United vai cobrar taxa pelo uso do compartimento de bagagens da cabine!
United vai cobrar taxa pelo uso do compartimento de bagagens da cabine!
Essa polêmica notícia não seria tão surpreendente se tivesse sido anunciada por uma companhia ultra low cost. Mas ela veio de uma das maiores empresas aéreas do mundo. A United Airlines informou hoje que, além de cobrar pelas bagagens despachadas, como já ocorre há alguns anos nos voos domésticos dentro dos Estados Unidos, pretende iniciar a cobrança pelo uso do compartimento de bagagens dentro na cabine, aquele mesmo que fica em cima das poltronas.
A cobrança vai ocorrer para os passageiros que adquirirem a tarifa econômica básica. Ou seja, os bilhetes com aquela tarifa mais baratinha, além de não darem direito a reserva de assentos, despacho de bagagens e serviço de bordo, também não vão permitir a utilização do compartimento de bagagens. As tarifas mais caras continuarão oferecendo esses serviços.
Com a nova medida, a única alternativa para não pagar um adicional será levar no voo levar apenas uma bolsa ou uma mochila que caiba embaixo do assento. O valor da taxa ainda não foi definido, mas deve ser inferior aos 25 dólares cobrado pela primeira mala despachada.
A expectativa é que a nova taxa gere 1 bilhão de dólares em receita adicional até 2020 e permita a companhia oferecer tarifas mais baixas para competir com as concorrentes low costs, como Frontier e Spirit, por exemplo.
O pioneirismo da United naturalmente gerou uma reação bem negativa dos usuários, levando a discussão inclusive para o Senado norte-americano.
Se a moda pega, num futuro próximo essa política pode ser implementada pelas concorrentes e importada por outros países, inclusive o Brasil, que deve anunciar na semana que vem o fim da franquia de bagagens despachadas para voos domésticos, entre outras medidas, conforme antecipamos hoje.
O site da United ainda não indica a restrição da bagagem de mão. Provavelmente a medida, quando implantada, vai valer para bilhetes adquiridos após o anúncio oficial.
E você, o que achou dessa nova medida? Comente e participe.
Com informações da rede ABC.