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Seul: dicas e o que fazer na capital da Coreia do Sul

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09/09/2020 às 7:00

Seul: dicas e o que fazer na capital da Coreia do Sul

A Coreia do Sul é um destino fantástico e ainda pouco explorado pelos turistas. A capital Seul oferece inúmeras atrações e impressiona com a sua mistura do ultra-moderno e do tradicional, mantendo um ritmo acelerado característico das metrópoles asiáticas.

Mesmo sem a fama de seus vizinhos mais visitados, como Tóquio, Pequim ou Bangkok, vale a pena explorar Seul e descobrir uma das cidades mais apaixonantes e divertidas do mundo – muito além do Gangnam Style.

Como chegar

Não existem voos diretos do Brasil para a Coreia do Sul, e qualquer viagem até o país terá pelo menos uma escala. Promoções não costumam ser frequentes, e, apesar de já termos postado passagens para Seul a R$ 1.510, qualquer coisa abaixo de R$ 3.000 já pode ser considerado um bom preço.

Aproveitar outras promoções para a Ásia e adicionar Seul ao roteiro também é uma boa opção, já que os voos saindo das principais capitais asiáticas costumam ser baratos.

A Smiles possui parceria com a Korean Air, o que pode render resgates com bons preços em milhas, especialmente dentro da Ásia. Infelizmente a companhia não voa mais para o Brasil.

Melhor época para visitar a Coreia do Sul

A melhor época para visitar a Coreia do Sul é entre abril e maio (primavera) e setembro a outubro (outono), quando o clima está perfeito e sem tantos turistas.

A alta temporada vai de junho a agosto. Durante este período as atrações estarão lotadas e os preços bem mais altos. Se puder, evite ir em julho, pois a temperatura estará mais elevada e com maior chance de chuva.

O que fazer em Seul

Estátua do Rei Sejong, o Grande

As principais atrações de Seul ficam bem próximas ao centro e são facilmente acessíveis de metrô.

Descer na estação de Gwanghwamun é uma boa maneira de começar o dia, caminhando pela principal praça da cidade e cruzar com a estátua do Rei Sejong, inventor do alfabeto coreano e um dos monarcas da Dinastia Joseon, que dominou a nação por quase cinco séculos.

Um pouco mais a frente, prepare-se para contemplar o imponente Portão de Gwanghwamun, entrada para o Palácio Gyeongbokgung.

Cartão postal de Seul, o Palácio Gyeongbokgung é o maior, mais antigo e mais popular dos “Cinco Grandes Palácios” da cidade. Construído originalmente em 1395, foi destruído e reconstruído várias vezes. Atualmente é um ponto estratégico para fotos de milhares de visitantes, que capricham nas roupas tradicionais da época, disponíveis para aluguel por lá mesmo. O local é um grande complexo, repleto de pavilhões, jardins e vários cantinhos secretos a serem explorados.

A poucas quadras dali, o pacato Palácio Changdeokgung mais parece um parque, de tão tranquilo. Suas construções são tradicionais e é o único dos Cinco Palácios a ser considerado Patrimônio Mundial pela UNESCO.

O pequeno Palácio Changgyonggung completa a paisagem, e abre caminho para uma das atrações mais empolgantes de Seul: a troca de guardas no Palácio Deoksugong. Uma cerimônia gratuita ao ar livre, com música tradicional, tambores e gritos de guerra em meio a um cenário encantador.

Se você já estiver cansado de ver palácios e templos, é hora de explorar um pouco mais do urbanismo de Seul a partir de Cheonggyecheon. Um projeto ousado que revitalizou a paisagem da cidade, formando um área de recreação que se estende ao longo de 10,9 km.

A caminhada passa pelos principais pontos da cidade e pode levar a lugares super interessantes, como o animado Mercado Myeongdong, principal região de compras de Seul, repleta de lojas, cafés e barraquinhas espalhadas pela rua.

Palácio Namdaemun

Não muito distante dali, o Mercado Namdaemun também é uma excelente opção com shoppings e feirinhas que parecem não fechar nunca! A vida noturna de Seul oferece surpresas muito agradáveis, como a bela iluminação dos templos.

Mas é em Hongdae que a vida noturna de Seul mostra todo seu potencial. O bairro universitário é famoso pelos seus bares, restaurantes e infindáveis opções de entretenimento, que vão desde as baladas de K-Pop (música pop coreana) até as apresentações de talentosos artistas de rua.

