25 vilas secretas da Europa para visitar após a pandemia – conhece alguma delas?
25 vilas secretas da Europa para visitar após a pandemia – conhece alguma delas?
Quando preparamos uma viagem para Europa as grandes cidades ganham destaque em nossos roteiros. Estamos mais acostumados a conhecê-las, mas a grande essência europeia pode ser encontrada em pequenas vilas. Como disse o escritor americano David Farley: “Em uma época de globalização crescente, as aldeias oferecem uma visão do passado e uma noção mais clara do país ou região.” Separamos abaixo 25 vilarejos que não podem ser deixados de lado na sua próxima viagem a Europa. O legal é conhecê-los antes que eles atraiam muitos turistas e percam a sua encantadora essência.
Aberdour – Escócia
Uma estação vitoriana repleta de flores dão as boas-vindas a todos que chegam ao pequeno vilarejo praiano de Aberdour. A cidadezinha bucólica e medieval fica a 30 minutos de trem de Edimburgo. Um lugar perfeito para relaxar e esquecer do mundo.
Arild – Suécia
Embora haja muita beleza natural em Arild, uma vila de pescadores em uma península no sudoeste da Suécia, o local mais notável da cidade é, na verdade, feito pelo homem. Em 1980, o artista Lars Vilks começou a pregar madeira flutuante e madeira serrada em uma enseada na parte inferior de uma encosta; ele até declarou o lugar um país independente chamado Ladônia. Depois que a polícia tentou desmontar a obra, os artistas Christo e Joseph Beuys intervieram para proteger a instalação. Hoje, a exposição de arte pública, oficialmente batizada de Nimis, é a versão escandinava das Watts Towers de Los Angeles.
Bolgheri – Itália
O Viale dei Cipressi, uma estrada de cinco quilômetros flanqueada por mais de 2.500 ciprestes, leva direto para Bolgheri, que fica entre os vinhedos do sul da Toscana. Aproveite para experimentar um dos tintos de Bolgheri: produzidos pela primeira vez na década de 1980, esses vinhos agora rivalizam com o Bordeaux francês. A cidade fica a 60 km ao sul de Pisa.
Chassignolles – França
A vila, popular entre a elite de Marselha na década de 1950, tem vulcões verdes adormecidos e riachos sinuosos. Além disto, Chassignolles atrai pela culinária baseada em produtos frescos colhidos localmente. O vilarejo fica no meio do caminho entre Clermont-Ferrand e Le Puy-en-Velay.
Folégandros – Grécia
Não há dúvida de que este local tranquilo nas Cíclades não tem nada em comum com a vizinha Santorini: nenhuma construção tem mais de dois andares, nenhum navio de cruzeiro atraca no porto, não há boutiques ou restaurantes elegantes, e nem muitos turistas. Em vez disso, nesta ilha remota no Egeu, as ondas quebram em praias de seixos, cabras pastam pelas colinas e um velho moinho de vento de madeira gira com a brisa salgada. É uma fuga deliciosamente tranquila para aqueles que curtem um lugar tranquilo e pacato, bem diferente da multidão em algumas ilhas da Grécia.
Getaria – Espanha
Esta vila portuária basca é conhecida por seus frutos do mar retirados da Baía de Biscaia e grelhados à la plancha. Bem pacata, Getaria fica apenas 24 km de distância da conhecida San Sebastián.
Giornico – Suíça
Um pequeno vilarejo no cantão suíço de Ticino. Com todo o seu charme e de idioma italiano, Giornico é uma relíquia de pedra da Europa do século 14. Aproveite para se encantar com o local e ver o correr do riacho que desce o vale. O local fica a 56 km ao norte de Ascona e Locarno.
Hall in Tirol – Áustria
Pegue um trem de passageiros de 10 minutos de Innsbruck direto para o que parece ser a Idade Média. Hall in Tirol, fundada em 1303, permaneceu excepcionalmente intacta graças à riqueza da área com a mineração de sal e a cunhagem. Aproveite também para se encantar com as beleza dos Alpes para caminhar e esquiar.
