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Vinhos e muita boa comida! Meu roteiro gastronômico pela Cidade do Cabo

Daniel Akstein Batista
25/02/2024 às 7:00

Vinhos e muita boa comida! Meu roteiro gastronômico pela Cidade do Cabo

Se tem uma coisa que me surpreendeu muito na Cidade do Cabo foi a gastronomia. Já esperava comer e beber muito bem nessa que é uma das cidades mais turísticas da África do Sul – e que desde o fim de outubro está com voos diretos da South African Airways saindo de São Paulo. Mas confesso que não esperava tanta qualidade e sabor. E, comparando com a capital paulista, com preços relativamente bons.

Antes de mais nada, já vou logo dando um spoiler que esse texto vem repleto de cheiros e sabores. Afinal, vou contar como foi minha experiência de três dias frequentando ótimos restaurantes, com bastante fotos dos pratos. Se estiver lendo perto do horário da refeição, prepare-se para ficar com mais fome 😋

Como viajamos para a Cidade do Cabo a convite da South African Airways, Wesgro e South African Tourism, toda a escolha dos restaurantes partiu deles. E, como foi tudo muito bom, resolvi dividir essa experiência com vocês.

Cape Town é uma cidade turística e, como a maioria delas no mundo, com uma grande variedade gastronômica. Tem desde os pratos típicos como carne de avestruz ou o bobotie, uma espécie de torta cozida, até clássicos como massas, frutos do mar (em praticamente todo lugar), carnes variadas (e deliciosas) e muito mais que você imaginar. E, claro, há estabelecimentos de todos os preços, desde lanchonetes fast food até um dos restaurantes japoneses mais conhecidos mundialmente, o Nobu.

Mais do que os restaurantes que visitei, vou trazer aqui também um tour da viagem que fiz. Como todos os estabelecimentos estão em áreas turísticas, esse roteiro pode ser também um ponto de partida para quem está planejando viajar para a Cidade do Cabo. Então vem comigo nessa jornada!

Dia 1: vinhos, carne e peixe

Comecei falando das comidas, mas me esqueci das bebidas. Falha minha, já que a África do Sul é um dos principais produtores de vinho do mundo e esse é um “detalhe” importante. Não faltam bons exemplares na região da Cidade do Cabo.

Confesso que estou longe de ser um especialista em vinhos (sou do ‘time’ cerveja), mas me surpreendi logo nos primeiros goles da viagem. O vinho branco da uva Chenin Blanc tem uma aroma frutado, levinho e perfeito para dias quentes – justamente nos dias que eu estava lá. Já a variedade de uva chamada Pinotage é característica do país africano, e todos os vinhos tintos que tomei dela também merecem destaque.

Vinhos à parte, vamos começar o nosso roteiro. Como o voo do Aeroporto de Guarulhos para a Cidade do Cabo chega logo cedinho, o ideal é já tomar um bom café da manhã em algum lugar para iniciar o dia de passeios (isso se você não comeu no avião e considerando que o check-in no hotel costuma ser após às 14 horas).

Como nosso voo atrasou bastante, chegamos praticamente na hora do almoço. E iniciamos nossa viagem partindo para Camps Bay, uma região bastante turística e com a praia mais badalada da cidade, com águas cristalinas e super geladas, por isso havia muita gente na areia e não no mar.

Camps Bay: área turística, com restaurantes a beira-mar e instalações artísticas

Há vários restaurantes na rua, um clima bastante agradável para escolher alguma varanda e apreciar a paisagem. Nosso almoço foi no Mantra Cafe e nas quase três horas que ficamos lá o movimento era intenso de gente entrando e saindo. Aliás, uma observação: todos os restaurantes que fui era em um esquema ‘slow food’, então o segredo é aproveitar e não ter pressa.

Após as entradinhas (nachos, arancini e lulas fritas) já acompanhadas por um refrescante vinho branco, optei por uma carne vermelha que o Google Tradutor me ajudou a identificar como alcatra (matured beef rump). Minutos antes, minha colega Monique Renne havia me mandado uma mensagem dizendo para aproveitar as ótimas carnes da Cidade do Cabo. E já segui a sua recomendação.

Por cerca de R$ 60 o prato, vinha acompanhado de fritas e legumes. Pela qualidade da comida e o lugar que nos encontrávamos, achei um bom custo-benefício. Apesar de ter adorado minha escolha, me arrependi de não ter pedido um dos pratos típicos da cidade, a carne de avestruz. Quem pediu, aprovou.

Saímos tarde do restaurante, depois das 16h, e antes da janta deu tempo de conhecer um pouco o Waterfront, onde estava hospedado. Essa, inclusive, é a principal região da Cidade do Cabo, com dezenas de hotéis, restaurantes, shoppings e uma alta concentração de turistas. É impossível visitar Cape Town e não dar uma passada em Waterfront.