E é claro, nenhuma visita a Seul é completa sem ir à Gangnam, eternizada pelo cantor Psy no hit Gangnam Style. Só não espere por muitas atrações, é somente um bairro nobre com shoppings de luxo. Próximo à estação de metrô é possível visitar um “monumento” dedicado à música, onde todos os turistas gravam vídeos fazendo a famosa dancinha.

Um programa alternativo e romântico é visitar Torre de Seul (N Seoul Tower) e ter uma vista privilegiada da cidade.

Lá em cima, milhares de casais apaixonados deixam seus “cadeados do amor”.

Um passeio mais sério e igualmente interessante é visitar o Museu Nacional da Coreia, imprescindível para entender melhor a história desse instigante país que saiu da miséria para o desenvolvimento pleno em poucas décadas. Entretanto, interessados nas histórias de guerra do país serão melhor servidos no Memorial de Guerra da Coreia.

Onde (e o que) comer

Quem chega a Seul sem pesquisar sobre a comida pode acabar se surpreendendo – positivamente! – com a qualidade e variedade da culinária local. A capital da Coreia é referência em buffets coma-tudo-o-que-puder, com uma vasta gama de comidas de rua e fast foods.

Não dá pra falar de comida coreana sem falar de kimchi, uma iguaria criada em tempos de escassez que conquistou a alta gastronomia internacional. Feito a base de repolho fermentado fortemente temperado com pimenta e outras especiarias, o sabor marcante do prato típico coreano pode não agradar os paladares mais sensíveis, mas é uma dessas coisinhas que a gente precisa experimentar ao menos uma vez na vida.

E para provar um legítimo kimchi, nada melhor do que ir a um tradicional buffet de comida coreana! O Jayeon Byeolgok (자연별곡/Nature Kitchen) é considerado um dos melhores restaurantes do tipo, com várias unidades espalhadas pela cidade. Por 13,900 won (+- U$12) durante o almoço e 19,900 won (+- U$17) no jantar e finais de semana, é possível deliciar-se com a especialidade da casa nas suas mais diversas modalidades: arroz frito com kimchi, macarrão com kimchi, sopa de kimchi, salada de kimchi, bolinho de kimchi…

Felizmente a cozinha coreana é mais criativa que isso. Ainda no buffet, não deixe de experimentar o popular Bibimbap, um arroz mesclado com vegetais cortados em tiras e carne, servido com um ovo frito no topo, só para dar um charme 🙂

Para fechar com chave de ouro, peça a sobremesa gelada Bingsu. Feita a base de gelo raspado e leite condensado, essa espécie de “sorvete” é tão deliciosa que custa acreditar que seja feita com ingredientes tão simples.

Se a comida coreana não lhe apeteceu, talvez valha a pena checar o Pizza Mall. É um buffet de massas e petiscos que costuma ficar nos mesmos prédios do restaurante anterior, já que pertencem ao mesmo grupo. As pizzas são caprichadas no queijo – uma paixão nacional -, assim como os fondues de camarões empanados.

Mas se o seu negócio é carne, cuidado! De churrasco os coreanos entendem e podem fazer qualquer brasileiro orgulhoso passar vergonha! Seul é repleta de restaurantes especializados em Korean BBQ com porções de carnes de frango, porco e boi, além de frutos-do-mar, prontas para serem grelhados e servidos na própria mesa. Não se preocupe com a fumaça, um tubo exaustor gigante sobre a mesa fará o trabalho sujo.

Entre as centenas de opções espalhadas pela cidade, destaca-se o Meat-ing, localizado no bairro boêmio de Hongdae. O restaurante oferece um – adivinhe – buffet de carnes, saboroso e ilimitado. Por apenas 12,500 won (+-U$11), você vai sair com peso na consciência por não ser vegetariano.

Mas uma viagem a Ásia não está completa sem comidas verdadeiramente exóticas, não é mesmo? Fique atento ao sinais de “Live Octopus” anunciados nas fachadas dos restaurantes, com simpáticos desenhos de polvos sorridentes. Sim, é isso mesmo. Um convite para você ir comer polvinhos… vivos.

Uma opção menos intensa pode ser experimentar os bichos-de-seda à venda em qualquer barraquinha de rua, até em bancas de jornal, como snack. Sim, são os mesmos que todo mundo têm nojinho de comer na Tailândia, mas na Coreia parecem mais seguros por serem bichos-de-seda de primeiro mundo…

Em último caso, até a comida do Mc Donald’s é boa – experimente o hambúrguer de bulgogi. A rede local Lotteria não faz feio e oferece excelentes sanduíches caprichados no queijo que valem a pena serem experimentados – tente não se viciar.

