Testamos o Passaporte Américas, roaming da Claro com franquia de dados do seu plano e ligações ilimitadas no exterior!
Testamos o Passaporte Américas, roaming da Claro com franquia de dados do seu plano e ligações ilimitadas no exterior!
A Claro lançou no fim de 2017 um novo pacote de roaming internacional, chamado Passaporte Américas. Com ele o cliente pode utilizar a mesma franquia de internet móvel do plano contratado no Brasil em 18 países, e ainda receber ligações, falar ilimitado com qualquer operadora nacional ou com números locais do país visitado.
Testamos o Passaporte Américas na Argentina e nos Estados Unidos e contamos para vocês como foi a nossa experiência.
Como funciona o Passaporte Américas
O Passaporte Américas oferece cobertura em 18 países: Estados Unidos, México,Canadá, Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai, Costa Rica, El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico e República Dominicana (seria perfeito se funcionasse também na Europa…)
A assinatura do plano custa R$ 119,90 por ano, por linha, parcelados em 12 vezes na fatura. Mas quem contratou o plano até 30 de novembro de 2017, que foi o meu caso, ganhou 50% de desconto e vai começar a pagar apenas no sétimo mês.
Até então a Claro cobrava uma diária de dados de R$ 29,90 com direito a 50 MB de internet e as ligações eram tarifadas de forma avulsa, em dólar. Outras operadoras oferecem pacotes de dados e minutos diários, mas nada parecido com esse novo plano, que faz muito mais sentido para quem viaja.
Mas veio a dúvida, o plano funciona de verdade? Veja como foi a nossa experiência.
Avaliação do Passaporte Américas
Nos últimos anos eu utilizava um plano de conta da TIM. Quando viajava para o exterior eu comprava um chip avulso (se fossem muitos dias), ou utilizava o pacote de R$ 29,90 por dia de uso, com direito a uma franquia bem fraquinha de dados e alguns minutos para receber ligações ou ligar para outros celulares da TIM e números fixos. Quando vi o plano da Claro fiquei interessado, pois viajo com frequência e odiava ter que trocar de chip.
Então, aproveitei uma oferta bem agressiva no combo da assinatura da NET que eu já tinha e fiz a portabilidade do meu número para Claro. Inicialmente, fiquei com receio de mudar, pois onde eu moro e nos lugares que eu mais frequento o sinal e a velocidade da internet da TIM são excelentes. Depois, meu receio era ser surpreendido com alguma cobrança indevida na conta, já que as operadoras de telefonia costumam ser problemáticas na implantação de ofertas. Mas, valia a pena testar.
Um dia após a migração do meu número para a Claro eu solicitei a ativação do Passaporte Américas. Foi rápido, a ligação no total levou 5 minutos, inclusive para ativar o roaming internacional. Só é possível ativar um número por vez e, uma vez realizado o procedimento, aparece uma mensagem dizendo que o pacote Passaporte Américas foi ativado. Quem tiver dúvida pode consultar pelo app da Claro que lá também sinaliza que o pacote está ativo.
Estados Unidos
Utilizei o celular em Miami e em Las Vegas. Não precisei fazer nada. Apenas quando o avião pousou eu liguei o aparelho e tudo estava funcionando. A velocidade no exterior não é a mesma do plano do Brasil, de 3G ou 4G (é como se fosse um 2G ou 2,5G), mas é suficiente para baixar e-mais, checar as redes sociais e mandar mensagens, fotos e vídeos pelo WhatsApp. Em alguns locais consegui fazer chamadas de áudio usando dados normalmente. Mas já que eu tinha direito a ligar ilimitado, usei como se tivesse no Brasil. Foram 10 dias de uso contínuo que consumiram 30% da franquia de dados do meu plano. A conta desse período já veio, com o detalhamento das ligações, mas sem nenhuma cobrança adicional. Super aprovado!
Argentina
Utilizei o celular nos 3 dias que estive em Buenos Aires. Também não precisei fazer nada. Apenas liguei o aparelho funcionou normalmente. Só que achei a qualidade do sinal e a velocidade da internet bem piores que nos Estados Unidos. Consegui baixar e-mais, checar as redes sociais e mandar mensagens no WhatsApp, mas nada de vídeos. Fotos, só se fosse uma de cada vez, com muito esforço. Chamadas de áudio, nem pensar! Mas como que eu tinha direito a ligações ilimitadas, isso não foi um problema. Talvez seja um problema de Buenos Aires mesmo, como ocorre em algumas cidades do Brasil. Digo porque junto comigo tinham dois colegas brasileiros com chip argentino (não sei dizer a operadora, desculpem) e um com plano de conta de lá, e todo mundo estava meio que no mesmo barco (talvez um pouco melhores), com dificuldade para usar o celular em determinados lugares.
Felizmente, a conta desse período que fiquei na Argentina também já veio, com o detalhamento das ligações, e sem nenhuma cobrança adicional. Aprovado, mas com a ressalva do sinal ruim.
No geral, para quem viaja com alguma frequência para os países cobertos pelo plano pode se beneficiar bastante do Passaporte Américas. Quem fica muitos dias no mesmo destino continua com a opção de comprar o chip, ou de utilizar o serviço por até 30 dias seguidos. Para quem viaja pouco, tem que fazer conta para ver se o valor gasto com o plano, de R$ 119 por ano, compensa sua contratação.
Importante destacar que com o Passaporte Américas o cliente não pode permanecer por períodos maiores que 30 dias usando os serviços somente em roaming internacional, sem qualquer utilização no Brasil. Não estão incluídos na oferta as ligações e SMS originados para países diferentes do Brasil e que não sejam do mesmo pais que o cliente está visitando. Caso isso ocorra, o cliente será cobrado da tarifa padrão em roaming internacional.
Tomara que as concorrentes TIM, Vivo e OI também lancem produtos similares ou melhores que esse, e a concorrência traga mais benefícios aos viajantes. Chega de planos mequetrefes que acabam antes mesmo da gente conseguir baixar os e-mails.
E você, já testou o Passaporte Américas? Como foi sua experiência? Ainda assim prefere comprar o chip do país visitado? Contem pra gente!
Mais informações sobre o plano na página do Passaporte das Américas.
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