Hellnar – Islândia
Embora os restos dos galpões de pesca construídos pelos colonos de Hellnar do século XI possam sugerir que esta cidade não mudou muito desde a chegada dos vikings, ela é, de certa forma, a vila mais contemporânea da Islândia. O punhado de moradores – todos pescadores em pequenas embarcações – compartilha um sério compromisso com a preservação do meio ambiente. Casas e fazendas em Hellnar, localizadas na extremidade de uma península de frente para a geleira Snaefellsjökull, são aquecidas por energia hidrelétrica ecologicamente correta, e o Hotel Hellnar foi o primeiro empreendimento hoteleiro no país a ser certificado pela Green Globe, a certificação internacional de sustentabilidade de sistema. A cidade fica a 3h30 do Aeroporto Internacional de Keflavík.
Kardamyli – Grécia
Montanhas e praias de areia branca no mar Jônico são as atrações desta pequena vila a cerca de 3 horas de Atenas. Além do sossego, o local atrai os amantes de uma boa gastronomia, com muita salada grega e moussaka.
Koguva – Estônia
Neste vilarejo insular da Estônia – que já foi um território feudal sueco – o comércio local de pesca e pastoril deixou as áreas selvagens ao redor intocadas pelo desenvolvimento agrícola em grande escala. Os visitantes ainda podem avistar cabras selvagens, raposas, veados, alces e, na primavera, cisnes em migração; ou vá para o penhasco de Üügu de 18 metros para admirar mais de 20 espécies de orquídeas.
Kotor – Montenegro
No outono, uma névoa se instala nas colinas que cercam a baía de Kotor, tão densa que você mal consegue ver as laranjeiras à sua frente. Em meio às Montanhas Negras está Kotor na costa da Dalmácia e a 80 km da capital Podgorica. Aproveite para desfrutar deste belo lugar e de suas praias que ainda não foram invadidas por turistas.
Lavenham – Inglaterra
Lavenham, em Suffolk, pode ser apontada como uma das cidades mais bonitas da Inglaterra. Possui mais de 350 casas históricas e sua rua principal é repleta de lojas de bric-à-brac e casas de chá. O pequeno vilarejo fica a duas horas de Londres.
Marvão – Portugal
Não podia faltar uma vila de Portugal na lista! Situada na região sudeste do Alentejo, Marvão está centrada em torno de um castelo mouro que foi dominado por cristãos no século XIII. Perto da fortaleza de pedras cresceu a vila com suas casinhas brancas e telhados vermelhos. Marvão fica a 200 km de Lisboa. Marvão foi uma das cidades visitadas pela nossa editora Bruna Scirea em seu roteiro por Portugal, leia mais sobre ela no nosso post sobre o Alentejo.
Norcia – Itália
Nesta cidadela da Úmbria, as tradições culinárias artesanais perduram. O queijo pecorino é envelhecido por dois anos, cães treinados farejam trufas negras nas florestas e o mel é obtido das flores silvestres vermelhas que florescem nas planícies. Mas é o cinghiale, um tipo de javali, que ocupa o lugar de destaque. Por todo o centro histórico, o cheiro de salame apimentado de javali transborda, assim como as vitrines com o prosciutto de porco pendurado. Deu água na boca? Norcia fica a cerca de 100 quilômetros de Roma. Infelizmente a cidade foi danificada pelo terremoto de 2016 e ainda tem remodelações sendo feitas.
Plyos – Rússia
Plyos, às margens do Volga, é um dos destinos favoritos dos mais ricos na Rússia. Desde 1999, Alexey Shevtsov, um magnata que se tornou hoteleiro, e sua esposa, Natalia, têm convertido os edifícios provinciais da cidade em pousadas de estilo dacha. Felizmente, Plyos não perdeu seu apelo eslavo original: o cheiro de fumaça de lenha vem de fogões russos, homens fumam sargo do Volga e babushkas carregam cestas de flores cantarelo passando por velhas casas de comerciantes. A bela cidade fica a quatro horas de carro de Moscou.
