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Esta é a coisa mais importante que aprendi em todas as minhas viagens

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19/07/2022 às 9:41

Esta é a coisa mais importante que aprendi em todas as minhas viagens

Quando viajamos saímos da rotina, deixamos as ruas que conhecemos, a dieta e também todo o conforto daquilo que nos é conhecido. E talvez esteja aí a grande magia que faz com que, cada vez que pegamos a estrada ou os céus para se aventurar mundo afora, sempre voltemos com (além de uns quilinhos a mais no corpo e na bagagem) um repertório cheio de novos aprendizados.

Em comemoração ao Aniversário do Melhores Destinos, que nesta semana completa 14 anos, nos reunimos para contar para vocês quais foram as lições mais importantes que aprendemos com nossas experiências de viagem. Confira nossos relato e também deixe o seu nos comentários no fim do post. Estamos curiosos para ler!

“Viajar é um eterno exercício de empatia”

Monique Renne, Editora de Destinos

Empatia está na moda, mas para quem ama viajar ela sempre fez parte da vida. Ter contanto com outras culturas, entender novas línguas, ter conversas sobre assuntos absolutamente desconhecidos, passar por situações inesperadas, experimentar sabores inusitados e perceber que o mundo é sempre muito diferente da gente, é um pacote que fica muito mais feliz se acompanhando de empatia. E é provável que essa palavra seja o melhor resumo para a infinidade de aprendizados que vivenciei viajando. Saber compreender as diferenças do outro e tudo o que o mundo tem a te oferecer é o maior presente e aprendizado que podemos receber em uma viagem.

“Viajar é dar uma espiada no que o universo reserva pra gente”

Bruna Scirea, Editora de Promoções

Cada viagem para mim é sempre uma oportunidade de se abrir ao universo e ver o que ele tem a trazer de volta. E o que eu aprendo todas as vezes é que ele sempre traz. Recentemente, por exemplo, após dois anos sem sair do país, fiz minha primeira viagem internacional pós-pandemia completamente sozinha. Um pouco desacostumada a fazer as malas e pegar a estrada do mundo, fiquei com receios mil: e se acontecer alguma coisa? E se eu me entediar demais por não ter com quem compartilhar os dias e lugares incríveis? E se eu me sentir muito sozinha?

A verdade é que não foi nem de longe uma viagem solitária. Quando a gente embarca nessas aventuras a gente se propõe, de alguma forma, até insconsciente, a estar aberto. Se foge da rotina e daquilo que consideramos seguro. É como se nos colocássemos à mercê da vida. É algo do tipo: “vou lá é ver o que me espera!”. E o que a vida tinha reservado pra mim foram encontros mil. Uma noite de vinho com duas francesas, um jantar com uma marroquina, um drink na rua com um italiano, uma tarde de praia com um casal de brasileiros, um show com um alemão, um walking tour personalizado (e gratuito) com um historiador em Palma de Mallorca… e, claro, muitos momentos também sozinha pra entender que minha companhia também é boa e valiosa demais.

Viajar é vento na cara, é movimento, é mudar perspectivas, sacudir as certezas e reafirmar algumas seguranças também. É sobretudo uma grande troca com o mundo. Em resumo: sempre uma bela oportunidade para se sentir vivo. E não tem nada melhor do que isso.

“Nem tudo vai sair como o esperado”

Sandro Kurovski, Produtor de Conteúdo

A maior lição que aprendi nas minhas andanças por esse mundão é não ficar muito preso aos planos e ter consciência de que nem tudo vai sair como o esperado. E não importa se você viaja com frequência ou se faz apenas uma grande viagem a cada cinco anos planejada nos mínimos detalhes, imprevistos sempre vão surgir e caso você não esteja preparado pode se aborrecer e tornar aquele momento tão aguardando em algo decepcionante.

