Banco Central define mudanças nos cartões de crédito: saiba como aproveitar

A resolução 3.919 do Banco Central que entrou em vigor neste mês trouxe alguns benefícios para os usuários de cartão de crédito ao traçar normas que limitam a cobrança de taxas dos clientes. De cara, a mudança trouxe a extinção de algumas taxas referentes aos programas de fidelidade, mas é preciso lembrar que no caso de cartões emitidos antes deste mês os bancos terão prazo até 2012 para se adequar.

A resolução do Banco Central determina que as empresas de cartão de crédito só podem cobrar cinco tarifas:
a. anuidade;
b. para emissão de 2ª via do cartão;
c. para retirada em espécie na função saque;
d. no uso do cartão para pagamento de contas; e
e. no caso de pedido de avaliação emergencial do limite de crédito

Com isso, taxas para troca de pontos ou inclusão em programas de fidelidade devem ser extintas. Foi o que fez, por exemplo, o Banco do Brasil, que cancelou a taxa para resgate dos pontos.

“Esta semana fui no caixa automático do Banco do Brasil e me foi mostrado na tela uma mensagem dizendo que não há mais tarifa para transferência de pontos no programa de fidelidade Pontos pra Você”, relata o leitor Marcelo Henrique, de Natal (RN).

Com a mudança será mais fácil (e barato) transferir seus pontos para programas de fidelidade de empresas aéreas e hotéis, já que é possível solicitar antecipação de pontos e transferência de pontos entre clientes participantes do programa sem cobrança de tarifas (confira o regulamento). Outro banco que preferiu se antecipar foi o Santander. Desde 10 de janeiro todos os cartões passaram a fazer parte gratuitamente do programa de recompensas Superbônus e a taxa de adesão foi extinta.

Esperamos que estes exemplos se multipliquem e beneficiem cada vez mais os clientes, que usam seus cartões como uma grande ferramenta para conquistar a viagem de seus sonhos!

O Banco Central preparou uma cartilha com estas e outras informações sobre o tema (veja aqui).  O texto completo da resolução também ser consultado no site do Banco Central.

Dica do leitor Marcelo Henrique