Confira como foi o primeiro voo da Azul de Campinas para Buenos Aires
Confira como foi o primeiro voo da Azul de Campinas para Buenos Aires
A Azul inaugurou na última sexta-feira, 11 de janeiro, sua mais nova rota internacional: voos diários e diretos de Campinas para Buenos Aires, na Argentina. À convite da companhia, estivemos a bordo do primeiro voo e acompanhamos os início das operações do Viracopos para a capital argentina – vale lembrar que, desde março do ano passado, a Azul já tem voos diários de Belo Horizonte para Buenos Aires.
Apesar de ter madrugado e saído de Porto Alegre antes das 6h, não deu tempo de participar da cerimônia de inauguração, com discursos das autoridades da Azul e também do aeroporto de Campinas. Mas parece ter sido animado: assim que cheguei, dei de cara com um grande painel que lembrava a Avenida 9 de Julho, em Buenos Aires – cenário que, a cada pouco, era usado por passageiros e funcionários da companhia para fotos e selfies. Em um dos cantos próximo ao portão 26, onde seria realizado o embarque, uma mesa com empanadas e medialunas com doce de leite fazia a alegria do povo – e minha também!
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O embarque ocorreu às 8h30, meia hora antes do horário previsto para a partida. Após receberem um alfajor de boas-vindas, os passageiros foram conduzidos de ônibus até a aeronave, um Airbus A320neo, com 174 assentos na configuração 3×3, sendo 30 deles de Espaço Azul. Todas as poltronas contam com telas individuais de entretenimento, em touchscreen, com opções de filmes e canais de TV via satélite, além de tomadas universal e USB.
O avião não era novinho em folha – as revista e o cartão de instruções e segurança já estavam até bem gastos. Mas achei a cabine bem confortável: com um espaço razoável para as pernas (pelo menos para as minhas, que tenho pouco menos de 1,70m) e possibilidade de ajustar o encosto para a cabeça, o que faz uma bela diferença na hora de tirar um cochilo.
O voo inaugural teve direito a discursos do presidente da companhia, John Rodgerson, e do vice-presidente de Pessoas e Clientes da Azul, Jason Ward – que passou em todas as fileira para conversar com os passageiros, carregou bandeja de café e, com sacola em mãos, até recolheu copos plásticos dos assentos.
Os quatro comissários de bordo estavam sorridentes e realizaram todo o serviço com muita simpatia. Até onde pude perceber, nenhum deles falava espanhol (pelo menos não os dois com quem tive mais contato), mas se viraram com palavras em inglês e português, arranhando um pouco o portunhol, e se saíram bem no atendimento aos falantes de língua espanhola.
No voo, que tem duração de 2h40, são servidos os tradicionais snacks da companhia (batata, amendoim, goiabinha e as balas de goma em forma de aviõezinhos), além de duas opções de sanduíche: um vegetariano, de cenoura, tomate seco e queijo, e outro de frango com queijo, tomate e alface. Provei esse último e, esperando um pão gelado e seco, acabei me surpreendendo. Tava bem gostoso!
Na chegada em Buenos Aires, às 10h48 (horário local), cerca de dez minutos antes do horário previsto, o avião foi saudado com um arco de água, tradição reservada a eventos aeronáuticos importantes. E mereceu mais uma salva de palmas dos passageiros.
Assim como eu, que iniciei o itinerário em Porto Alegre, viajantes de outras cidades, como Brasília, Curitiba, Rio, Recife, Goiânia, Cuiabá e cidades do interior de Minas e São Paulo, devem ter conexões convenientes para o novo voo direto de Campinas a Buenos Aires, que parte diariamente às 9h.
Fiquei apenas dois dias em Buenos Aires, retornando no domingo. Não preciso nem dizer, que apesar do pouco tempo, deu pra aproveitar bastante. Aliás, a capital argentina é daqueles destinos que sempre valem a pena. Vocês também acham?