Viagens de trem na Europa podem ficar até 10% mais baratas!

Boa notícia! Viajar de trem entre países do Reino Unido e da União Europeia pode ficar até 10,8% mais barato a partir de 2025, por cinco anos – incluindo a famosa rota entre Londres e Paris.

O motivo é que o órgão regulador ferroviário britânico, o Office of Rail and Road (ORR), propôs uma redução das taxas que os operadores ferroviários pagam para usar a linha de alta velocidade (chamada HS1), que conecta Londres ao Eurotúnel.

A proposta prevê uma redução do custo de 7,7% para a Eurostar e de 10,8% para a Southeastern, o que poderia refletir em passagens mais baratas para os passageiros. Além disso, as tarifas para trens de carga podem cair até 66%​.

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“O desafio que aplicamos aos planos da HS1 Ltd devem fazer com que os custos de operação da linha sejam reduzidos significativamente, gerando economias para as operadoras internacionais e domésticas nos próximos cinco anos, com benefícios para os passageiros e usuários de frete”, disse o diretor de planejamento e desempenho da ORR, Feras Alshaker.

Ainda não é possível saber o preço exato das passagens com a redução das taxas. Mas se as propostas forem implementadas, os viajantes poderão se beneficiar de preços reduzidos em viagens internacionais de trem a partir do próximo ano – o que já é ótimo, pois toda economia é bem-vinda!

Análises de custos

A ideia dessa medida surgiu após o ORR revisar as despesas da HS1 e identificar oportunidades para aumentar a eficiência e reduzir os custos operacionais da linha de alta velocidade. Por isso, também deu para prever o repasse dessa economia aos passageiros, resultando em tarifas mais acessíveis​.

Atualmente, britânicos e turistas podem viajar para a Europa com a Eurostar a partir de 35 dólares cada trecho, cerca de R$ 190. Isso inclui a rota da Estação St. Pancras em Londres para Paris (veja aqui), Lille, Bruxelas, Roterdã e Amsterdã.

“A linha High Speed ​​1 é uma conexão vital entre o Reino Unido e a Europa continental, e faz uma contribuição crucial para a economia do Reino Unido, apoiando o crescimento. É importante que ela continue a ser uma rede resiliente e de alto desempenho para passageiros e usuários de carga”, explicou Alshaker.

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Com informações do jornal Independent.