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Idoso e filho autista são esquecidos por companhia aérea em aeroporto de São Paulo

Thayana Alvarenga
05/01/2022 às 12:44

Idoso e filho autista são esquecidos por companhia aérea em aeroporto de São Paulo

Um idoso de 83 anos e seu filho autista, de 41, foram esquecidos no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, após terem solicitado serviço de acompanhamento especial para embarcar. Os passageiros estavam aguardando para viajar com a companhia Gol Linhas Aéreas às 06h30 de ontem para Vitória, no Espírito Santo.

Em entrevista ao jornal A Gazeta, o aposentado Nilton Alves contou que chegou ao aeroporto com antecedência, junto com o filho Nelson Alves Sobrinho. “Cheguei 5 horas no aeroporto de Congonhas. Minha filha e meu genro foram ao caixa da companhia e a moça de lá falou que podiam nos deixar lá, que os funcionários iriam nos embarcar. Um rapaz nos conduziu lá para cima. Quando vi que faltavam 10 minutos para o voo sair, pedi ao meu filho que perguntasse do atraso. Daí há pouco disseram que viriam depois nos buscar. Quando notei que era tempo demais, questionei, já eram 7 e tanto”.

Nilton e Nelson não foram embarcados pela companhia aérea. Foto: Fernando Madeira

Só então os funcionários da Gol perceberam o erro, mas já era tarde. Pai e filho só conseguiram viajar ao meio-dia, com voo de outra companhia: “Foi aí que ficou constatado que o rapaz deixou a gente esperando lá em cima e esqueceu de nos encaminhar ao avião. A moça do caixa, que vendeu a passagem, veio atrás da gente, deu toda a assistência, não saiu de perto, pagou café da manhã e almoço e mudou a passagem para outra companhia 12h05. Mas não estou cansado nem chateado, acho que errar é humano, todo mundo tem falhas. Fomos bem tratados”, contou Nilton.

“A gente mora em Vitória, na região da Ilha do Príncipe, estamos viajando desde cedo, acordamos às 4 horas. Houve o embarque mas não nos chamaram. Não nos buscaram na plataforma, como era esperado. Ficamos plantados e perdemos o voo. Nós vamos processar a empresa. Fiquei cansado, foi um descaso comigo e principalmente com meu pai”, desabafou Nelson.

Outro lado

Em nota enviada ao jornal, a Gol confirmou que os dois passageiros fizeram check-in prioritário, mas que não foram embarcados devido a um “desencontro de informações por parte da equipe no processo de embarque.

“Houve um desencontro de informação no processo de embarque. A Gol realizou toda assistência necessária aos clientes e ambos receberam acompanhamento, refeição, e foi feito o contato aos familiares explicando o ocorrido. A empresa lamenta profundamente os transtornos causados e está apurando os motivos para que situações como essa não voltem a ocorrer”, afirmou a companhia.

Com informações da Rede Gazeta

 

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