Google Maps vai mudar a forma de calcular rotas para reduzir a poluição
Google Maps vai mudar a forma de calcular rotas para reduzir a poluição
O fast está fora de moda. A ideia agora é slow para tudo, onde o menos é mais. Muitas vezes, um caminho um pouco mais longo pode ser sustentavelmente melhor para o planeta do que aquele que chegamos mais rápido. Difícil de compreender? Esta é ideia do Google Maps que entrará de cabeça na luta pela preservação do Meio Ambiente nos auxiliando a poluir menos durante o nosso percurso.
A modalidade Green do Google Maps mostrará a rota alternativa mais sustentável calculando fatores como consumo de combustível, declive da estrada, aceleração e congestionamento de tráfego.
Além de poluir menos, estese percursos podem ter pouco acréscimo no tempo da viagem. “O que estamos vendo é que em cerca de metade das rotas, somos capazes de encontrar uma opção mais ecológica com pouca ou nenhuma perda de tempo”, disse Russel Dicker, diretor de produto do Google.
É claro que o Google Maps Green não será uma imposição, o usuário é que fará a escolha se quer seguir pelo caminho tradicional mais rápido ou se quer seguir de uma forma mais sustentável, caso as duas opções estejam disponíveis. A versão “eco” do Google Maps será provavelmente identificada com uma folha verde e incentivará o comportamento responsável do usuário mostrando dados quantitativos bem interessantes: por exemplo, ao indicar uma rota rápida de 15 minutos e uma rota verde de 17 minutos, o Google sublinhará que a rota verde tem emissões médias de CO2 inferiores a 8%.
Infelizmente a nova função do Google Maps ainda não tem data para chegar por aqui. Primeiramente o sistema está sendo implantado nos Estados Unidos e a partir de junho, começará a alertar os motoristas em áreas da Alemanha, França, Holanda, Espanha e Reino Unido, antes de se espalhar para o mundo. Entretanto, mesmo não tendo o Google para te auxiliar, algumas pequenas atitudes diárias já podem contribuir com a preservação do planeta. Pense nisso!
Com informações do Google e CNN