Veja como é o Boeing 787 Dreamliner da American Airlines que estreou hoje em voos para o Brasil
Veja como é o Boeing 787 Dreamliner da American Airlines que estreou hoje em voos para o Brasil
A American Airlines iniciou os voos para o Brasil com seu novo Boeing 787 Dreamliner. A aeronave, considerada uma das mais modernas do mundo, está sendo usada na rota de São Paulo a Los Angeles. A companhia apresentou hoje a aeronave à Imprensa e o Melhores Destinos foi até lá conferir o que o 787 da AA tem a oferecer aos viajantes.
A American configurou seus Dreamliner em três classes: Econômica, Econômica Premium (Main Cabin Extra) e a Business. Começamos o nosso tour justamente pela classe executiva, que é dividida em duas seções e oferece 28 assentos cama. Sim, 28 assentos! E o segredo está na disposição em “Z” ou “espinha de peixe” das poltronas.
Para quem está acostumado com as classes executivas convencionais é um pouco estranho ver fileiras de poltronas nos dois sentidos, com parte dos passageiros viajando de costas. Além disso, à primeira vista isso torna a cabine um pouco confusa. Parece que sobram poltronas e falta espaço nos corredores.
A impressão, contudo, se esvai ao tomar seu assento. A American caprichou e as poltronas full flat tem tudo para agradar aos seus viajantes. O espaço é bom, as camas chegam a 1,9 metro e todas oferecem acesso ao corredor. As cores sóbrias caíram bem ao design do 787.
O monitor, de 16 polegadas é retrátil: pressionando um botão ele sai de seu compartimento. O mesmo ocorre com um descanso para o braço, que se eleva conforme a vontade do ocupante.
Mas o mais bacana é o sistema de controle da poltrona, por meio de uma tela touchscreem, do tamanho de um smartphone, que ainda comanda as luzes e ativa a opção “não perturbe”. Quando está deitado, o passageiro tem a opção de usar dois botões convencionais para fazer a poltrona subir novamente.
Além da tela também ser tátil, há um controle remoto retrátil com fio, bastante similar ao que a Avianca Brasil usa em seus Airbus, que permite ao passageiro controlar as funções do sistema de entretenimento, que oferece mais de 250 filmes, 180 programas de TV, 18 canais de rádio e 380 álbuns de música. Para desfrutar de tudo isso, fones de ouvido Bose com redutor de ruído estão a disposição.
Em termos de conectividade, a American preferiu pecar pelo excesso: são duas tomadas de 110v e duas saídas USB em cada poltrona! Muito bom! Ainda há uma simpática luz de leitura lateral, além da superior e alguns porta objetos disponíveis.
A segunda seção da executiva, onde fica a porta da aeronave, é bem menor, mas mantém as mesmas características da primeira. Passando por ela, chegamos à classe econômica, ou Main Cabin, como preferem as companhias americanas.
A diferença entre a Economy e a Economy Extra é basicamente o espaço, que é 12 centímetros superior na segunda. Nenhuma grande novidade por aqui, mas as poltronas não são ruins, dentro do padrão da econômica.
A configuração é de 9 poltronas por fileira (3x3x3),com 57 na econômica premium e 141 na classe econômica. Dica: para quem viaja em duas pessoas e quiser evitar a poltrona do meio, há fileiras com apenas os assentos no fim das duas cabines.
O revestimento é em tecido com o encosto em couro e há uma boa tela touchscreem individual, com a mesma opção de controle remoto com fio da Business (sim, idêntico ao da Avianca Brasil).
Os passageiros contam ainda com uma tomada de 110v e uma saída USB por assento, o que é sempre muito útil em viagens longas.
No mais, há as vantagens que o Dreamliner oferece: sistemas de redução de ruídos de voo e de iluminação com cores diferenciadas, maior estabilidade, sistemas inovadores de pressurização e umidificação da cabine que reduzem o cansaço da viagem… e as janelas!
Pois é, a American já é a quinta companhia a voar com o 787 para o Brasil, mas não tem quem não se encante pelo menos um pouquinho com a misteriosa janela que fica transparente ou opaca apenas pressionando um botão. Elas estão disponíveis tanto na executiva quanto na econômica e não deixa de ser engraçado ver executivos e jornalistas testando o sistema, com aquela expressão de “Nossa, como será que isso funciona?”. Coisas do 787.