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Obras em aeroportos serão feitas por concessão a empresas privadas

Denis Carvalho
27/04/2011 às 15:20

Obras em aeroportos serão feitas por concessão a empresas privadas

Uma luz no fim do túnel para o imbróglio da reforma dos aeroportos foi acesa ontem, quando o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, anunciou que três aeroportos começarão a passar por reformas e que essas obras serão feitas por empresas privadas, em regime de concessão. Serão reformados os aeroportos de Guarulhos, Viracopos em Campinas e Brasília. Palocci informou que o governo ainda estuda promover investimentos nos aeroportos de Confins, em Belo Horizonte, e do Galeão, no Rio de Janeiro. Na sexta-feira uma nova reunião vai debater a situação de outros aeroportos.

A entrada de empresas privadas é imprescindível para dar mais agilidade às obras essenciais na rede aeroportuária. As licitações e obras da Infraero têm sido alvo constante do TCU e da Justiça. Isso tem deixado muitos terminais como Goiânia e Vitória há anos esperando por reformas enquanto os processos se arrastam nos tribunais.

Segundo o governo os primeiros editais devem sair já no mês que vem. As empresas contratadas farão os investimentos necessários para ampliar os terminais e em troca poderão explorar comercialmente os novos espaços, com aluguel de lojas e publicidade. A administração geral continuará com a Infraero, bem como os espaços já existentes.

“Acabamos de constituir a Secretaria de Aviação Civil. Ontem, a presidenta definiu medidas para essa secretaria já definir o critério de concessão de serviços para Guarulhos, Viracopos e Brasília. Teremos obras em regime de concessão nesses três aeroportos”, disse.

De acordo com Palocci, o governo quer começar logo as obras, combinando ações privadas e públicas. “Vamos articular a expansão de aeroportos com recursos públicos e fazer concessões ao setor privado”.

A preocupação com a infraestrutura aeroportuária também foi manifestada pela própria presidenta Dilma Rousseff, que ressaltou que o gargalo existente hoje é um “bom problema” a ser administrado pelo governo. De acordo com a presidenta, os aeroportos lotados são consequência do aumento do poder de consumo da população nos últimos anos, que passou a viajar mais de avião.

“Sabemos que muitos dos problemas que vivemos hoje, e que temos o compromisso de enfrentar e resolver, podem ser chamados de bons problemas. Por exemplo: os aeroportos que temos de expandir estão cheios porque o aumento das viagens aéreas superam, em muito, o crescimento do país. Isso não significa que não temos a consciência e a dedicação necessárias para resolver esse problema”, disse a presidenta.

Fonte: Agência Brasil

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