Nosso jantar seria lá mesmo perto do hotel, no Ginja Restaurant, e quem se senta na varanda aproveita melhor todo o bom clima da região. Como não estava com muita fome, optei por um prato mais levinho, um peixe com purê de batata, folhas de espinafre e molho apimentado de cogumelo (R$ 55). O peixe estava bem saboroso, mas o purê deixou a desejar, sem sal. Dessa vez, deixei o vinho de lado para experimentar uma cerveja local. Pedi um chope pale ale da Jack Black, uma delícia!

Dia 2 – Uma explosão de sabores (e muito mais vinho)

O segundo dia da viagem era o que eu mais estava esperando, pelos passeios e restaurantes reservados. O café da manhã já começou reforçado e me surpreendi com todas as opções que tinham no hotel – fiquei hospedado no Table Bay Hotel. Tinha ostras, sushi e outras coisinhas mais que nunca imaginei que alguém comeria aquilo logo cedo. Não encarei e fui no tradicional “café da manhã americano”: ovos mexidos, linguiça, bacon e torrada com um forte expresso. Para dar aquela balanceada, um bom prato de frutas – tudo isso com a bela Table Mountain ao fundo. Olha que incrível:

O primeiro passeio do dia foi logo na principal atração turística da cidade, a Table Mountain. Já havia visitado a Cidade do Cabo duas vezes em 2010, mas como fui a trabalho não tive tempo de passear e sonhava um dia voltar para ao menos subir na Table Mountain. Sonho realizado, valeu muito a pena – a vista lá de cima é fantástica!

Ainda fizemos um tour rápido pela cidade e já partimos para a primeira parada gastronômica do dia, o Foxcroft Restaurant, que fica praticamente do lado do Groot Constantia, a vinícola mais antiga da África do Sul onde iríamos na sequência.

Quando o motorista nos deixou e disse que nos buscaria depois de quase três horas, estranhei. Ficaríamos todo esse tempo no restaurante? Mas lembre-se do que eu falei agora há pouco: muitos dos lugares são no esquema slow food, então o jeito é sentar e curtir o ambiente.

Aliás, o ambiente desse local era demais! Longe da cidade, na região de Constantia, é rodeado por árvores e bastante tranquilo. Escolhemos ficar na parte de fora do restaurante e nas quase três horas seguintes tive a melhor refeição da minha vida.

O menu trazia uma experiência de seis pratos – duas entradas, dois pratos principais e duas sobremesas, além de um pãozinho quente com o que parecia ser um queijo de cabra para começar. E, lógico, mais vinho branco para acompanhar tudo.

A primeira entrada já foi uma explosão de sabores e os elogios foram unânimes de todos que estavam na mesa. Na descrição mais simples possível, era um caldo com atum selado, mas parece normal apenas essa explicação. A foto que logo colocarei impressiona mais (mas só provando para saber o que exatamente ele é).

Teve ainda uma outra entrada com shitake e champignon crocante, um risoto com bochecha de porco e guanciale (tipo de bacon), carne de porco com feijão-branco e nabo, um tiramisù e um desconstruído cheesecake de limão. Para terminar, um expresso (ele é mais forte do que o que tomamos no Brasil) e mais uns docinhos.

Depois de tudo isso de comida, você deve estar se perguntando do valor. Deu cerca de R$ 235, sem as bebidas e o serviço (que gira em torno de 13%). Obviamente que está longe de ser barato, mas, como disse antes, nunca havia tido uma experiência assim tão perfeita. O conjunto “atendimento – ambiente – sabores” realmente faz valer cada centavo!

Degustação de vinhos

Mal saímos de uma comilança e já emendamos uma outra experiência gastronômica: uma degustação de vinhos com chocolate. A vinícola Groot Constantia fica a poucos metros do restaurante e lá fomos nós.

O local é gigantesco e vale a pena ir com calma, inclusive para fazer o tour pela vinícola e para conhecer toda a sua história – e, para quem desejar, até almoçar por lá mesmo.

Infelizmente não fomos com tempo de sobra e nosso passeio se resumiu a provar os vinhos, o que já vale a pena. Por 200 rands (R$ 52), o visitante toma cinco vinhos de rótulos diferentes, harmonizando cada um com um chocolate diferente – e ainda ganha a taça de presente. Foi tudo muito rápido, mas muito gostoso, apesar de ter ficado com vontade de conhecer a propriedade e a produção dos vinhos. Quem quiser levar alguma garrafa para casa pode comprar exemplares que custam a partir de R$ 35 – achei um ótimo preço pela qualidade do vinho.

Hora do sushi!

Quando saímos da vinícola, faltavam menos de três horas para o jantar. E eu não via a hora de conhecer o Nobu, famoso restaurante japonês com unidades em diversos lugares do mundo, inclusive em São Paulo.

