Europa deve manter fronteiras fechadas para brasileiros até que a pandemia esteja controlada aqui
Europa deve manter fronteiras fechadas para brasileiros até que a pandemia esteja controlada aqui
Má notícia! A Comissão Europeia anunciou hoje que os países do bloco devem reabrir as fronteiras externas gradativamente a partir de 1° de julho. No entanto, as restrições para a entrada de pessoas que vivem em países onde a pandemia de coronavírus não está controlada deverão ser mantidas, o que na prática deve inviabilizar o ingresso de brasileiros no continente por tempo indeterminado.
De acordo com o que foi divulgado, a União Europeia e Zona Schengen terão uma lista de países liberados quando reabrirem fronteiras externas, definida com base em critérios epidemiológicos, como o número de novas infecções e a tendência de aumento ou redução do número de casos. Também serão consideradas medidas de reciprocidade, como países que estão com as fronteiras fechadas para residentes do bloco, o que é provavelmente uma mensagem bem clara para o governo dos Estados Unidos, que proibiu unilateralmente visitantes vindos da Europa em março.
Os governos vão estudar exceções para residentes em países que forem mantidos na lista de restrições, no caso de estudantes internacionais e trabalhadores qualificados de atividades essenciais. Já quem possui cidadania europeia, ou é residente permanente em algum país do bloco não será impactado.
A entidade também quer que os 27 países membros, mais os 4 que fazem parte da zona Schengen (Islândia, Noruega, Suíça e Liechtenstein) encerrem todos os controles internos de fronteiras em 15 de junho. Mas, contrariando essas recomendações, oficiais dos governos de Portugal e da Espanha ressaltaram que vão manter o controle de pessoas nas fronteiras entre os dois países até 30 de junho.
A primeira fase de reabertura de fronteiras deve liberar a entrada de cidadãos do Reino Unido, Croácia, Noruega, Islândia, Suíça, Liechtenstein, Bulgária, Roménia, Albânia, Bósnia Herzegovina, Kosovo, Montenegro, Macedónia e Sérvia. Outros países podem ser incluídos até o anúncio oficial.
Com informações da Comissão Europeia.
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