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Latam estuda pedido de recuperação judicial triplo, nos Estados Unidos, Chile e Brasil

João Goldmeier
25/05/2020 às 21:45

Latam estuda pedido de recuperação judicial triplo, nos Estados Unidos, Chile e Brasil

Segundo o Broadcast da Agência Estado, a Latam estuda entrar com um pedido triplo de recuperação judicial, no Brasil, no Chile e nos Estados Unidos. A medida ajudaria a empresa a economizar caixa e a organizar as dívidas durante a pandemia de coronavírus, preservando suas operações.

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Segundo a reportagem, o pedido triplo visaria acomodar eventuais diferenças de abrangência de legislações, pelo fato de ser uma empresa chilena, mas com a maior parte de suas operações no Brasil. Além disso, ao acessar o capítulo 11 da lei de falências norte-americana, a Latam encontraria uma forma para negociar compromissos com os arrendadores de aeronaves, o que não é possível pela lei brasileira.

De acordo com o Estadão, na avaliação dos especialistas ouvidos pelo Broadcast, a companhia aérea é uma das que mais têm enfrentado dificuldade para atender as condições do pacote emergencial para o setor, que está sendo preparado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Isso porque a Latam não tem capital aberto no Brasil, o dificultaria seu acesso ao modelo de auxílio que está sendo estruturado via mercado de capitais. Apesar disso, a companhia aceitou as exigências feitas pelo BNDES e pelos bancos para participar do socorro, assim como Gol e Azul.

A matéria afirma que a Latam deixou de honrar compromissos relativos ao serviço de uma de suas dívidas, vencidos em 15 de maio, provocando o rebaixamento da sua nota junto às agências de classificação de risco de crédito Fitch e S&P. Além disso, teria contratado o banco PJT Partners para ajudá-la na reestruturação de sua dívida.

Procurada pelo Estadão, a Latam informou que não comenta especulações e que, se houvesse algo a comunicar, o faria primeiro às autoridades reguladoras por meio dos canais formais.

Vale lembrar que a Avianca Holding também recorreu voluntariamente ao processo de recuperação judicial nos Estados Unidos. E que grandes empresas aéreas dos Estados Unidos, como a American Airlines, já passaram por processos semelhantes em crises passadas, tendo se recuperado totalmente.

Não há motivo para pânico. A decisão, se for mesmo tomada, visa justamente preservar a empresa e sua operação, bem como viabilizar um eventual apoio dos governos. Vamos acompanhar!

Com informações do Estadão.

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