O Nobu na Cidade do Cabo fica dentro do luxuoso hotel One&Only, cujas diárias partem de R$ 5,8 mil. Só por isso já dá para sentir que o restaurante é mesmo diferenciado.

Ao entrar no hotel já há um belíssimo bar com vista para a Table Mountain. O Nobu fica à direita

O ambiente não é tão grande, com luzes baixas e mesas para duas, quatro ou mais pessoas (estávamos em sete). A escolha da noite foi o Omakase, um menu degustação de vários pratos no valor de R$ 600 por pessoa. Caríssimo, na minha opinião.

Os pratos eram compartilhados, e a qualidade de todos eles era espetacular! Mas aqui vale uma observação: como fomos convidados pelo restaurante, o menu servido para a gente pode não ser exatamente o que é servido diariamente, mas dá para ter uma noção.

Infelizmente não consegui fazer muitas fotos nessa noite, mas ficam as lembranças. Logo de entradinha vieram porções de edamame salgada e apimentada – nunca havia comido e achei saboroso, mas não pagaria por isso. Já os sashimis de salmão marinados começaram a mostrar por que o Nobu é tão famoso: espetaculares, pareciam ter sido pescados há poucas horas tamanho era o frescor.

Incrível também era o “Crispy Rice with Spicy Tunan”, um bolinho de arroz (que mais parecia nossos dadinhos de tapioca) que deve ser passado no molho e acrescentar o “creme de atum” (pode ser salmão também) por cima. Se eu tivesse que escolher o melhor prato da noite, seria facilmente esse.

Além de mais sushis e outros pratos frios (como uma salada de espinafre, que nos disseram que é um dos mais pedidos do restaurante), ainda tivemos pratos quentes (como o “beef toban yaki nobu”, fatias de carne vermelha com cogumelos e outros vegetais) e, para terminar, uma sobremesa de sorvete de chá verde com um pequeno bolinho de chocolate (parecido com um petit gateau).

Não há como negar que a experiência foi maravilhosa e que não há nada parecido aqui na minha cidade, em Jundiaí (SP). Aliás, comer um sushi agora vai ser uma coisa injusta, já que vou ficar lembrando do Nobu. Mas a questão é que ele é um restaurante caríssimo (com os vinhos e taxa de serviço, essa experiência pode passar facilmente de R$ 1,5 mil para um casal). Se dinheiro não for problema, vá e seja feliz. Eu pessoalmente prefiro usar esse dinheiro todo para ir em outros restaurantes menos caros e tão bons quanto.

Dia 3 – Frutos do mar (e mais vinhos, lógico)

Tentarei ser um pouco mais sucinto para mostrar como foi esse terceiro dia de viagem gastronômica. Pois como vocês estão percebendo a gente praticamente emendava um restaurante a outro.

Depois de mais um “gordo” café da manhã no hotel (segui sem coragem de comer ostras), partimos para o Cabo da Boa Esperança, cerca de 1h30 de carro desde Waterfront. De lá, fomos visitar a Boulders Beach, a famosa praia dos pinguins. Se puder, coloque esse passeio completo em seu roteiro que vale a pena! Saiba mais aqui sobre os valores e contrate o passeio completo pela Península do Cabo.

Já passava das 13h quando paramos para almoçar na Harbour House, localizado em Kalk Bay. O restaurante ficava no caminho de volta e está de frente para o mar, num pequeno porto – há também uma unidade em Waterfront.

Fomos mais uma vez de menu completo, com entrada, prato e sobremesa. Não sei exatamente o valor do pacote inteiro, mas depois pesquisei os valores dos pratos individuais para trazer aqui certinho.

Dessa vez, optei por uma refeição de frutos do mar. A entrada foi um tartar de salmão com camarão (R$ 50), uma delícia. O prato principal era uma massa com muitos frutos do mar – camarão, lula, mexilhões e muito, mas muito sabor (R$ 66). A sobremesa consistia em um sorvete com merengue, morango e mousse de chocolate branco (R$ 22). Tudo, claro, regado a vinho branco.

Em um dia normal, eu não teria escolhido esse menu completo – os pratos são muito bem servidos e achei até muita comida. Mas comi feliz, afinal, não queria desperdiçar nada! =)

Jantar harmonizado

Voltamos para hotel e, antes de sair para jantar, ainda passeei mais um pouco por Waterfront, indo ao Victoria Wharf Shopping Centre (o maior centro de compras de Cape Town) e conhecendo melhor a região.

Se pudesse te dar mais uma dica, falaria para fazer o passeio da Robben Island, a ilha onde Nelson Mandela ficou anos preso. As balsas partem do Nelson Mandela Gateway no Waterfront e o passeio dura 3,5 horas. O último horário de partida é às 15 horas e acabou não dando tempo para mim. Veja mais sobre esse e outros passeios aqui.

