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Gol fecha base do Aeroporto de Fernando de Noronha, após 5 meses com voos suspensos

Daniel Gadelha
15/03/2023 às 16:02

Gol fecha base do Aeroporto de Fernando de Noronha, após 5 meses com voos suspensos

Após cinco meses sem voar para Fernando de Noronha, a Gol fechou sua base no arquipélago no último dia 13. A empresa deixou de voar para o destino em outubro de 2022 quando a Anac proibiu o pouso de vários modelos de aeronaves a jato devido à necessidade de obras na pista, incluindo o Boeing 737, avião utilizado pela companhia.

A Azul também foi impactada pela medida e teve que substituir seus aviões Embraer pelo ATR na rota, porém, não chegou a ter suas operações suspensas.

Problemas no Aeroporto de Fernando de Noronha

O Governo de Pernambuco realizou obras emergenciais no aeroporto após a proibição, porém, essas melhorias não foram suficientes para a liberação da pista pela Anac. Na época, a agência disse que não havia prazo para liberação de pousos de aviões de grande porte na ilha.

Um trabalho maior de recuperação do aeroporto já está em andamento e deve ficar pronto somente em outubro deste ano. O investimento é de mais de R$ 60 milhões.

Voos para Fernando de Noronha

Desde janeiro deste ano, a VoePass está operando dois voos diários para a ilha e atendendo os passageiros da Gol, já que ambas possuem uma parceria de compartilhamento de voos (codeshare). Os voos são com aviões ATR com capacidade para 70 passageiros.

VoePass vai operar em Fernando de Noronha

Quem tem passagem aérea comprada para viajar para Noronha com a Gol, deve entrar em contato com a companhia para verificar as opções de remarcação, cancelamento ou acomodação na VoePass ou Azul. Caso o bilhete tenha sido comprado em uma agência de viagens, o contato deve ser feito com a empresa.

Situação atual do aeroporto

Procurada pelo Melhores Destinos, a Anac informou que vem acompanhando as ações envidadas pelo operador. Porém, até o momento, foram realizadas somente intervenções emergenciais pelo Governo de Pernambuco no pavimento do aeródromo, as quais representam aproximadamente 0,1675% da área da pista de pouso e decolagem.

Portanto, foi concluído que, mesmo com a finalização desses reparos de emergência, ainda persiste a situação já constatada quanto à desagregação do pavimento e ao risco de ingestão e danos aos motores, fuselagem e pneus das aeronaves pelo material desprendido.

O Governo de Pernambuco não deu retorno até o fechamento deste material.

Com informações do g1.

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