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Low cost repensa entrar no mercado doméstico brasileiro

Mari Kateivas
31/10/2023 às 14:22

Low cost repensa entrar no mercado doméstico brasileiro

A low cost argentina Flybondi está repensando sobre operar voos domésticos em solo brasileiro. O CEO da empresa, Maurício Sana, justificou uma possível suspensão dos planos de operar no Brasil com base no alto volume de processos que as companhias aéreas precisam lidar no país. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.

“O Brasil é muito atrativo para nós. É um mercado com muito potencial. Mas o nível de litígios contra as companhias aéreas em caso de problemas operacionais e a forma benevolente como o Judiciário trata o consumidor é um impedimento. Qualquer um que apresenta queixa, ganha. Se isso continuar assim, não vamos voar no mercado doméstico”, justificou Sana em entrevista ao Globo, o qual garante estar tratando o assunto com autoridades do setor em Brasília.

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Atualmente, a empresa opera cinco voos internacionais por dia no Brasil. As rotas são entre Buenos Aires e as capitais São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis. Já na Argentina, a aérea realiza 100 voos por dia. No entanto, apesar da operação brasileira ser bem menor, a Flybondi tem duas vezes mais processos judiciais contra ela no Brasil do que na vizinha Argentina.

Sana disse ao jornal que os litígios são muito custosos na operação no Brasil e, por isso, um problema operacional com voo poderia quebrar a companhia aérea. Mencionou ainda que, no momento, a empresa tem lidado com os processos dos voos entre Brasil e Buenos Aires, só que esse mesmo cenário em uma operação doméstica seria um alto risco.

Processos aéreos

Para se ter uma ideia, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) calcula que a judicialização do transporte aéreo custa cerca de R$ 1 bilhão por ano para as companhias nacionais.

Diante do novo posicionamento da Flybondi, o Ministério de Portos e Aeroportos informou ao jornal que a pasta tem tratado com os poderes Judiciário e Legislativo, e com a sociedade, para conter o excesso de judicialização que acaba onerando todos os passageiros.

Leia aqui a reportagem completa do jornal O Globo.


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