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Programa com passagens aéreas a R$ 200 “seria insano”, diz ministro

Mari Kateivas
19/03/2024 às 20:00

Programa com passagens aéreas a R$ 200 “seria insano”, diz ministro

Depois de tanta propaganda sobre o “Voa, Brasil”, programa do governo federal para promover passagens aéreas a R$ 200, o assunto mudou de rumo e tem tudo para iniciativa não virar realidade – pelo menos não como foi divulgada excessivamente pelo governo desde o ano passado.

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De acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o modo como o programa foi divulgado anteriormente, pelo ex-ministro da pasta, fez com que as pessoas entendessem a iniciativa de forma equivocada.

“[…] o povo brasileiro achou que a passagem seria R$ 200. Seria insano a gente desenhar um programa dessa natureza”, disse ontem em entrevista ao programa Roda Vida, da TV Cultura.

Ministro Silvio Costa Filho durante o Roda Viva. Foto: Nadja Kouchi/TV Cultura

O ministro não descartou o lançamento do “Voa, Brasil”, mas disse que programa foi reformulado. Apesar disso, não mencionou quanto custarão, de fato, as passagens promovidas pela iniciativa.

Já autorizada pelo presidente, a nova versão do programa está prevista para ser lançada até o fim deste mês, dependendo da agenda de Lula, segundo Costa Filho.

Beneficiários do “Voa, Brasil”

Apesar da crítica ao formato anterior do programa, o representante da pasta não detalhou como será a nova versão do “Voa, Brasil”. No entanto, adiantou sobre os dois primeiros públicos a serem beneficiados.

Conforme o ministro, a primeira etapa pretende atender quase 22 milhões de brasileiros, sendo 21 milhões de aposentados, que ganham até dois salários mínimos, e 700 mil alunos do Programa Universidade Para Todos (ProUni).

Na entrevista ao Roda Viva, Costa Filho disse que haverá um site com o nome “Voa, Brasil” para o beneficiário procurar as passagens ao destino que quer visitar. Mencionou ainda que será possível ter opções de viagens em qualquer época do ano.

“Naturalmente, no período de alta estação, sempre terá menos voos disponíveis, e esse é um programa para estimular também no Brasil a baixa temporada, sobretudo o turismo regional.”

Passagens aéreas sem dinheiro público

Um dos pilares que se mantém desde o início, é o fato do programa não contar com recursos públicos. Ou seja, as companhias aéreas não receberão incentivo do governo nas vendas de 5 milhões de passagens mais baratas aos beneficiários.

“Sem nem R$ 1 do tesouro”, disse Costa Filho. “Foi um trabalho de construção coletiva, de muito diálogo, de a gente poder atender públicos específicos”.

Fora da discussão sobre o “Voa, Brasil”, o ministro mencionou na entrevista sobre a possibilidade do governo federal criar um fundo de crédito para companhias aéreas. Sem informar o valor do fundo, disse que espera que a proposta seja “interessante” às empresas.

“Nós queremos, ao longo desse mês de março, apresentar ao Brasil uma linha de crédito para que as companhias aéreas no Brasil possam pegar recursos e poder fazer investimentos […] Por isso que eu tenho defendido dentro do governo, e há uma unidade, para que a gente possa criar um fundo permanente para as companhias aéreas”.


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