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Avianca desiste de fusão com a Viva Air

João Goldmeier
13/05/2023 às 10:22

Avianca desiste de fusão com a Viva Air

A Avianca Colômbia informou hoje que desistiu da fusão/incorporação com a Viva Air. Na nota a companhia cita as condições definidas pela autoridade que regula a aviação civil do país como determinantes.

O Adrian Neuhauser, Presidente e CEO da Avianca, disse: “Infelizmente as condições desta resolução, que já é uma decisão final, impossibilitam o resgate da Viva, tornando-a não apenas inviável como companhia aérea, mas, se a integração ocorrer nas condições impostas pela Aerocivil, colocaria em risco a estabilidade da Avianca e a conectividade da Colômbia. 

O comunicado cita as seguintes dificuldades como determinantes:

  1. Pouca flexibilidade regulatória para oferecer certeza sobre as condições de reativação das operações da Viva.
  2. Falta de adequação das condições à realidade atual da Viva e ao tempo decorrido entre o início do processo, em 8 de agosto de 2022, e a data de uma decisão final.  As condições exigem que a Avianca assuma obrigações, rotas e compromissos com níveis de serviço e preços que não correspondam às capacidades restantes da Viva após dois meses de suspensão das operações.
  3. Apesar da disposição da Avianca de devolver mais de 75% dos slots da Viva em El Dorado – e mais de 72% dos slots da Viva em slots “premium” – a autoridade exigiu a devolução de um número tão grande de slots que não permitiria que a Viva baseasse um único avião no principal aeroporto do país de forma eficiente.  Isso tornaria a Viva economicamente inviável, Isso tornaria a Viva economicamente inviável e contradiz explicitamente outras condicionalidades que exigem que a Viva continue fornecendo conectividade nas rotas históricas, em que era a única operadora, e para proteger os passageiros afetados pela interrupção das operações da Viva, que segundo números oficiais ultrapassam 500.000.

“Infelizmente, esse longo processo coloca em risco iminente de desaparecimento a Viva, companhia aérea que trouxe o modelo de baixo custo para o país, levou milhões de colombianos a voar a preços competitivos e deu emprego direto e indireto a milhares de famílias. Agora, o desafio para o país será avançar nos planos para proteger o setor e evitar que a Colômbia continue perdendo competitividade, desviando o fluxo de passageiros para países como Panamá, Chile e Peru”, concluiu Neuhauser.

 Com o fim das negociações e sem existir outro interessado em assumir as operações da Viva Air, parece que o fim definitivo da companhia aérea está bem próximo.

Com informações da Avianca Colômbia.

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