímpia, fica no subsolo de um prédio comercial da Avenida Osvaldo Aranha. O ambiente não é muito especial, mas a comida é boa e, como é buffet, você ainda economiza tempo. Funciona só para almoço, em modalidade livre ou a quilo.

Hotéis e pousadas em Canela

Tem cada vez mais opções de hotéis e pousadas em Canela, muito porque é comum as pessoas se hospedarem na cidade para conhecer também Gramado.

Eu me hospedei no Laghetto Viveroni, novinho em folha. Tem o padrão de qualidade dessa rede que se espalha cada vez mais rápido pela Serra e um café da manhã bem bom.

Também no centro, fica o Hotel Serra Nevada, com infraestrutura completa, e outro hotel da rede Laghetto, o Vivace, bem pertinho da Catedral de Pedra. O Hotel Tissiani é um pouco mais simples, mas também bem localizado. É negócio ficar nessa área central porque dá para ir em vários pontos turísticos a pé, além do tanto de opções de restaurantes que há ali.

O Grande Hotel Canela é bem antigo, mas é cercado de gramados e de um charmoso lago, com patinhos e tudo. O Hotel Pousada do Conde é um hotel-fazenda que tem quartos com lareiras, a oito quilômetros do Parque do Caracol.

Representando as charmosas pousadas da cidade, a Perfume de Canela é uma das mais bem avaliadas, o atendimento pessoal é super elogiado. A Pousada Doce Canela também encanta com sua decoração vintage.

Outras informações úteis:

Tempo em Canela

Em outubro, pegamos calor e também temperatura de menos de 10 graus no mesmo final de semana

As quatro estações costumam ser bem marcadas em Canela, mas há surpresas pelo caminho. No mesmo final de semana, pode variar muito: pegamos calorão em um dia e menos de dez graus no outro, em outubro. Então faça uma mala bem diversa.

No inverno, a temperatura chega perto de zero grau, ou até menos. Acontece de nevar, mas é muito raro, geada é um fenômeno muito mais comum por ali. É lindo ver os gramados cobertos de gelo ao amanhecer. Outono e primavera costumam ter temperaturas mais amenas. E não se engane, no verão pode fazer calor mesmo, acima de 30 graus.

Pode chover em qualquer época do ano, por isso é importante ficar ligado na previsão do tempo. Importante destacar que o inverno, especialmente julho, é a altíssima temporada de Canela, bem como o Natal. Nesses períodos, os preços de hospedagem aumentam, e fica mais difícil conseguir reserva.

Distância entre Gramado e Canela

Canela faz divisa com Gramado. Do centro de uma ao centro de outra, a distância é de oito quilômetros. De carro, isso leva apenas 15 minutos sem trânsito pela Avenida das Hortênsias, passando pelo belo belvedere com vista para o Vale do Quilombo.

Em um post, a gente explica como chegar a Gramado a partir de Porto Alegre, se é melhor de carro, ônibus, táxis, Uber ou transfer.

Eventos em Canela

Foto: Arquivo Melhores Destinos

Na carona do Natal Luz de Gramado, o Sonho de Natal é o maior e mais longo evento de Canela, iniciando no final de outubro e indo até janeiro. Tem decoração temática nas ruas e programação artística –  acesse aqui o site do evento.

A cidade também tem em seu calendário eventos como a Festa Colonial, em julho, e a Semana Farroupilha, em setembro.

E você, já foi a Canela? Escreve aqui nos comentários o que mais gostou de fazer por lá. 

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