Onde ficar

Seul é uma metrópole tão gigantesca que cada distrito funciona como um microcosmo. Hospedar-se em uma área em detrimento de outra poderá fazer com que você tenha experiências completamente opostas, como se estivesse em cidades distintas!

Dependendo da duração de sua estadia, é recomendável se hospedar pelo menos em duas localidades diferentes, para sentir melhor a cidade sob outros pontos de vista.

Myeongdong

O coração de Seul, um dos lugares mais populares (e lotados) da cidade. Próximo às principais atrações, com centenas de shoppings e mercados de rua por perto. É um paraíso para quem gosta de ter coisas para ver e fazer, mesmo que seja às 3 da manhã.

Gangnam

É uma das regiões mais nobres da cidade, repleta de shoppings de grifes, com hotéis e resorts de luxo. Perfeito para quem busca por glamour e sofisticação. Mas se você estiver interessado somente na dancinha, passe. Vá apenas para tirar foto.

Sinchon / Hongdae

Dois dos distritos que formam o “Quarteirão Universitário”, com as mais prestigiosas universidades do país na vizinhança. Como em qualquer área de estudantes, espere por uma vida noturna agitada e excelentes preços. Sinchon tende a ser um pouco mais tranquila, enquanto em Hongdae a animação não tem fim – para a alegria dos fãs de K-Pop.

Namdaemun / Dongdaemun

Paraíso das compras, os principais shoppings da cidade estão na região – e não fecham antes da meia-noite! Excelente para quem quer ter opções a preços mais razoáveis do que Gangnam, sem tanto agito quanto Hongdae.

Itaewon

Uma das regiões preferidas dos estrangeiros que moram em Seul, com várias opções de restaurantes da culinária mundial e grande variedade de bares em meio a um ambiente super organizado.

É possível visitar a Coreia do Norte?

A Coreia do Norte nem de longe é o território inacessível que aparenta ser pelos noticiários. Pelo contrário, o país está cada vez mais aberto ao turismo e atualmente é possível visitá-lo por meio de agências especializadas com tours estritamente guiados. No entanto, só é permitido visitar legalmente a Coreia do Norte saindo da China ou Rússia.

Cruzar a fronteira pela Coreia do Sul não é uma hipótese a se cogitar, por uma boa razão: Essa é a Zona Desmilitarizada (DMZ), a fronteira mais fortificada do mundo. E é justamente aí que a diversão começa…

Enquanto a travessia de ambos os lados é completamente proibida, a tensão do local atrai visitantes que querem ver de perto a curiosa movimentação diária. Os chamados DMZ Tours podem ser reservados pela internet ou através do seu próprio hotel. Os passeios saem de Seul, a 1h30 de distância, e custam a partir de U$50 por pessoa.

Dentro da DMZ há uma pequena sala de conferência na chamada Área de Segurança Conjunta (JSA), onde foi assinado o Acordo de Armistício em 1953. Somente dentro desta sala, é possível transitar livremente pelas duas Coreias, inclusive sendo permitido tirar fotos com os soldados de ambos os lados.

Apesar do momento delicado (e algum dia não foi?), visitar a fronteira norte-coreana é um programa super interessante e vale muito a pena. Apenas mantenha o bom senso.

Mais dicas

1. Seul, a exemplo da maior parte das capitais asiáticas, é uma cidade segura e muito tranquila de ser explorada durante a noite. Ande sem medo. Algumas atrações ficam ainda mais bonitas com a iluminação noturna. Há muitas lojas, mercados e restaurantes 24h. Você nunca ficará desamparado, seja a que horas for.

2. Nem todo mundo fala inglês, e quem fala pode ser muito tímido para ajudar. Evite ficar perdido e compre um chip local em qualquer loja de conveniência ou mantenha-se conectado com a abrangente cobertura wi-fi nas ruas.

3. O metrô é super eficiente e chega a praticamente qualquer canto da cidade. Use e abuse.


E você, já foi ou tem planos de visitar Seul em breve? Deixe suas dicas, comentários, compartilhe seu roteiro e fique ligado no aplicativo do Melhores Destinos – promoções para a Coreia do Sul podem surgir a qualquer momento!

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