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Presidente da Latam afirma que passagens aéreas devem continuar caras em 2024 no Brasil

Daniel Akstein Batista
14/11/2023 às 17:07

Presidente da Latam afirma que passagens aéreas devem continuar caras em 2024 no Brasil

Se você viajante tinha alguma esperança de que as passagens aéreas fossem baratear no ano que vem, o CEO da Latam tratou de jogar um balde de água fria em todos, ao afirmar que as passagens de avião no Brasil devem continuar caras em 2024.

Durante o evento ‘Momento Latam Trade’ realizado na noite de ontem, Jerome Cadier trouxe vários motivos para explicar por que não devemos ver uma queda nos preços dos bilhetes no próximo ano, como o alto custo do combustível e a falta de aeronaves no mercado.

Realmente, o valor do combustível da aviação ajudou a elevar os preços das passagens nos últimos meses, pós-pandemia. Segundo o CEO da Latam, hoje a passagem está 36% mais cara que em relação a seis anos atrás.

“Como comparação, em 2017 o mercado estava agitadíssimo, ainda tínhamos a Avianca Brasil na disputa. Se pegarmos os preços da época, corrigidos pela inflação, a passagem hoje está 36% mais cara, mas o preço do combustível aumentou 110%”, afirmou Cadier, segundo o site Panrotas. “Só os 110% do combustível já dão 30% do preço da passagem”. Para piorar, diz o CEO, é impossível saber até onde vai o preço do combustível. “Tem o fator cambial e a imprevisibilidade das guerras da Ucrânia e Israel.”

Falta de aviões

Além da questão do combustível, Cadier aponta um outro problema que dificulta a queda dos preços das passagens: o número de aeronaves voando no Brasil. “Tem menos avião no mercado”, declarou. “Com menos aviões, temos menos oferta e, com isso, temos preços mais altos. Todas as cadeias de produção foram desarrumadas na pandemia, resultando em entregas postergadas e sem contar os problemas com alguns modelos de motores.”

Principalmente por causa desses dois fatores, o CEO da Latam não consegue enxergar uma queda nos preços das passagens no próximo ano. “Talvez em 2025, pois em 2024 provavelmente teremos patamares parecidos. Olhando para o cenário, vejo um patamar de preço estável nesse período”.

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Problemas de judicialização no Brasil

Um outro problema afeta diretamente a aviação civil brasileira de acordo com Jerome Cadier: as companhias aéreas gastam muito dinheiro se defendendo de ações na Justiça.

Segundo o CEO, Latam, Azul e Gol vão gastar cerca de R$ 1 bilhão apenas esse ano por causa disso. “Essa judicialização vai fazer com que o Brasil cresça menos”, afirmou. Nos últimos três meses, a Latam recebeu uma média de 7 mil processos por mês, com um despesa de cerca de R$ 5 mil por cada processo, segundo matéria do Panrotas.

Para Cadier, o brasileiro precisa se acostumar com a nova rotina que já faz parte do mercado mundial, como a cobrança de despacho de bagagem e de marcação de assento. “Isso não existe mais lá fora (em outros países), e o brasileiro continua brigando contra os fatos.”


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