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Novo bafômetro que detecta coronavírus em um minuto pode devolver segurança a viagens

Bruna Scirea
15/05/2020 às 10:47

Novo bafômetro que detecta coronavírus em um minuto pode devolver segurança a viagens

Um bafômetro que detecta a presença do novo coronavírus em apenas um minuto, por meio da respiração, pode ser a solução para um maior controle e segurança de passageiros que passam por aeroportos e cruzeiros marítimos de todo o mundo. É o que promete um novo método eletro-ótico criado por pesquisadores israelenses que, se aprovado, poderá chegar ao mercado em outubro ou novembro.

O teste é feito com um chip eletrônico com milhares de sensores que analisam amostras da garganta ou do nariz, dando um resultado positivo ou negativo para a presença do vírus. Ele foi desenvolvido por cientistas da Universidade Ben-Gurion, em Israel, e testado em 120 pessoas, obtendo sucesso em mais de 90% dos casos. De acordo com Gabby Sarusi, professor que coordenou a pesquisa, o teste deve chegar ao mercado a um valor entre 50 e 100 dólares.

O novo método deve ser submetido à Food and Drugs Administration (FDA), a agência americana de controle de alimentos e medicamentos, dentro de um mês e meio. Enquanto isso, pesquisadores trabalham no desenho e no protótipo do aparelho. Até o momento, a ideia é que o teste seja parecido com este:

Professor Gabby Sarusi mostra protótipo do novo teste. Foto: Universidade Ben-Gurion/Divulgação

A vantagem do método em relação a outros testes já existentes é que o vírus pode ser detectado no paciente apenas poucas horas após ele ter sido infectado — o que seria mais do que bem-vindo em aeroportos, cruzeiros marítimos, viagens de ônibus interestaduais e como forma de controle em postos de controle, empresas etc. E tem mais: o chip está conectado à nuvem e leva todos os resultados para um banco de dados que pode ser acessado por autoridades, facilitando o rastreamento do percurso do vírus.

Atualmente, as formas de se detectar a presença do novo coronavírus são demoradas. Tanto que países do Reino Unido, Espanha e outros destinos cogitam obrigar viajantes que adentrem suas fronteiras a fazerem quarentena de 14 dias.

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Fontes: G1 e News Medical

 

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