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Será que vem? Southwest Airlines pede autorização para novas rotas internacionais e Brasil pode entrar na lista!

Mari Kateivas
22/05/2025 às 11:21

Será que vem? Southwest Airlines pede autorização para novas rotas internacionais e Brasil pode entrar na lista!

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A Southwest Airlines, uma das aéreas mais conhecidas dos Estados Unidos por seus preços acessíveis, indicou estar de olho em novos horizontes – e um deles pode ser o Brasil!

A empresa entrou com um pedido oficial ao Departamento de Transporte dos Estados Unidos (DOT) para expandir sua atuação internacional, incluindo países que têm acordos de “céu abertos” com os americanos. Para nós, a parte interessante nessa história é que o Brasil está nessa lista!

Na prática, isso quer dizer que se você ama viajar e sempre está de olho nas promoções que divulgamos no aplicativo do Melhores Destinos, a concretização dessa solicitação pode ser o começo de uma nova era (com boas tarifas!) para quem voa entre Brasil e Estados Unidos.

Mais uma low-cost no Brasil?

A Southwest, com sede no Texas, é bem conhecida nos Estados Unidos por ser uma boa companhia low cost. É o tipo de empresa que costuma ter tarifas bem acessíveis, check-in simples e uma malha aérea doméstica interessante.

Operando no modelo low cost, oferece passagens aéreas baratas e serviços limitados em seus voos internos nos Estados Unidos. Ela conecta mais de 100 cidades com cerca de 4 mil voos por dia. Sua frota, assim como a da Gol, é padronizada em aviões Boeing 737.

Até agora, a atuação internacional da aérea é tímida, com voos para destinos próximos no México, Caribe e América Central. Mas esse cenário pode mudar em breve.

Mapa de destinos da Southwest em maio de 2025

Com o novo pedido feito ao DOT, a companhia indica querer autorização para voar de forma regular (transporte de passageiros, carga e correspondência), entre os Estados Unidos e todos os países com acordos de céus abertos.

Isso inclui países da América Latina, Europa e partes da Ásia e da África. No geral, são mais de 130 nações, entre elas Brasil, Portugal, Reino Unido, Japão, Colômbia e até países africanos como Cabo Verde e Senegal.

Mas precisamos ter calma, para frear os ânimos, a Southwest afirmou que o pedido “não era necessariamente indicativo de algo futuro”. Disse que também está aproveitando os trâmites simplificados do DOT para pedir os voos internacionais.

O registro ocorre enquanto a empresa corta custos e reorganiza sua estrutura: em fevereiro, demitiu 15% da equipe corporativa, incluindo 11 líderes, com previsão de economia de US$ 210 milhões em 2025 e US$ 300 milhões em 2026.

“Céus abertos”

Comum no universo da aviação, o termo “céus abertos” (open skies) são tratados entre países que permitem que suas companhias aéreas operem entre si com menos burocracia e mais liberdade comercial.

Isso significa que as empresas podem escolher suas rotas, horários e preços com mais flexibilidade. Esses acordos, normalmente, resultam em mais concorrência e passagens mais baratas para os passageiros.

No caso do Brasil, esse acordo com os Estados Unidos está em vigor desde 2018, o que abre espaço para que empresas como a Southwest entrem na disputa com gigantes como American Airlines, Delta e United.

Destinos brasileiros no radar

Com a frota atual da Southwest, composta por aviões Boeing 737 (especialmente modelos MAX 8), as possibilidades já são bem interessantes para possíveis operações no Brasil.

Esses aviões têm alcance suficiente para voos diretos entre o Sul dos Estados Unidos (especialmente a Flórida!) e várias cidades brasileiras das regiões Norte e Nordeste. Entre os destinos viáveis tecnicamente estão as seguintes capitais:

  • Manaus (AM)
  • Belém (PA)
  • Fortaleza (CE)
  • Recife (PE)
  • Salvador (BA)
  • Brasília (DF)

Essas cidades são apenas suposições, pois estão dentro da distância máxima que os aviões da companhia conseguem operar com segurança na rota internacional. Ou seja, se o plano seguir adiante, os brasileiros podem começar a ver voos da Southwest decolando e pousando por aqui.

Outra possibilidade seriam voos com escala na América Central, como a Copa Airlines realiza com conexão no Panamá ou a Gol operava com escala na República Dominicana, ambas com 737.

Preços mais baixos?

Essa é a parte que mais interessa pra quem ama viajar gastando menos (típicos leitores do MD 💙). Se a Southwest realmente começar a operar voos no Brasil, o cenário pode mudar.

Como a companhia segue um modelo de baixo custo com foco na eficiência, é provável que ela opere com preços competitivos para disputar passageiros com as aéreas estabelecidas.

Além disso, a entrada da Southwest pode pressionar outras empresas a repensarem seus valores, o que pode resultar em passagens aéreas mais baratas, especialmente para quem viaja com frequência para os Estados Unidos ou outros países das Américas.

Expansão cuidadosa

Apesar do otimismo brasileiro, é importante lembrar que a Southwest também é conhecida por ser cuidadosa em suas estratégias.

Portanto, provavelmente, a empresa deve começar essa expansão por regiões que já têm alta demanda turística ou laços fortes com os Estados Unidos, como Caribe, México, América Central e norte da América do Sul.

No Brasil, cidades do Norte e Nordeste também podem se encaixar nesse perfil, pois oferecem apelo turístico e boas perspectivas para o modelo low-cost, mas não dá para ter certeza de nada.

Sobre a Europa, a companhia também mencionou a possibilidade de operar voos transatlânticos – mas aí o cenário é mais complexo. Para isso, a Soutwest teria que conseguir certificações específicas e fazer ajustes operacionais. Ainda assim, destinos como Portugal, Irlanda, Islândia e o Reino Unido aparecem como possibilidades futuras por meio de operações em etapas.

Em resumo, a ideia da Southwest investir em uma expansão internacional faz parte de uma estratégia maior para ampliar suas fontes de receita e diminuir a dependência das rotas dentro dos Estados Unidos.

Southwest vem para o Brasil?

Por enquanto não há como responder a essa pergunta. A solicitação da Southwest ainda está em análise e não há data prevista para a decisão do DOT. Além disso, a empresa ainda não informou quais mercados planeja atender caso receba a aprovação de expansão.

Mesmo assim, o fato da companhia estar buscando essa autorização pode ser um bom sinal de que o pós-pandemia é um bom cenário para explorar novos mercados – mesmo que com cautela.

Ainda é importante dizer que apesar dos indicativos de novidade, é recente a busca da empresa por mais lucros. Em março, a Southwest anunciou mudanças, como cobrar pelas malas despachadas e encerrar a política de assentos livres.

Em abril, assim como outras companhias aéreas, também suspendeu sua previsão financeira para 2025 devido à incerteza causada por uma guerra comercial em andamento, que tem feito os americanos reduzirem gastos com viagens.

Como a empresa depende de passageiros de lazer que buscam preços baixos, ela é mais afetada por essa desaceleração. Portanto, é sempre bom considerar essas diversas camadas que compõem o mercado da aviação quando esperamos por novidades positivas aos passageiros.

Se você gosta de acompanhar as informações do setor aéreo ou está de olho nas próximas promoções para conhecer ou revisitar os Estados Unidos, vale acompanhar os próximos passos da Southwest.

Quem sabe, em breve, teremos um voo barato saindo de Salvador direto para a Flórida? Será que tô sonhando muito?! Seguimos de olho!

* Com informações do jornal Bloomberg, do site Aviacion Online e site Aeroin.

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