Empresa espanhola vai administrar Congonhas e mais 10 aeroportos após leilão

Com uma proposta de R$ 2,45 bilhões, a Aena Desarrollo Internacional, empresa de gestão aeroportuária, levou o leilão do Bloco SP-MS-PA-MG, que tinha o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, como principal terminal.

A empresa que já administra outros seis aeroportos no Nordeste foi a única a apresentar proposta pelo bloco de Congonhas. Os R$ 2,45 bilhões superaram e muito o lance inicial mínimo de R$ 740,1 milhões, com um ágio de 231,02%.

A 7ª rodada do programa de concessões aeroportuárias aconteceu nesta quinta-feira em São Paulo, em um leilão da Anac (Agência Nacional de Avião Civil), na B3, a Bolsa de Valores.

Além de Congonhas, a Aena arrematou outros 10 terminais do Bloco SP-MS-PA-MG: Aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul; aeroportos em Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira, no Pará; aeroportos em Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais.

Leilão de outros aeroportos

O fundo XP Infra IV também foi a única proponente do Bloco Aviação Geral, que tem os aeroportos de Campo de Marte, em São Paulo, e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Assim, ela venceu a disputa com a proposta de R$ 141,4 milhões.

O único bloco que teve concorrentes foi o Norte II, e a proposta de R$ 125 milhões (com ágio de 119,78%) do Consórcio Novo Norte Aeroportos foi melhor que a da Vinci Airports.

O Consórcio Novo Norte Aeroportos vai administrar os aeroportos de Belém (PA) e Macapá (AP).

No total, o governo brasileiro arrecadou R$ 2,716 bilhões com o leilão de hoje. Espera-se que as novas concessionárias invistam mais R$ 7 bilhões na modernização dos aeroportos durante os 30 anos de concessão – desse montante, R$ 3,3 bilhões deve ser investido apenas em Congonhas.