Câmara e Senado vetam aumento do IOF; taxa volta a ser como antes


Câmara e Senado vetam aumento do IOF; taxa volta a ser como antes
Na noite desta quarta-feira (25), o Senado e Câmara dos Deputados votaram pela derrubada dos decretos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que previam aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Com o veto aos três decretos, o Governo Federal terá que buscar novas maneiras para compensar uma perda de arrecadação estimada em R$ 10 bilhões somente em 2025. Para cumprir a meta fiscal, o Governo precisará recorrer a novas medidas ou bloquear mais gastos no orçamento.
Como ficam as alíquotas de IOF?
Como o veto aos três decretos presidenciais, a cobrança do IOF volta a ser como era antes da Medida Provisória. Confira na tabela abaixo:
Operação | Como era |
Compra de moeda em contas globais | 1,1% |
Compra de moeda em casas de câmbio | 1,1% |
Compras com cartão de crédito | 3,38% |
Transferências internacionais para outras pessoas | 0,38% |
Para viajantes como nós, o veto ao aumento do IOF é uma boa notícia. Na prática, isso significa uma menor incidência de impostos em compras feitas no exterior ou na compra de moeda estrangeira. O CEO da Gol chegou a afirmar que o aumento impactaria a aviação em R$ 600 milhões.
Além disso, vale lembrar que as contas globais voltam a ser mais vantajosas em relação ao cartão de crédito para compras no exterior.
A medida provisória tinha colocado fim também a uma redução anual no IOF nas compras com o cartão de crédito, prevendo alíquota zero até 2028. Com o veto do Congresso e do Senado, essa redução gradual ano a ano também volta a valer.
Com informações do G1.