GOL planeja voos para Cancún, Los Angeles e Las Vegas
GOL planeja voos para Cancún, Los Angeles e Las Vegas
A GOL está empolgada com o resultado de seus voos para Miami, Orlando e Nova York e já pensa em expandir sua operação para novos destinos na América do Norte. De acordo com o presidente da empresa, Paulo Kakinoff, já estão em estudo cidades como Cancún, no México, e Los Angeles e Las Vegas, com a utilização do aeroporto de Santo Domingo, na República Dominicana, como hub (centro de conexões).
“O nosso equipamento pode alcançar muito mais cidades interessantes, que estão no nosso radar em plena fase de avaliação de densidade de passageiros para entrar na nossa lista de expansão”, declarou Kakinoff, durante a feira da Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav), no Rio. Hoje, o mercado americano é explorado com voos regulares apenas pela TAM e por empresas dos Estados Unidos.
Enquanto não lança novas rotas, a companhia aposta na parceira com a aérea americana Delta Airlines, uma de seus acionistas, para atender os passageiros no mercado americano. A empresa estrangeira voa da República Dominicana para Atlanta, nos Estados Unidos, onde está localizado seu principal centro de conexões. “De Atlanta, a Delta pode distribuir esses passageiros para todo o mundo”, disse o presidente da GOL.
Os primeiros voos regulares para Orlando e Miami devem ocorrer no dia 15 de dezembro. A GOL inclusive já recebeu autorização para o Orlando, com parada em Santo Domingo e a perspectiva é que a venda das passagens tenham início na próxima semana. “Estamos trabalhando muito para que isso aconteça. Estamos com um excelente serviço e uma aeronave fora de série. Arrisco a dizer que teremos o melhor voo para Orlando, sem contar os que são diretos, claro”, festejou o diretor comercial da Gol, Eduardo Bernardes
Bernardes adiantou também que a GOL já pediu outra saída, desta vez do Rio de Janeiro, com destino a Miami, fazendo a mesma escala em Santo Domingo. “Está em aprovação. Se tudo for confirmado, vamos iniciar o voo em 15 de dezembro também. A ideia é oferecer um serviço que, durante a escala na República Dominicana, possibilite ao passageiro trocar de aeronave e seguir para Orlando ou Miami”.
O lançamento dos voos para os Estados Unidos não deve trazer de volta a marca Varig nos voos internacionais. A avaliação de Kakinoff é que a companhia ainda é associada a um tipo de serviço diferente do oferecido pela GOL hoje. A empresa se vende ao mercado como uma companhia low cost, low fare (baixo custo, baixa tarifa), enquanto que a Varig era percebida como uma empresa que prestava um serviço de padrão mais elevado.
Com informações do Estado de São Paulo e Panrotas