Por isso considero que o jogo de cintura e a criatividade são essenciais na hora de fazer as malas e sair por aí. O voo atrasou? Aquela atração tão esperada fechou para reforma? Choveu vários dias naquele destino de praia maravilhoso? Viajar é essencialmente se expor ao inesperado e mesmo os momentos ruins podem ser convertidos em aprendizado, risadas e boas recordações – se você estiver com o espírito preparado.

Às vezes não adianta mesmo lutar contra as adversidades que você não controla, e o melhor é encontrar alternativas e adaptar o roteiro conforme o curso dos acontecimentos. Assim a gente se mantém aberto para experiências que não estavam nos planos, para fazer atividades ou descobrir lugares que não estavam na lista e a viagem fica mais leve e enriquecedora.

“É preciso confiar”

Denis Carvalho, Editor-chefe

Meus pais nasceram na roça, no interior de Minas Gerais. Vieram para São Paulo antes de eu nascer, em busca de uma vida melhor. Então durante muitos anos, para mim só existia uma viagem: os mais de 800 km de ônibus de volta à cidade deles para visitar meus avós. Minha irmã e eu amávamos. Esperávamos o ano todo pela viagem do fim do ano, para passar um mês na roça. Isolados, sem TV, mas com muitas brincadeiras, banhos de ribeirão e aventuras “selvagens” inesquecíveis.

Mas a viagem era também motivo de muita tensão. Especialmente minha mãe se preocupava demais que algo desse errado. Se perdêssemos o ônibus, não teríamos dinheiro para seguir viagem. Se um de nós se perdesse na rodoviária ficaríamos abandonados para sempre, sem pai ou mãe, pedindo esmolas para sobreviver. Era alguns dos muitos alertas sinistros que ela repetia a cada viagem.

Quando já adulto comecei a viajar sozinho, carregava comigo todo aquele medo de que algo desse errado. Medo de perder o avião, de perder a mala, ser assaltado e infinitas outras possibilidades da coisa toda dar ruim. Mas eu me apaixonei por viajar, mesmo com todo o medo, com toda a tensão, não podia voltar atrás…

E vieram as viagens, e coisas deram errado, e perrengues inevitáveis aconteceram. E lá pelas tantas, tive uma pequena epifania. No meio de um desses trajetos muito tensos, com medo de perder um voo, pensei comigo: “Ok, e se não der errado? Se eu viesse do futuro agora pra dizer que deu certo no final. Mesmo que tenha perdido o voo, no fim cheguei em casa tranquilo e feliz para mais viagens? Não teria sido melhor deixar de lado todo o medo e o nervosismo?”

Foi um divisor de águas nas minhas viagens. E na minha vida. Não vale a pena sofrer por antecedência, deixar de curtir cada momento, estressado com a possibilidade de algo dar errado. E com os anos comecei a perceber algo mais. Muitas “coincidências” incríveis que nos pouparam de grandes problemas. Seja a intuição de checar uma vez mais a hora do voo, voltar ao quarto do hotel no Chile após o checkout e descobrir que os passaportes tinham caído lá ou um passageiro que, do nada, resolve nos perguntar do nosso portão de embarque e nos alerta que estávamos no terminal errado em Madri. Coincidências tantas que me ensinaram a lição mais valiosa: é preciso confiar.

“A cada viagem, uma bagagem cultural infinita”

Rafael Castilho, Editor de Promoções

Viajar é uma sala de aula repleta de emoções, sentimentos, vivências e muito mais. Sair de casa e embarcar numa “aventura” é uma experiência única. A cada destino você volta para casa com uma bagagem cultural infinita que vai te fazer pensar muito além. Neste ano completei 60 países visitados e de cada um deles trouxe muito mais do que apenas souvenirs, trouxe conhecimento, amizades e muito aprendizado. Após anos explorando o Brasil e o mundo aprendi muito.

Deixando de lado a experiência emotiva, posso deixar como dica: veja a localização e a qualidade do seu hotel; não caia nos golpes de taxistas; saiba como sair do aeroporto antes de chegar ao destino; barganhe e acerte o preço dos serviços; tenha detalhado todos os itens incluídos em excursões e um contato para emergências; compre um chip local para não depender somente de wi-fi; avise sempre um amigo ou familiar por onde você está; companhias low-cost valem muito a pena; faça pesquisa sobre os locais para conhecer; não fique sem a moeda local na carteira; nunca deixe de fazer o seguro do carro alugado. Viajar é melhor investimento. Aproveite e viaje muito!

