Em entrevista ao canal TVN do Panamá, o CEO da Copa Airlines, Pedro Heilbron, comentou o cenário atual do setor aéreo e da companhia em meio a pandemia. Também esboçou como pensa que será a recuperação nos próximos anos.

“Estamos desde a segunda metade de março com zero demanda, zero novas reservas, zero ingresso e isso é insustentável” disse Heibron.

A Copa possui um modelo de negócios que usa a localização estratégica do Panamá para fazer conexões para quase todos os países da América. Com o fechamento das fronteiras do Panamá, cessou seus voos por completo.

“Uma vez que os voos sejam reiniciados, o tamanho da Copa vai ser mais parecido com o que tínhamos há 28 anos, do que há 28 dias” antecipou Heilbron.

A previsão do executivo é que a recuperação leve de 3 a 4 anos, ressaltando que o importante agora é preservar a companhia, que representa 14% do PIB do Panamá.

A Copa tem uma presença importante no Brasil com voos diretos do Panamá para São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, Porto Alegre, Manaus e Belo Horizonte e é provável que alguns desses voos não sejam retomados de imediato ou até mesmo sejam cancelados.

Vale lembrar que ela já vinha sofrendo com os problemas do Boeing 737 MAX que eram sua aposta para o futuro, o que ajuda a explicar a falta de promoções para Cancún e o resto do Caribe.