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Latam inicia a criação de companhia de baixo custo no Chile

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17/04/2018 às 10:11

Latam inicia a criação de companhia de baixo custo no Chile

A apresentação de uma carta de intenção à Direção de Aeronáutica Civil (DGAC) do Chile para criar uma nova empresa aérea comercial é o indício de que a Latam começou o processo para operar sua primeira companhia low cost.

A informação foi publicada pelo jornal El Mercurio, um dos mais importantes do país. Segundo ele, o documento foi entregue pela Latam à DGAC no dia 23 de março. Com isso, a companhia poderia ingressar no mercado das aéreas de baixo custo em condições de igualdade com suas competidoras chilenas: Jet Smart, pertencente ao fundo de investimento americano Índico Partners, e Sky Airlines, propriedade do chileno Holger Paulmann, oferecendo preços mais baixos.

Há algum tempo a Latam tem implantado vários conceitos do modelo low cost em seus voos domésticos, não apenas no Chile, mas também no Brasil e demais países da América do Sul. Desde o início do ano passado, a companhia – que é fruto da fusão entre a TAM e a chilena LAN – iniciou a venda de alimentos a bordo e cobrança adicional para despachar bagagem.

Ainda assim, os custos adicionais não permitem que ela se converta em uma companhia totalmente low cost, impedindo que possa competir em igualdade de condições com as duas empresas de baixo custo que hoje voam no Chile. É por isso que a família Cueto, acionista majoritária da empresa, estaria buscando começar uma nova empresa, que inicie este modelo de negócio, que há pouco surgiu no Chile e em outros países, como Argentina.

Este giro operacional não é novo no setor aéreo. Já o fizeram anteriormente companhias como a alemã Lufthansa, que possui 49% da low cost Germanwings; a australiana Qantas, que controla a operação de Jetstar; entre outros exemplos.

Apesar do pouco tempo no Chile, o modelo low cost já tem mudado o mercado aéreo do país, antes totalmente dominado pela Latam. Hoje, Sky Airlines e Jet Smart já somam 34,8% dos voos pelo país, fatia que só tem crescido. No Brasil desde a experiência com a Webjet, comprada pela GOL, não há nenhuma a low cost.

As companhias de baixo custo concentram suas operações de ponto a ponto, com rotas de percurso curto,  com seu tráfego em locais com alta competição e sensibilidade aos preços das tarifas, além de investir em frotas que não passam de dois modelos de aviões. Dessa forma, Latam se prepara para entrar em um mercado regional em crescimento, com a possibilidade de voar a países vizinhos como Argentina, ou mesmo Brasil com o modelo low cost. Ao que parece essa história está apenas começando.

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