Virgin Atlantic entra com pedido recuperação judicial nos Estados Unidos
Virgin Atlantic entra com pedido recuperação judicial nos Estados Unidos
O ano de 2020 decididamente não está sendo fácil para as companhias aéreas. A Virgin Atlantic é mais uma empresa a pedir recuperação judicial nos Estados Unidos. A empresa, que antes da pandemia tinha planos de expansão, inclusive com voos para o Brasil, agora luta para se manter viva.
O pedido de recuperação judicial, feito hoje em Nova York, é diferente dos realizados pela Avianca, Aeromexico e Latam. Estas pediram proteção baseadas no Capítulo 11 (Chapter 11). Já a companhia britânica baseou seu pedido no Capítulo 15, que permite uma empresa estrangeira blindar seu patrimônio contra credores nos Estados Unidos, enquanto busca se recapitalizar. É uma medida adicional ao processo de recuperação judicial que já está em curso no Reino Unido. Ela visa viabilizar uma solução para empresas que possuem patrimônio e credores espalhados por diversos países do mundo.
A Virgin Atlantic possui um modelo de negócios baseado em voos internacionais de longa distância, realizados com aviões grandes, como, por exemplo, o Boeing 747. Por isso foi duramente impactada pela pandemia de coronavírus, ficando meses sem operar nenhum voo – a empresa só voltou a operar no último dia 20 de julho.
A queda repentina na receita, a demanda reprimida e a frota de aeronaves de grande porte que não são lucrativas se não estiverem cheias foram decisivos para colocar a empresa em sérias dificuldades.
Vale destacar que a Delta é acionista da Virgin, com 49% de participação.
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