Como é voar com a Belavia, principal companhia da Bielorrússia
Como é voar com a Belavia, principal companhia da Bielorrússia
Com o fim da Guerra Fria e da União Soviética, o número brasileiros que visitam os países do leste europeu tem aumentado com o passar dos anos. Entre os destinos está a Bielorrússia, onde neste ano esteve pela segunda vez nosso leitor José Junior. É dele a avaliação que trazemos hoje, da companhia estatal Belavia, que liga o país a 40 destinos na Europa e na Ásia. Certamente muitos jamais ouviram falar dela, mas ficarão surpresos ao saber que os voos de Paris a Minsk não são operados por antigos Tupolev ou Antonov, mas por um brasileiríssimo Embraer 175- sinal de que as coisas estão mudando por lá. Acompanhe:
No último dia 25 de março fiz uma viagem RIO-PARIS-MINSK, que é a capital da Bielorrússia, um país encantador do leste europeu. Na verdade, foi a segunda vez que visitei aquela cidade – a primeira havia sido em julho do ano passado – e tamanha foi a surpresa que resolvi voltar para rever algumas pessoas :-).
Apesar de comprar o trecho pela Air France, o trecho Paris-Minsk é operado pela Belavia, a companhia aérea estatal da Bielorrússia, e como da primeira vez que voei não fiz qualquer relato (o trecho foi Minsk-Frankfurt num daqueles 737 antigos), resolvi que dessa vez iria fazer a avaliação de modo a ajudar os demais leitores.
Após desembarcar no Charles de Gaulle no horário previsto (11h30), fui direcionado ao terminal 2E daquele aeroporto para pegar a conexão. Passados 10 minutos dentro de um ônibus, chego ao terminal e logo vejo a fila para despachar bagagens (a minha seguiria direto do Rio) e pegar o cartão de embarque da conexão. Demorei cerca de 15 minutos para ser atendido – o atendente da Belavia viu pelo passaporte que eu era brasileiro e começou a falar “obrigado, obrigado” – a única palavra que ele sabia em português. Ponto para a simpatia!
Embora a frota da Belavia seja composta basicamente por aviões antigos, recentemente eles adquiriram alguns da Embraer – o presidente da empresa brasileira esteve recentemente por lá – e eu tive a sorte de voar num 175 novinho em folha. O chamado para embarque foi no horário previsto e a configuração 2+2 e o espaço para as pernas eram bastante satisfatórios (tenho 1,85m de altura)
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Os avisos na cabine sempre eram feitos em russo e depois em inglês. A cortesia e a beleza das comissárias também chamava bastante atenção – quem já esteve na Rússia sabe exatamente o que estou falando :-D. Como entretenimento apenas uma revista basicamente em russo, escrita naquele alfabeto que não conseguimos compreender absolutamente nada. Apenas as páginas finais tinham algumas reportagens em inglês, o suficiente para distrair por 30 minutos.
O serviço a bordo é muito bom (considerando um voo de pouco menos de 3 horas): balinhas no início e depois um kit com sanduíche de presunto e queijo frio, chocolate e bebidas servidas a vontade (quem quiser provar o suco de tomate, tão apreciado nessa região, é só pedir. Eu pedi e não gostei :-/ ). O kit ainda tem um lenço umedecido, uma colher e guardanapo.
Conclusão
A companhia é boa, o atendimento é excelente e a aeronave usada foi novinha (embora o restante da frota deixe a desejar). O preço praticado foi excelente e a Belavia é uma ótima opção para quem quiser voar por aqueles lados da Europa.
Agradecemos ao José Júnior por esta ótima avaliação, que certamente será muito útil para os leitores que estão planejando uma viagem para o leste europeu e interessante mesmo para quem não tem planos de voar para lá tão cedo! Quer enviar uma avaliação de companhia aérea ou sala VIP para o MD? Entre em contato pelo e-mail dicas@melhoresdestinos.com.br e saiba como participar.