“Viajar te faz mais tolerante”

João Goldmeier, Editor de Promoções

Tem uma frase que eu gosto muito do Mário Quintana que diz assim: “viajar é mudar a roupa da alma”. A cada viagem eu troco essa “roupa” e volto renovado com novas descobertas e memórias para a vida toda.

Viajar te faz mais tolerante. Te ensina a ser resiliente diante dos problemas. Te mostra que existem diversas soluções diferentes para um mesmo problema. Mas fundamentalmente te faz realizar o quão grande e diverso é esse planeta lindo que chamamos de casa.

“A importância do conhecimento para o sucesso de uma viagem”

Camille Panzera, Editora de Destinos

Respeitar culturas e outros costumes, experimentar novos sabores, saber que as coisas fogem do nosso controle e aceitar que virá chuva mesmo quando quero sol são coisas que aprendi ao longo das viagens. Mas, além disso, foi valioso aprender e entender a importância do planejamento e conhecimento para o sucesso das viagens. Não falo do planejamento de um itinerário cronometrado, mas do planejamento vinculado a dedicar um tempo a ler sobre o local visitado, entender como é sua língua, sua cultura, seus hábitos, sua história… tudo isso faz a viagem muito mais completa e especial.

Visitar o Coliseu sem entender seus porquês ou como foi feito torna-o apenas mais um amontado de pedras. Além disso, munida de informações que uma pesquisa prévia permite, é mais fácil reagir e fazer boas escolhas diante das adversidades que aparecem nas viagens — e que aparecem mesmo, não importa o destino ou quão experiente você seja. Conhecimento também permite trocar as rotas no meio do caminho sem prejudicar os passeios, fazer as melhores escolhas para aproveitar os dias, compreendendo que cada local tem suas peculiaridades, sua forma de ser e são essas diferenças que fazem explorar o mundo uma aventura tão incrível!

“Cada viagem é uma oportunidade de conhecer e se abrir ao novo”

Leonardo Cassol, Coordenador de Promoções

A coisa mais importante que eu aprendi com as minhas viagens foi a conhecer e a respeitar culturas diferentes da nossa. Esse interesse começou aqui no Brasil, um país continental. Eu morei a maior parte da minha vida dividido entre São Paulo e o Rio de Janeiro, cidades com culturas marcantes e diferentes. Mas também passei temporadas mais curtas em São Luís, Recife e San Francisco… Além disso, pude viajar para muitos países e pelas principais cidades do Brasil.

Do calor humano nordestino, ao despojamento carioca. Do jeito de se vestir do paulistano, à descontração baiana. Do chimarrão ao açaí, da feijoada ao tacacá… Aprendi que ao invés de julgar ou rotular os lugares e as pessoas pela cultura, sotaque, culinária ou qualquer outra coisa, cada viagem é uma oportunidade de conhecer e se abrir ao novo e de aprender novas formas de viver a vida. Ainda que aquilo não faça sentido para você ou para a sua vida, vale muito a pena conhecer!

Nos Estados Unidos, aprendi que está tudo bem em não querer abraçar e beijar quando conhecemos alguém (eles prezam pelo espaço e pela individualidade e são menos afetuosos do que nós, não significa que tenham nojo ou não gostem de você). Ou em simplesmente dizer não quando não queremos algo, ao invés de se esquivar ou pensar numa desculpa para não fazer desfeita com a pessoa. A dar gorjetas mais generosas, bem como a valorizar mais o meu próprio trabalho e dos demais. Só não consegui gostar de jogos de baseball e de tomar leite junto com comida…

