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Como é voar na Qantas – mais uma avaliação

Denis Carvalho
16/01/2013 às 10:39

Como é voar na Qantas – mais uma avaliação

Quem compra passagens para Sydney com a LAN corre um risco nada desagradável: embarcar em Boeing 747 da australiana Qantas, que tem codehare com a chilena. Apesar de já termos publicados outras avaliações sobre a companhia do canguru voador, ela sempre desperta a curiosidade de nossos leitores. Para eles trazemos o rico relato que o jornalista Eduardo Gregori, autor do blog www.viagemexpert.com.br, fez de seu voo para o Melhores Destinos. Embarque com ele e conheça um pouco mais sobre esta ótima companhia aérea, além de uma comparação dos serviços da LAN no mesmo trajeto:

Recentemente fui para Sydney de férias e comprei uma passagem da LAN, mas para minha surpresa, o voo seria operado pela companhia australiana Qantas, a partir de Santiago. Escolhi voar pelo Pacífico pois a passagem estava muito barata na época (paguei US$ 800) e o tempo de voo é muito menor, 3h30 até Santiago, espera de 1 hora e mais 13 horas até a Austrália.

 

Check-in

A primeira impressão da companhia ao chegar em Santiago não foi muito boa. A funcionária responsável pelo check-in de conexão disse que não seria possível escolher o assento, pois os sistemas entre LAN e Qantas ainda não “conversavam” entre si. O assento não pôde ser escolhido na compra no site da LAN e nem depois no check-in de conexão. Para minha surpresa, me deram o corredor, que eu prefiro mesmo.

 

A segunda impressão também não foi lá muito boa. A funcionária no portão de embarque fechou a cara quando falei com ela em português. Com uma cara de medo me disse que só falava espanhol e inglês. Como falo ambas as línguas, falei em espanhol e ela reticente disse que não entendia. Falei em inglês e aí ela resolveu dizer que realmente não podia me ajudar a mudar de lugar porque não tinha autonomia para isso. O jeito foi aceitar.

 

O voo

Apesar das primeiras impressões terem sido ruins, voar pela Qantas me surpreendeu e muito. A aeronave era um Boeing 747-800 com double deck. A econômica não escapa muito dos padrões e não chega a ter um conforto nota 10, mas também não é uma lata de sardinha com todo mundo sufocado e apertado. O voo partiu no horário e logo de cara, mesmo na econômica, todos os passageiros foram recebidos com um copinho de água gelada pelos comissários muito educados. A tripulação também entregou um kit de higiene pessoal bem simpático, mas com o básico: escova de dentes, creme dental, máscara e tapa-ouvidos.

 

Assim que o voo decolou, recebemos um cardápio que mostrava quantas refeições seriam servidas e em que momentos seriam servidas. O voo era diurno, então logo que saímos de Santiago foi servido um almoço e era possível escolher entre massa e carne, que veio acompanhada de salada, molhos e sobremesa. Para os amantes do vinho, a bebida australiana, uma das melhores do mundo, estava no menu. A Qantas ainda oferece água, chá, café, refrigerantes e sucos à vontade.

Três horas após o almoço, os comissários passaram pela econômica oferecendo uma maçã. E não era uma maçã pequena, mas daquelas grandes, vermelhas e suculentas. Uma boa pedida para hidratar e matar a fominha. Mais três horas e uma outra rodada, desta vez de picolés. A tripulação serviu de vários sabores e quem queria mais podia pedir a vontade.

 

Com o fuso de 13 horas entre Brasil e Austrália, o voo estava programado para pousar às 19 horas em Sydney. Por isso, três horas antes da chegada, foi servida outra refeição completa, nos mesmos moldes do almoço e acompanhada de carta de vinhos. Muito boa mesmo para quem estava na econômica.

As 13 horas de voo não ficam tão cansativas por conta das inúmeras refeições e também pelo serviço de entretenimento, que é recheado de filmes e jogos, além de músicas. E o mais importante é que todos os comissários são simpáticos e se você precisa de uma água ou mesmo um suco, eles servem sem fazer cara feia ou reclamar.

 

Retorno

O voo de volta ao Brasil foi realizado inteiramente pela LAN e aí você sente um pouco a diferença no serviço de bordo e até mesmo na aeronave, que era um Boeing 767. A única parte boa nessa história é que a LAN não cobra os assentos na saída de emergência, que são mais espaçosos, o que torna a viagem menos cansativa. Um porém é a escala em Auckland, na Nova Zelândia. Após três horas de voo desde Sydney, é preciso desembarcar na Nova Zelândia, fazer alfândega, esperar por duas horas e subir no mesmo avião rumo a Santiago.

 

Algo bem chato foi a LAN ter alterado meu voo de volta  e ao invés de me avisar por e-mail (afinal eles sabiam que eu estava na Austrália) ficavam ligando na minha casa em Campinas dizendo que preferiam falar comigo com urgência. Como a mudança aparecia no status do meu voo, não me preocupei em ligar para LAN e confirmar. No final deu tudo certo.

 

Agradecemos ao Eduardo pela ótima avaliação. E você, já voou pela Qantas? Deixe suas impressões nos comentários!  Se você fez ou vai fazer uma viagem com alguma empresa aérea que ainda não foi avaliada aqui no Melhores Destinos ficaremos felizes em publicar sua avaliação: entre em contato pelo e-mail dicas@melhoresdestinos.com.br Você pode conferir todas as avaliações publicadas pelo MD neste post.

Não esqueça de dar uma passadinha no nosso Guia de Companhias Aéreas, onde você pode avaliar as empresas e ler as opiniões dos demais leitores.

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