Tarifas promocionais TAM não permitem marcação de assentos e irritam clientes
Tarifas promocionais TAM não permitem marcação de assentos e irritam clientes
Sem fazer alardes, no final do mês de abril a TAM decidiu suspender o direito de marcação de assentos para clientes que comprem passagens com sua tarifa PROMO, restrita a promoções realizadas pela empresa. Em outras palavras, os clientes que comprar bilhetes desta classe só conseguem marcar as poltronas no check-in, correndo o risco de ter de viajar separado, caso compre passagem para mais de uma pessoa.
Apesar de não ser nova, a decisão ainda pega muitos clientes de surpresa e deixa outros tantos insatisfeitos no momento da compra. Foi o que aconteceu com nosso leitor Eduardo Zamparetti: “Ao finalizar a compra, liguei para a TAM para fazer a marcação de assento (pensei que o site estivesse com algum problema). Para minha surpresa, a atendente me disse que passagens PROMO não dão direito à escolha de assentos”.
De acordo com o site da TAM, a visualização do mapa de assentos para tarifas promocionais é “restrita”. No entanto, no comunicado enviado aos agentes de viagens em abril a empresa deixou claro que as marcações estavam encerradas. O mesmo procedimento é válido para as tarifas “ACCESS” nos voos internacionais.
“Não acho que essa política pode trazer grandes vantagens para a TAM. Eu, por exemplo, que escolhi pagar R$ 30 a mais do que se tivesse comprado pela GOL (por preferir a TAM) não pretendo mais fazer, afinal, é provável que vá ter que viajar separado da minha esposa, o que é ridículo”, opina Zamparetti.
A opinião do leitor é compartilhada por muitos outros clientes TAM por meio de e-mails ao Melhores Destinos e queixas em diversos sites de viagens e de direitos do consumidor. Resta saber se a empresa manterá a restrição mesmo com o protesto geral de seus passageiros, que são tolhidos de um direito básico apenas porque aproveitam uma condição de tarifa mais barata, oferecida pela própria TAM em horários e voos que atendem unicamente ao seu interesse comercial.
E você o que acha da decisão da empresa? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua opinião!