As práticas e noções de higiene na Europa são bem diferentes das nossas (e nem por isso eles vivem doentes). Já na maioria das cidades é seguro beber água da torneira. No Chile é comum tomar refrigerante na temperatura ambiente (eu sei… credo! Mas é o jeito deles…). Na Tailândia, no horário do almoço, é comum funcionários de lojas simplesmente começarem a comer onde estão, ou sentarem para comer no chão da empresa… Mas lá a massagem é algo mais comum do que padaria ou farmácia no Brasil, simplesmente o melhor lugar do mundo para relaxar…

Por fim, nos lugares onde morei eu aprendi que todas as cidades têm virtudes e problemas. E se a gente se planejar bem e tiver um mínimo de recursos consegue uma boa qualidade de vida e aproveitar o que há de melhor, minimizando os problemas e o que nos incomoda em cada lugar.

“Não podemos esquecer dos sonhos que nos movem”

Mari Kateivas, Redatora

É louco e incrível como a gente aprende (e cresce) tanto em cada viagem. Mas acho que, de longe, a coisa mais importante que aprendi com todas elas é que a gente não pode duvidar – nunca – do poder de um sonho. Um dos meus primeiros grandes sonhos, ainda na infância, foi o de visitar a Basílica Sagrada Família, em Barcelona.

Naquela época eu nem entendia a grandeza da obra tão rica em detalhes, mas me apaixonei pela foto do livro do colégio enquanto o folheava sozinha na biblioteca. Lembro que fiquei um tempão olhando para fotografia e, ali, sonhei pela primeira vez em viajar. Anos se passaram, muita coisa aconteceu, mas a menina Mari que sonhou na biblioteca não parou até conseguir conhecer a igreja que tinha visto no surrado livro da escola pública. Aprendi com as viagens que não podemos esquecer e nem desistir dos sonhos que nos movem.

“Cada viagem é um aprendizado”

Daniel Akstein Batista, Redator

Não é exagero dizer que cada viagem é um aprendizado. É aprender a checar tudo o que vai na mala antes de viajar – para não esquecer nada importante como o carregador do celular, por exemplo. É aprender a levar roupa de calor em destino de frio e vice-versa (nunca confie 100% na previsão do tempo). É aprender a chegar com antecedência no aeroporto para não perder o voo (e, acredite em mim, você não vai querer passar por essa situação). Mais do que isso, viajar é aprender a valorizar os momentos. É curtir cada passeio e cada nova experiência, pois nunca se sabe se um dia você vai poder repetir tudo o que está vivendo naquele momento. Seja em uma viagem a trabalho ou com a família, aproveite! Eu posso afirmar, sem dúvida nenhuma, que curti cada viagem que fiz. E espero continuar assim!

“Viajar talvez seja a melhor maneira de conhecer a si mesmo”

Thiago Ibrahim, Social Media

Há uma belíssima frase atribuída a Santo Agostinho que diz “O mundo é um livro, e quem não viaja lê apenas uma página”. Seja sozinho ou acompanhado, viajar é sempre uma oportunidade de aprendizado. E quando pensamos em aprendizado, normalmente pensamos para fora. É verdade, viajar nos ajuda a conhecer o mundo, as pessoas, os costumes e as culturas. Mas também é verdade que viajar talvez seja a melhor maneira de conhecer a si mesmo.

Quando penso nas minhas viagens percebo que elas me permitiram conhecer meus próprios limites e desafiá-los. Nelas vivi novas experiências que me ajudaram a despertar o meu senso de propósito na vida. Viajando sozinho pude viver um tipo de experiência, tomando minhas próprias decisões e aprendendo a lidar com as situações inesperadas que acabam aparecendo. Viajando acompanhado precisei compartilhar mais, fui desafiado a negociar e abrir mão da minha vontade em muitos momentos. Sozinho ou com alguém, viajar é sempre uma excelente maneira de descobrir como agir diante dos desafios que você encontra. Ou seja: viajar é uma grande oportunidade de aprender e melhorar como ser humano.


Participa do post com a gente e deixa nos comentários quais são as maiores lições que você já aprendeu viajando? Estamos curiosos para saber!

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