Companhia aérea low cost inicia revenda de passagens pelos passageiros
Companhia aérea low cost inicia revenda de passagens pelos passageiros
A companhia aérea low cost Flybondi criou uma plataforma para que os passageiros possam revender suas passagens aéreas. É uma espécie de mercado paralelo da própria companhia argentina.
Em março, a Flybondi já havia apresentado o programa Ticket 3.0, que permitia entre outras funcionalidades renomear, transferir e presentear outras pessoas com passagens, mas apenas para os voos internos na Argentina. Agora, a companhia apresentou seu mercado próprio onde os viajantes podem comprar e/ou vender suas passagens aéreas – o sistema só funciona para os voos internos do país.
Como funciona o sistema de revenda de passagens?
Primeiramente, o viajante que quer vender precisa fazer login com seu usuário do Ticket 3.0 no site oficial, onde vão aparecer todas as suas passagens já compradas. Depois, para revender os ingressos, é preciso entrar em uma plataforma que foi criada pela Flybondi em parceria com a empresa TravelX.
Quem quiser comprar passagens de outros passageiros também deve entrar na mesma plataforma e pesquisar os bilhetes que estão disponíveis. Para adquirir a passagem, é preciso ser um usuário do Ticket 3.0.
Na plataforma, já é possível encontrar mais de 300 passagens sendo revendidas para diferentes lugares dentro da Argentina e por diferentes preços.
Qual valor das passagens revendidas?
O dono da passagem pode vendê-la pelo valor que ele quiser, desde que seja ao menos o mesmo valor da compra original. Por exemplo: se comprou uma passagem por 40 mil pesos argentinos, poderá vender por esse valor ou até mais.
Segundo as regras da operação, o bilhete só pode ser revendido até 48 horas antes da saída do voo. Caso o vendedor não ache nenhum comprador, poderá escolher se prefere usar a própria passagem para viajar ou transferir, renomear ou alterar a data. Caso altere o dia do voo, poderá colocar novamente o bilhete para revenda.
Por enquanto, o Ticket 3.0 só vale para os voos internos na Argentina. A Flybondi tem planos de expandir o negócio para outros países, inclusive o Brasil, mas ainda não tem data certa.
Você gostaria que existisse algo parecido no Brasil? Acha que daria certo? Deixe seu comentário!