Para se aventurar: conheça 10 dos destinos mais extremos do mundo!
Para se aventurar: conheça 10 dos destinos mais extremos do mundo!
Já pensou conhecer a cidade mais gelada do mundo e ver como vive sua população a temperaturas que no inverno tranquilamente chegam a -40o C? Ou de repente passar um calorão de quase 60o C no destino mais quente da Terra?
A vida nos extremos do planeta não é fichinha, mas atrai a atenção de muitos viajantes em busca de aventuras e experiências exóticas. Se você está neste time, este post é pra você: trouxemos 10 sugestões de destinos extremos, mais próximos aos polos, mais frios, mais quentes, altos e baixos do mundo. Confira!
As cidades mais frias do mundo
Em meio à ampla e gélida Sibéria, está uma das cidades mais geladas do mundo: Yakutsk, onde as temperaturas chegam aos -40°C. Ela está localizada a 250 quilômetros do Círculo Polar Ártico, em uma região que também está entre as com maior amplitude térmica do planeta, já que no verão os termômetros por ali marcam temperaturas próximas aos 30o C. A cidade tem bons museus e alguns dos mais importantes centros de pesquisa sobre o clima do mundo.
A 900 quilômetros de Yakutsk está outro vilarejo com temperaturas negativas extremas: Oymyakon, que é o lugar povoado do mundo que por mais tempo permanece com temperaturas congelantes. O recorde por lá foi -71,2o C. O que fazer por lá? Bem.. acho que sobretudo passar frio. Muito frio!
A cidade mais quente do mundo
Quem gosta de calor sem fim tem um excelente motivo para ir para San Luis Río Colorado, no estado mexicano de Sonora. A cidade é basicamente um forno, onde a temperatura já chegou a 59,5o C. Dunas, crateras vulcânicas e reservas naturais são um prato cheio para turistas que não se importam com as altas temperaturas e são sedentos por aventura e paisagens bem diferentes. Interessou? Só se certifique de levar uma aguinha… hehe.
As cidades mais ao sul do mundo
Por muito tempo Ushuaia sustentou sem constestações o título de cidade mais austral do mundo. Com 70 mil habitantes, está ela está 3.200 quilômetros ao sul de Buenos Aires, bem na ponta do continente sul americano, a menos de mil quilômetros da Antártida. Por lá, os grandes atrativos são passear de barco pelo Canal de Beagle, fazer trilhas no Parque Nacional da Terra do Fogo, avistar lobos marinhos, pinguins e outros animais exóticos (ao menos para nós).
No entanto, recentemente Puerto Williams, também no canal de Beagle, porém 100 quilômetros mais ao sul que Ushuaia, passou a ser considerada uma cidade – embora tenha menos de dois mil habitantes. Nós é que não vamos entrar nesta disputa. Pelo contrário, vemos com bons olhos: agora são dois os destinos mais ao sul do mundo que podem ser visitados, um na Argentina, outro no Chile.
As cidades mais ao norte do mundo
E a disputa pelo posto mais setentrional do mundo também é acirrada. Hammerfest, na Noruega, que tem pouco mais de 10 mil habitantes e fica dentro do Círculo Polar Ártico. O povoada vive de uma usina de gás natural liquefeito, mas o turismo também traz certa renda para a região – todos os anos chegam em Hammerfest muitos caçadores de Aurora Boreal, sempre muito bem agasalhados, já que por lá a média anual não passa de 2°C.
A segunda concorrente do posto de cidade mais ao norte do mundo também fica na Noruega. É Longyearbyen, um povoado de dois mil habitantes. É tão enfiada no meio do Ártico que o sol se põe em 25 de outubro e volta a brilhar na região somente em 8 de março, quando é recebido com a tradicional festa Solfestuka. Os atrativos de Longyearbyen são seus inúmeros parques naturais e santuários de aves.
E no Alasca está a terceira cidade que faz parte desta disputa: Barrow, com menos de cinco mil habitantes e temperaturas que podem cair a -40°C. O principal recurso do vilarejo é o turismo e o grande atrativo é o sol da meia-noite e a cultura inupiaq. No verão, que acaba rapidinho, visitantes podem fazer excursões para ver ursos polares.
A cidade mais “alta” do mundo
La Rinconada, no Peru, é considerada o teto do mundo. A mais de 5 mil metros acima do nível do mar, o vilarejo de cerca de 30 mil habitantes é um lugar praticamente inóspito, o que justifica em parte sua população viver abaixo do limite da pobreza. Por que eles seguem ali? Em função dos negócios que giram no entorno da exploração do ouro. Mas não é isso que chama os turistas à região, e sim as possibilidades de praticar esportes como esqui, montanhismo e trilhas.
A cidade mais “baixa” do mundo
Já pensou viver em uma cidade a 200 metros abaixo do nível do mar? É assim que vive a população de Jericó, na Cisjordânia, cidade que também reivindica o título de mais antiga do mundo – mas não entraremos nesta polêmica.
E sabe que nem são tão raras as cidades abaixo do nível do mar? Outros exemplos estão no Vale da Morte, na Califórnia, e outras na Holanda, que têm profundidade entre quatro e sete metros abaixo do nível do mar devido à construção de diques para conter a água do mar, evitando assim o afundamento da terra.
E você, já esteve em algum destino extremo? Qual dos listados acima você teria coragem ou gostaria de conhecer? Participe nos comentários!