Novo acordo facilitará entrada de brasileiros nos Estados Unidos
Novo acordo facilitará entrada de brasileiros nos Estados Unidos
A presidente Dilma Rousseff anunciou hoje, em pronunciamento conjunto com o colega dos Estados Unidos, Barack Obama, a assinatura de um acordo entre os dois países para facilitar a entrada de “viajantes frequentes” brasileiros no território norte-americano.
O ingresso do Brasil no programa Global Entry, a ser concretizado até a primeira metade de 2016, não põe fim à exigência de visto, mas permite a entrada nos EUA sem passar pelas filas de imigração, em casos específicos. “Agradeço ao presidente Obama porque nós decidimos facilitar a entrada nos EUA de viajantes frequentes do Brasil no âmbito do programa Global Entry”, disse Dilma.
Segundo comunicado divulgado pelas duas chancelarias, o fim da necessidade do visto entre os países será trabalhado paralelamente. “Os presidentes comprometeram-se a trabalhar conjuntamente para que se cumpram os requisitos tanto do Programa de Dispensa de Vistos dos Estados Unidos quanto da legislação brasileira correspondente, de modo a permitir viagens sem vistos de cidadãos brasileiros e norte-americanos entre os dois países”, diz o documento.
O que é o Global Entry?
É um programa destinado a viajantes frequentes aos Estados Unidos, como executivos, que permite a liberação rápida no controle de passaporte no momento da chegada aos EUA. O viajante entra nos país passando por quiosques automáticos em vez de funcionários da imigração. No entanto, para poder usar o sistema, é necessário fazer um cadastro antecipado que é pré-aprovado somente para pessoas consideradas de baixo risco pelas autoridades americanas.
Ainda assim, a imigração se reserva o direito de parar os participantes do Global Entry caso julgue necessário. Pessoas que tenham sido condenadas por qualquer tipo de crime ou que tenham infringido as regras de imigração de qualquer país automaticamente ficam excluídas do programa. O custo de adesão é US$ 100 por 5 anos.
Até o momento, o Global Entry estava disponível somente para cidadãos dos EUA, Alemanha, Países Baixos, Panamá, Coreia do Sul, México e Canadá (neste caso, por meio do programa canadense equivalente, o Nexus).
Com informações do portal G1 e dica dos leitores Renato e Marina Galvão