Companhias aéreas brasileiras aderem a socorro bilionário do BNDES
Companhias aéreas brasileiras aderem a socorro bilionário do BNDES
Azul, GOL e Latam aceitaram os termos de financiamento e aderiram ao socorro do BNDES, informou o presidente do banco, Gustavo Montezano. A ajuda total às companhias aéreas será de R$ 6 bilhões, menos do que os R$ 10 bilhões previstos inicialmente.
O que se especula é que seriam encaminhados R$ 2 bilhões para cada empresa, com o BNDES aportando 40%, enquanto um grupo de bancos privados — formado por Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil — completariam o valor, em partes iguais.
O presidente do BNDES não entrou em detalhes sobre as condições de apoio e de valores porque as empresas são negociadas na Bolsa. Montezano informou, no entanto, que uma das exigências é que as companhias aéreas utilizem os recursos exclusivamente no Brasil, em gastos operacionais. Está proibido o uso para pagar credores financeiros.
O setor aéreo foi um dos que mais sofreu com a pandemia da covid-19. No Brasil, as companhias aéreas tiveram queda superior a 90% no fluxo de passageiros por causa da pandemia.
Em vídeo interno para funcionários da companhia, o CEO da Latam Brasil, Jerome Cadier, informou que, como a ajuda esperada do governo virá menor do que o esperado, a companhia terá que passar por medidas mais duras para passar pela crise, sem especificar quais seriam. Cadier também não explicou como a Latam será ajudada pelo governo se não é listada na Bolsa, de onde deve vir a garantia através da compra de ações.
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Com informações do O Globo, Istoé Dinheiro e Aeroin