Amsterdã irá testar frota de barcos elétricos inteligentes em seus canais
Amsterdã irá testar frota de barcos elétricos inteligentes em seus canais
Conhecida mundialmente por seus 165 canais que somam mais de 100 quilômetros de extensão, a cidade de Amsterdã, capital dos Países Baixos, irá iniciar os testes da primeira frota de embarcações elétricas totalmente autônomas do mundo. O projeto batizado de “Roboat” pretende desenvolver novas maneiras de navegar pelos canais sem que seja preciso um humano na condução.
Segundo o site do projeto, o Roboat é um novo tipo de infraestrutura on-demand, em que veículos aquáticos elétricos e autônomos podem ser usados no transporte de pessoas, combinados para formar estruturas multiuso, como palcos flutuantes ou até mesmo auxiliar na coleta de lixo da cidade. Esse é um projeto de pesquisa de 5 anos do Amsterdam Institute for Advanced Metropolitan Solutions em colaboração com o MIT Senseable City Lab que pretende transformar a infraestrutura e a mobilidade da cidade.
De acordo com os desenvolvedores, os Roboats têm propulsores alimentados por baterias elétricas e podem se locomover a cerca de 6 km/h funcionando por 24 horas, dependendo do tipo de bateria e tempo de carga. Os veículos são comandados remotamente por computadores, que processam os dados captados por câmeras e sensores, detectando objetos fixos ou em movimento.
Em uma demonstração recente, Lucy, um protótipo de quatro metros de comprimento navegou numa área de testes na zona portuária de Amsterdã, onde foi instalado um guindaste giratório para que a embarcação pudesse ser lançada na água. O Roboat ainda precisa ser aperfeiçoado para aprender a manobrar sozinho através do tráfego dos canais, que hoje contam com um fluxo muito grande de barcos particulares e cruzeiros turísticos.
Os desenvolvedores do projeto dizem que ainda precisam de dois a quatro anos para aperfeiçoar a autonomia das embarcações. Os desenvolvedores do projeto também precisarão superar alguns obstáculos legislativos da cidade e se adequar a questões de privacidade antes que os barcos possam ser colocados em funcionamento.
Com informações de The Guardian
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