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Pluna planeja voltar a voar em dois meses com um novo nome: Dyros

Denis Carvalho
19/04/2013 às 13:00

Pluna planeja voltar a voar em dois meses com um novo nome: Dyros

A companhia aérea uruguaia Pluna pode estar próxima de voltar aos céus brasileiros. O governo uruguaio estaria planejando o retorno da empresa com um novo nome e administração compartilhada com os funcionários. A Pluna fazia sucesso com suas tarifas baratas e promoções de última hora, como as Terças Vermelhas, que tinham passagens para Montevidéu a partir de USD 29.

A informação do retorno da companhia foi dada pela ministra do Turismo e Esporte, Liliam Kechichian, em audiência concedida na quarta-feira ao secretário de Turismo de Minas Gerais, Agostinho Patrus Filho, e noticiada hoje pelo jornal O Estado de Minas. Segundo ela, a retomada do voo para  Confins faz parte dos planos de reestruturação da companhia aérea, que poderá voltar a operar dentro de dois meses com o novo nome de Dyros e a possibilidade de gestão compartilhada com os empregados.

Pluna

A notícia também é confirmada pelo jornal La Nación, segundo o qual o novo nome é uma forma de evitar as cobranças judiciais das dívidas da Pluna. A cooperativa dos funcionáriosespera receber as autorizações para os voos até o próximo mês e iniciar as operações em junho. Aguarda ainda a aprovação de um financiamento de 15 milhões de dólares pelo Fondo de Desarrollo Estructural (Fondes) do Uruguai.

Há ainda uma questão problemática a ser solucionada: a possibilidade de embargo dos aviões da Pluna por credores internacionais. Assim que um dos jatos pousasse no Brasil ou outro país, a Justiça poderia determinar que fosse apreendido e penhorado para pagar as dívidas da companhia. Para evitar isso, o governo uruguaio estuda devolver os sete CRJ-900 à Bombardier, quitando a dívida com o Scotiabank que financiou a compra.

Segundo o jornal uruguaio El Diario, que chama os aviões de “batata quente” na mão do governo, ontem à noite o presidente José Mujica demonstrou preocupação com o caso e disse que as aeronaves  poderiam ser “sequestrado a qualquer hora” no exterior, mas disse que existem alternativas. O jornal afirma ainda que o retorno da Pluna esbarra na perda de confiança em todos os países onde passageiros ficaram sem viagens e com dívidas não pagas, ainda mais se voos deixarem de ser realizados pelo embargo de aviões, gerando multas”.

Todos os voos da Pluna foram suspensos no dia 5 de julho do ano passado, por determinação do governo do Uruguai, ao assumir a empresa num momento de forte crise financeira. A companhia ligava o país à Argentina, Brasil e Chile.

 

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