Também mal deu tempo de fazer a digestão quando fomos jantar em um restaurante cujo menu também trazia seis pratos e, com eles, harmonização de vinhos. Assim como no almoço do dia anterior, o jantar no Grub & Vine foi também uma grata surpresa, mostrando como há uma grande variedade de restaurantes de altíssima qualidade na Cidade do Cabo.

Localizado na rua Bree Street, uma das principais ruas da cidade, o Grub & Vine fica até meio escondido comparado com outros estabelecimentos, e ao subir as escadas precisamos passar pela cozinha para chegar às mesas, em um ambiente aconchegante e com luzes bem baixas.

Começamos a noite com uma taça de champanhe, ostras e canapés, para depois dar uma sequência a diferentes sabores e estilos de comida e bebida: vinhos brancos, tintos e licorosos; peixes, carne de porco, aspargos e suflê de banana com sorvete de favo de mel, por exemplo. Tudo saboroso e surpreendente. O preço de toda essa experiência, já com os vinhos, foi cerca de R$ 400. De novo, não é um valor tão barato, mas pelo que foi apresentado acho que valeu a pena!

E as comidas locais?

No dia seguinte já voltaria para o Brasil e, no café da manhã, senti o efeito de tanta comida dos últimos três dias e só comi um pouco de fruta no hotel antes de pegar o voo para São Paulo da South African Airways.

Voltei para casa feliz e impactado com a alta gastronomia da Cidade do Cabo, mas com uma única lamentação (e alguns vinhos) na bagagem: não experimentei nenhum prato típico local.

Como meu colega Sandro Kurovski iria para Cape Town três dias depois que fui embora, pedi para ele fazer registro de algumas refeições dele, para deixarmos esse texto ainda mais completo. E fiquei com vontade de provar tudo o que ele me mostrou.

Pratos típicos da África do Sul

Está curioso para ver o que o Sandro provou lá na Cidade do Cabo? Eu também estava, afinal, não consegui provar nenhum prato típico quando estive lá. Mas olha só o que ele relatou das comidinhas que experimentou, trazendo os valores e os restaurantes onde foi.

1 – Bobotie

Bobotie ou bobotjie é uma caçarola sul-africana feita de carne moída ou cordeiro, ervas, especiarias, curry em pó, frutas e um acabamento de creme de ovo com aroma de canela ou noz-moscada.

É repleto de sabores bem equilibrados. Hoje, o bobotie é tão popular que é uma peça central das refeições festivas do país, e pode ser encontrado na maioria dos restaurantes sul-africanos, onde é tradicionalmente servido com legumes, arroz amarelo (arroz branco com açafrão) ou arroz branco cozido no vapor que absorve os ricos sucos escorrendo das porções cortadas.

Experimentamos o do Bo-Kaap Kombuis, restaurante de comida típica sul-africana, com uma linda vista da cidade – custou R 159, cerca de R$ 45.

2 – Carne de avestruz (braai)

Os sul-africanos adoram comer carne na brasa – ou braai como chamam por lá. E não importa se for peixe, ave, bovino ou algum tipo mais exótico, esse é o tipo de prato capaz de reunir as pessoas ao redor da churrasqueira, principalmente aos finais de semana, e nos restaurantes também faz bastante sucesso.

Na Cidade do Cabo é possível saborear carne de zebra, crocodilo, kudu entre outras bem peculiares. Um corte muito pedido (e menos inusitado) é do de avestruz, que está muito mais para um bife vermelho e suculento que para a textura de ave. Normalmente vem acompanhado de legumes, fritas, salada ou purê.

Degustamos a iguaria no Mama Africa, um restaurante especializado em comida africana, com decoração especial e ótimo atendimento. É recomendado fazer reserva. O preço foi R 285 (em torno de R$ 75).

3 – Gatsby

Nenhuma viagem à Cidade do Cabo está completa sem experimentar um gatsby, o sanduíche típico que você só vai encontrar por lá. Ele é composto por pão estilo subway e recheado com carnes à sua escolha (bife, frango, peixe, lula, viena ou alternativa vegana), é sempre picante, inclui ainda batatas fritas e salada crocante. Para complementar o sabor há uma variedade de molhos para escolher.

Existem versões mais completas com ovo frito ou queijo. O sanduíche é tão grande que costuma ser cortado em porções e pode alimentar facilmente uma família.

O sanduíche leva esse nome por causa do romance O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald, possivelmente referindo-se ao tamanho do sanduíche e à riqueza do recheio. É possível encontrar outras variedades de recheio, com ingredientes diferentes, como bife masala, lula e linguiça.

Provamos o do Mariam’s Kitchen, um dos mais famosos do centro da cidade, no St Georges Mall. O valor foi R 110 (aproximadamente R$ 30).


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