Roundstone – Irlanda
Roundstone é bela e acolhedora. Esta vila de pescadores do século XIX tem diversos atrativos que encantam os visitantes. Um deles é subir a colina Errisbeg para ter uma visão clara do Parque Nacional de Connemara: uma cordilheira que se eleva sobre um vasto pântano.
Slavonice – República Tcheca
Durante 41 anos de governo comunista, Slavonice, a meio caminho entre Praga e Viena, estava muito perto da Cortina de Ferro para o conforto do governo. Mas desde a Revolução de Veludo em 1989, este vilarejo fora do radar – composto por duas praças e casas burguesas pintadas com graffiti da era renascentista de cenas bíblicas – atraiu pintores e ceramistas de Praga em busca de refúgio e colocou a cidade no mapa mundial da arte. Slavonice fica a duas horas de carro ao sul de Praga.
Staufen im Breisgau – Alemanha
Este charmoso vilarejo perto da Floresta Negra, no sul da Alemanha, é o destino ideal para um fim de semana curtindo vinícolas. De Estrasburgo, você passará por colinas cobertas por vinhedos até o pequeno vilarejo de Staufen, são 75 minutos de viagem de carro. A cidadezinha é encantadora e toda em tons pastel. Destaque para a Câmara Municipal com uma inscrição gótica do ano de 770.
St. Geniès – França
O Périgord, na Dordonha, é o lar de duas das iguarias mais cobiçadas da França: foie gras e trufas. Em dias de mercado na pequena vila de St.-Geniès, duas horas a leste de Bordeaux, os compradores carregam cestos de vime para a praça da cidade, onde vendedores vestidos de avental vendem pommes salardaises (batatas salteadas em gordura de pato e alho) e saucissons enrolados em ervas.
St. Mawes – Inglaterra
No que diz respeito às vilas de pescadores, os chalés e os salões de chá limpos de St. Mawes, no sul da Cornualha, parecem um cenário. Nesta vila tranquila, os pescadores vendem o que pescam em um cais e, à noite, você os encontra bebendo cerveja Betty Stogs e jogando sinuca. St. Mawes fica a cinco horas a sudoeste de Londres.
Terschelling – Holanda
A apenas 130 quilômetros de Amsterdã e a nordeste de Vlieland, a ilha de Terschelling, com 29 quilômetros de extensão, continua a ser um paraíso para os viajantes que buscam por trechos tranquilos de areia. Aqui, casas de tábuas do século 19 são iluminadas pelo farol de Brandaris – o farol mais antigo da Holanda construído em 1594.
Tisvildeleje – Dinamarca
Andar de trem de Copenhague a Tisvildeleje é como fazer um passeio de 80 minutos por cada canto da Dinamarca – passando por subúrbios, campos verdejantes, bosques e florestas. A viagem vale a pena: na costa do Estreito de Kattegat fica uma pacata vila à beira-mar com casas de telhado de palha ao longo das dunas de areia. Para aqueles que pensam que a Dinamarca não oferece um bom destino na praia, a pacata Tisvildeleje vale a visita – apesar de ser bem difetente dos destinos de litoral mais conhecidos.
Viscri – Romênia
Este vilarejo saxão teve sorte ao se tornar o beneficiário da organização sem fins lucrativos Mihai Eminescu Trust, supervisionada pelo Príncipe Charles que se dedica a proteger o patrimônio das cidades do interior da Transilvânia. Em Viscri, isso significa que a igreja e seu cemitério, que data do século XII, são hoje Patrimônio Mundial da Unesco. Viscri fica a quatro horas a noroeste de Bucareste.
Ullastret – Espanha
A região espanhola de Baix Empordà, na Catalunha, é repleta de cidades autênticas, mas os gourmets locais têm um destino favorito: Ullastret, lar de El Fort, um restaurante e hotel administrado por Lola Puig. Ela transformou o restaurante caseiro que seus pais administraram por muitos anos em um templo da slow food. Seus cardápios trazem especialidades como queijo de cabra orgânico da casa e arroz preto com choco. Do terraço iluminado por lanternas, os clientes têm vista para o Mediterrâneo. Ullastret fica a 110 km a nordeste de Barcelona.
Com informações Travel + Leisure.